Ou seja que temos que a cacique, que enquanto autarca, teve a queixosa oito meses à espera para a receber, que sustentou que não tinha meios para terminar com as ilegalidades e atentados ao ambiente, tolerou a existência de 2 lagoas cheias de merda porcina e como ela, os amigos da maioria..
E agora tem de esclarecer isto, à deputada Fabíola Cardoso.....
A Relação de Coimbra decidiu favoravelmente o recurso da Centroliva, acusada pelo MP de sucessivas descargas poluidoras em linhas de água, afluentes do Tejo.
A cacique diz no Parlamento que contruir Etares para tratar os dejectos das suiniculturas não é prioritário. Já sabíamos, a tipa foi conivente com suiniculturas que espalham descargas nos terrenos alheios, inquinando terras e culturas e ameaçando a saúde pública.
Ontem, no ''Expresso'', Miguel Sousa Tavares arrasava a política agrícola da ex-cacique de Casais de Revelhos. Com a devida vénia ao autor, reproduzem-se uns excertos:
''MARIA DO CÉU ANTUNES
Não sabe quem é, pois não, leitor? É a ministra da Agricultura, mas não admira que não saiba, pois ela própria parece não saber que o é. Ou seja: na minha nula experiência destas coisas, presumo todavia que, quando alguém chega a ministro de uma qualquer pasta, pelo menos sabe ao que vem, tem ideias sobre o assunto e políticas a implementar. No caso da agricultura e no caso português, o principal de qualquer política à partida está limitado por um recurso essencial e que, entre nós, é escasso e que todos sabem que cada vez irá ser mais escasso em dois terços do território: a água. Qualquer ministro da Agricultura responsável estaria em pânico com o que se está a passar no Alentejo com as culturas superintensivas de olival e amendoal à conta da água do Alqueva e com as estufas do Sudoeste à conta da exaurida barragem de Santa Clara ou com a recente moda devastadora do abacate no Algarve: tudo culturas predadoras de água instaladas nas regiões do país mais carentes dela. Mas a ministra não se incomoda. Assim como não se incomoda a tentar explicar se tem alguma política agrícola que não o deixar fazer, deixar andar, e também, olhando para os lençóis intermináveis de água que agora caem do céu, não vê necessidade alguma de se incomodar com a falta de água no horizonte. De facto, se 2020 já foi um ano de abundante chuva, permitindo que o Algarve não ficasse seco nas torneiras no Verão e que o ministro Cabrita fizesse reeleger o Presidente Marcelo, este está a ser o ano mais chuvoso desde há muitos. Para a ministra, por exemplo, não interessa que ande tudo à maluca a plantar um fruto exótico como o abacate no Algarve, em grandes plantações intensivas que secam os poços e os furos dos agricultores locais — interessa é que “a evolução tecnológica na gestão da água permite reduzir os consumos”, pelo que tudo é bem-vindo. E, além disso, tudo contribui para as exportações, não interessando saber também se, nos olivais do Alqueva ou nas estufas do Mira, todos os trabalhadores são estrangeiros e a maior parte das empresas também, tirando partido de infra-estruturas pagas pelos contribuintes portugueses, de água subsidiada pelos contribuintes portugueses e de subsídios ao investimento com dinheiro europeu do qual parte é nossa. Mas seria de facto curioso fazer as contas e perceber quanto do saldo final dessas exportações representam lucros que ficam cá, impostos e contribuições sociais que se pagam aqui. Para que desta agricultura industrial não fique apenas o rasto de uma situação social que nos envergonha e um desastre ambiental e paisagístico como aquele que cada vez mais vai crescendo no Alentejo.
Esta agricultura e este desprezo pelo ambiente vai matar tudo à volta por falta de água. Já não bastavam os eucaliptos e os golfes, os olivais e os amendoais, agora chegaram também os abacates. Santos Deus, não podíamos viver sem abacates? (....)''
''Infelizmente, o município não tem estado à altura das responsabilidades. Dos 13 concelhos do Médio Tejo somos, segundo os dados mais recentes (2018) do INE – Instituto Nacional de Estatística, o terceiro pior na afetação de recursos financeiros à proteção da biodiversidade e paisagem, por habitante (22€ em Abrantes, 31€ no conjunto do Médio Tejo). E, se forem consideradas todas as despesas em matéria de ambiente, somos o município que menos gasta em percentagem do total da despesa municipal (3,2%, contra 8,4% no Médio Tejo).
Mas a realidade do que se passa em matéria ambiental no nosso concelho não fica por aqui, ocultando-se dos cidadãos, por exemplo, que o município ocupa na sub-região o 4º lugar em perda de água nos sistemas de abastecimento (cerca de 12% do total do Médio Tejo) e é um dos piores, reconhecemo-lo com mágoa, na recolha seletiva (11º, em 13 municípios) e no depósito em aterro (10º) de resíduos urbanos.''
( Do Comunicado da Alternativa.com sobre Ambiente)
E o nosso comentário sarcástico sobre esta perfomance, somos o concelho onde o Vereador do Ambiente ficou mais rico e depois saltou para a concessionária que o PS privatizou.
As perfomances são más, mas Júlio Bento encheu os bolsos
Há demasiados ''acidentes'' na Caima. Agora foi um armazém de eucalipto. Há anos morreram uns operários que limpavam a chaminé. Conforme aqui foi publicado e ilustrado por fotos do José Luz, houve outra explosão, cuja investigação vegeta e apodrece em algum organismo da tutela. Há demasiada complacência dos políticos de Constância e da administração central com esta empresa.
E demasiados ''acidentes''. Foto de Tina Joffre, do fogo actual,com a devida vénia, roubada ao site ''Amigos de Constância''.
Quanto ao PS/CDU de Constância podem formar o grupelho folclórico ''Amigos da Caima'' e montar um rancho onde bailem o vira, ao som e ritmo das explosões quase anuais.
A poluidora, ligada à família do Catarino das oliveiras milenares, desistiu da celerada queixa contra o ambentalista torrejano Triguinho.
À porta do tribunal havia vultos do combate pelo Ambiente em solidariedade com a vítima da perseguição. O PS de Torres Novas estava ausente, certamente em solidariedade com a Fabrióleo.
Como dizia, arguto, Salazar, em política o que parece é.
Diz o Jornal Torrejano: '' (...)
E''stiveram em Lisboa algumas dezenas de pessoas, sobretudo do Carreiro da Areia, para além de Paulo Constantino (dirigente da proTejo), Helena Pinto e Arnaldo Santos (todos testemunhas de PedroTriguinho).
Da vereação socialista da Câmara de Torres Novas, cujos membros são omnipresentes em tudo o que é festarolas e jantares, sopas e jogos desportivos, procissões, velórios e funerais, não houve ninguém que se disponibilizasse para se deslocar a Lisboa de BMW com ar condicionado, demonstrando assim um pouco de solidariedade a um munícipe que tem dado o exemplo de resiliência na luta ambientalista. (...)''
Uma das principais empresas abrantinas, sita em Alferrarede, está com um processo,movido pelo MP , em recurso no Tribunal de Abrantes.
77/19.5T8ABT Juízo Local Criminal de Abrantes Recurso (Contraordenação)
Recorrido Ministério Público Recorrente Trm Tratamento e Revestimento de Metais Lda Interveniente Acidental Igamaot - Inspeção-Geral da Agricultura, do Ambiente Ordenamento do Território Interveniente Acidental Agência Portuguesa do Ambiente Interveniente Acidental Centerm - Centro Técnológico Para A Indústria Térmica, Energia e Ambiente
Julgamento ou Audiência final
É interveniente o IGAMAOT
Nas Assembleias Municipais o então deputado Armindo Silveira denunciou vertidos desta empresa para a rede de saneamento.
''(...)
Abatimento na Zona Industrial Norte
No abatimento da conduta de águas pluviais, na Zona Industrial Norte de Abrantes, a Abrantáqua SA, em resposta a perguntas do BE, informou que a rede predial das instalações da TRM, Lda/S.M.A. Lda. também foi afectada. Pensamos que não restam quaisquer dúvidas quem são os autores deste crime ambiental. Mais uma vez, o executivo da CMA, escondeu das populações a origem e as possíveis consequências, pois em 2012 nada obstou ao Estudo de Impacto Ambiental do referido grupo de empresas, para viabilizar o aumento das linhas de zincagem, onde os poluentes prioritários usados estão lá bem explícitos, a contaminação nos lençois freáticos é reconhecida e a corrosão da rede pluvial, era uma das condicionantes para que o projecto fosse viabilizado. (...) ''
Assembleia Municipal de Abrantes de 29/4/15, publicado no colega Coluna Vertical