No seu blogue a Drª Ana Paredes Cardoso fuzila a política de património desta autarquia e manda-nos uma bicada, a que respondemos com o melhor gosto.
Transcrevo o que é uma opinião justa:
(...) Transcorridos pouco mais de 40 anos o estado da arte é bem diferente.
Porque razão não se consegue salvaguardar um centro histórico de tão pequenas dimensões ? O que é que falha sistematicamente?
Bem sei que a salvaguarda da aquitetura civil é uma missão complexa e exigente. Trabalhei na Divisão de Salvaguarda do extinto IPPAR - Instituto Português do Património Arquitetónico.
Ainda assim, lamento. Lamento, que o esforço e a energia tenham ficado nas redes sociais, nas associações de defesa do património e tantas outras ações humanas inócuas.
(...)''
Faz uma crítica a algumas bocas que lhe lançámos aqui, mas não faz auto-crítica a erros garrafais cometidos no seu livro. (....) ''O livro Centro Histórico de Abrantes, património edificado, publicado pelo município em 2009, é um livro-conceito, - um ensaio às formas, urbana e arquitetónicas - da minha responsabilidade, mas que resultou do empenho de uma excelente equipa de trabalho. (...)''
Dizia a Senhora Doutora que a Biblioteca António Botto era obra de António Castel-Branco. Acontece que era de Duarte Castel-Branco. Nem ela, nem a equipa de trabalho deram por isso. Mas a culpa era certamente nossa.
Sobre o assunto
Drª Ana Paredes Cardoso diz que Raul Lino construiu Assembleia Municipal
Sacristão do Graça tratou mal Dr.ª Ana Paredes Cardoso
Quem fez a Biblioteca António Botto?
Quem fez a Biblioteca António Botto (2)
Dia do Senhor: Santa Águeda, a siciliana
Não vou falar do contrato da Drª Paredes Cardoso, como fala em nobres mãos, aqui vai um nobre candidato
mn
créditos: facebook do candidato laranja
''Relativamente à administração territorial, Abrantes foi entregue ao domínio senhorial em 1476, com a nomeação de D.Lopo de Almeida como primeiro Conde da Vila. Este novo poder intermédio, concedido à única família nobre existente em Abrantes, foi aumentando durante toda a Idade Moderna'' (...)
Ana Paredes Cardoso, p. 14 do livro ''património edificado Centro Histórico de Abrantes''
O despautério continua.
O domínio senhorial já existia pelo menos 200 anos antes.
A Hermínia Vilar situou esse momento entre 1281-1287 com a doação do senhorio a Isabel de Aragão. D.Fernando atribuiu o senhorio a Leonor Teles, barregã do monarca e depois Rainha.
E parece-me que há uma doação a outra rainha antes.
Mas por razões de economia do post vou cingir-me ao período posterior a D.Dinis.
A doação a Santa Isabel foi efectiva?
Foi. Os notários locais, os tabeliães, intitulavam-se ''da Rainha'', diz Hermínia Vilar .
O primeiro Almeida a ter direitos senhoriais na vila não foi Lopo, mas o seu antepassado Fernão Álvares de Almeida em 1400 (Vilar. p.84).
O poder dos Almeidas não foi aumentando abruptamente ''durante toda a Idade Moderna'' , D.Manuel diminui-o drasticamente ao atribuir o senhorio da vila ao seu filho o Infante D.Fernando, Duque da Guarda, que viveu na vila e foi enterrado em São Domingos.
D.Manuel também não renovou o título de Conde de Abrantes, que só voltou a ser atribuído depois de 1640.
Devo parar as críticas a este espantoso parágrafo ?
Não.
A Senhora Ana Paredes Cardoso sustenta que os Almeidas eram a ''única família nobre existente em Abrantes''.
Como é que ela sabe?
Encontrou um nobiliário abrantino inédito de 1476?
Um nobiliário que escapou a Diogo Oleiro, Eduardo Campos e à Hermínia Vilar?
E a Alexandre Herculano que também esteve aqui rebuscando papéis velhos?
E a Anselmo Braancamp Freire, o dos Brasões da Sala de Sintra?
E ainda ao Marquês de Abrantes, depois de Braamcamp, o historiador que mais sabia de nobres?
Em 1396 sabemos que Fernão Martins Coutinho tinha casa no Castelo e herdades no termo. A lista do seu pecúlio está na Torre do Tombo.(Vilar, p.36)
Não era nobre o Coutinho?
A nobreza também se divide em categorias e dedicava-se às armas, com as chatices que isso traz.
Ora bolas, não serei eu que retirarei foro de nobreza ao Diogo Delgado, escudeiro, criado de D.João I, que pela Cristandade jazia cativo em terras de mouros.
Nem Afonso V lhe retirava esse foro.
Quem é a Paredes Cardoso para dizer que Diogo Delgado não era nobre?
Saberia ela mais que Afonso V?
A cacique abrantina recebeu um grupo de agentes da ditadura comunista chinesa, representantes dum miserável regime onde a violação dos direitos humanos é quotidiana, as cadeias estão cheias de opositores políticos, a Igreja Católica está proibida e o genocídio é a prática no Tibete, ocupado pela canalha de Pequim.
Ofereceu ao lacaio da ditadura um livro da Ana Paredes Cardoso, recheado de erros históricos como aqui se demonstrou.
O líder político mais respeitado do Mundo é o Nobel da Paz, Sua Santidade, o Dalai Lama
Chefe de Estado do Tibete.
Receber representantes duma ditadura genocida envergonha democratas.
Viva o Tibete Livre!
ma
foto da cacique: CMA
Foi em 2008. Mas há outra história melhor doutro investigador. Talvez a conte.
Damos a palavra à ilustre publicista:
Pela data era sacristão ou guarda-igreja ou guarda-cónego, certo sargento reformado, que comandara o posto da GNR de São Facundo, onde certo dia o povo fez justiça.
O homem era um bruto, mas já morreu. Pior que à publicista Ana, tratou a outro que lá ia buscar santos a mando da edilidade.
E como é que tratou ao que lá foi buscar o órgão?
mn
Página 65 do livro da ''insigne mestra'' Drª Ana Paredes Cardoso,livro '' património edificado Centro Histórico de Abrantes'', onde o brilhantismo e a inovação voltam ao ataque.
Diz a Autora, a quem digo ''chapeau'', que a Assembleia de Abrantes era o mais importante espaço ''cultural'' da época.
Como é que a menina sabe?
Vivia na época?
Ou falou com alguém que viveu nessa época?
Ainda há felizmente testemunhas vivas, com uma memória menos desgraçada que o Manuel Dias.
Leu nalgum livro ou jornal?
Qual?
Porque não cita nenhum.
Na época estava aberto o Teatro Taborda, no Convento da Esperança, e aí fazia-se mais cultura que na Assembleia, onde se praticavam bailes e jogatana, além de se conspirar para combater o poder.
Estou a imaginar Manuel Fernandes jogando ao bridge com o Major Marques Godinho e a dizer-lhe : que vamos fazer para lixar o teu colega do Castelo?
O Rosado?
Pois.
Deixo a conversa imaginária entre os dois, porque há um amigo meu que tem o processo de expulsão do Rosado da Assembleia e o quer publicar.
Se eu me dediquei ao ''imaginário'' por momentos, a Drª Paredes Cardoso afirma peremptória : ''A Assembleia Municipal foi pensada em função da sua função topográfica''.
ò minha Senhora, as Assembleias Municipais só foram criadas pela legislação autárquica posterior ao 25 de Abril!!!!!
Em 1927, não existiam Assembleias Municipais.
Portanto Raul Lino não pensou fazer nenhuma Assembleia Municipal.
Diz ainda a ''insigne Mestra'' que as casas do Raul Lino no centro histórico se encontram devidamente referenciadas.
As quais?
Porque uma das mais importantes, a Casa do Dr.Apolinário Oleiro, na Rua de São Pedro, hoje residência do grande abrantino Manuel Bougard e da minha querida Elisa, não tem lá placa nenhuma.
E como essa, outras.
O que tem um é um silhar de azulejos que o Dr.Apolinário Oleiro lá pôs, assinalando que nesse local foi a Igreja de São Pedro.
Não sei se o folhetim é para continuar, depende da nossa pachorra para ler o livro e da disposição dos editores e da ''insigne'' Mestra de apresentarem desculpas públicas, por exemplo no boletim Passos do Concelho, na primeira página, ao Prof.Duarte Castel-Branco.
ma
Foto Arq. Doutor António Castel-Branco.
Pedem-nos a publicação deste documento com maior resolução, aqui vai
Um admirador da Drª Paredes Cardoso mandou-umas bocas afirmando que a insigne Mestra nunca poderia ter escrito que a Biblioteca António Botto era da autoria do Doutor Arq. António Castelo-Branco, docente na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, residente na nossa cidade e nosso querido amigo.
Para calar o colectivo de fans da ''insigne Mestra'' transcreve-se o excerto ,a páginas 61 do livro '' património edificado Centro Histórico de Abrantes'' onde a falsidade foi bolsada.
O livro foi editado pela Câmara Municipal de Abrantes em 2009.
A responsabilidade cível é da Autora e eventualmente da CMA.
Quanto à responsabilidade penal, a existir, seria da Autora.
As afirmações ignaras ofendem os direitos de Autor do Prof. Duarte Castel-Branco e ofendem o António.
E ofendem a Abrantes Culta, que não tem de aturar autoras incultas.
A drª Ana Paredes Cardoso e os editores podem, para já, fazer uma coisa, retirar a publicação do mercado.
a redacção
Ps-Isto era para ficar por aqui, mas não ficará. Com teimosos a conversa é outra.
Um admirador da Drª Paredes Cardoso mandou-umas bocas afirmando que a insigne Mestra nunca poderia ter escrito que a Biblioteca António Botto era da autoria do Doutor Arq. António Castelo-Branco, docente na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, residente na nossa cidade e nosso querido amigo.
Para calar o colectivo de fans da ''insigne Mestra'' transcreve-se o excerto ,a páginas 61 do livro '' património edificado Centro Histórico de Abrantes'' onde a falsidade foi bolsada.
O livro foi editado pela Câmara Municipal de Abrantes em 2009.
A responsabilidade cível é da Autora e eventualmente da CMA.
Quanto à responsabilidade penal, a existir, seria da Autora.
As afirmações ignaras ofendem os direitos de Autor do Prof. Duarte Castel-Branco e ofendem o António.
E ofendem a Abrantes Culta, que não tem de aturar autoras incultas.
A drª Ana Paredes Cardoso e os editores podem, para já, fazer uma coisa, retirar a publicação do mercado.
a redacção
O(/a) Senhor(a) não tem mais nada que fazer?
Deve vir chateado(/a) do trabalho e tem um computador e não tem a noção de que o direito à opinião existe, mas tem que ser denunciado como tal. Agora o que o senhor(a) faz é denunciar coisas e causas como um facto quando eles (por vezes) não existem... é que nem a fonte dessa (suposta) notícia coloca.
:(
Sim sei que o povo está farto que lhe vão ao bolso, que esteja farto de ser roubado... e q tem vontade de dizer mal de tudo e todos...
Mas dê-se ao respeito para ser respeitado(/a).
Por Abrantes e pelo melhor de Abrantes!
Chega de dizer mal, seja construtivo(/a)
Ex. Sr. Ramos,
Agradeço o seu comentário, que reproduzimos na íntegra.
A nossa obrigação é neste caso concreto publicar um comentário, desde que ele seja escrito com decência.
Respeitamos o direito à opinião livre, o seu está decentemente escrito e por isso está publicado e com direito a resposta.
Sobre os nossos estados de ânimo à saída ou entrada do trabalho, não lhe compete a si fazer juízos de valor. Não lhe damos autoridade para isso.
Como não damos à Presidenta da CMA ou a outras autoridades civis, militares ou religiosas.
Comenta um post concreto sobre um facto concreto e daí retira ilações gerais.
Sobre o facto concreto denunciado, isto é que desde a data referida, a senhora referida (Drº Ana Paredes Cardoso) foi contratada através de 2 ajustes directos, aqui publicados com link à base de dados oficial, nem uma palavra.
Sobre a 1ª data onde a tarefa específica para que foi contratada (em 2010) com um prazo dado para sua execução, nada comenta.
Detalhe do Contrato |
DATA DE PUBLICAÇÃO NO BASE | 15-04-2010 |
---|---|
TIPO(S) DE CONTRATO | Aquisição de serviços |
TIPO DE PROCEDIMENTO | Ajuste directo |
DESCRIÇÃO | Aquisição de serviços de elaboração de conteudos relativos à Produção de guias de visita das aldeias de Abrantes Norte |
FUNDAMENTAÇÃO | Artigo 20.º, n.º 1, alínea a) do Código dos Contratos Públicos |
FUNDAMENTAÇÃO DA NECESSIDADE DE RECURSO AO AJUSTE DIRETO (SE APLICÁVEL) | Não Preenchido |
ENTIDADE ADJUDICANTE - NOME, NIF | MUNICÍPIO DE ABRANTES (502661038) |
ENTIDADE ADJUDICATÁRIA - NOME, NIF | ANA CRISTINA PAREDES CARDOSO (207598070) |
OBJETO DO CONTRATO | Aquisição de serviços de elaboração de conteudos relativos à Produção de guias de visita das aldeias de Abrantes Norte |
CPV | 71356000-8, Serviços técnicos |
DATA DE CELEBRAÇÃO DO CONTRATO | 15-04-2010 |
PREÇO CONTRATUAL | 24.900,00 € |
PRAZO DE EXECUÇÃO | 300 dias (9 meses e 26 dias) |
LOCAL DE EXECUÇÃO - PAÍS, DISTRITO, CONCELHO | Portugal, Santarém, Abrantes |
CONCORRENTES | - |
ANÚNCIO | - |
INCREMENTOS SUPERIORES A 15% | - |
DOCUMENTOS | - |
OBSERVAÇÕES | - |
http://www.base.gov.pt/base2/html/pesquisas/contratos.shtml?adjudicanteid=855#142327
A Ana Paredes Cardoso tinha 360 dias para fazer um Guia e recebeu 24.900 € para o fazer.
Aparentemente não o fez.
O prémio foi outro ajuste directo para fazer novo Guia agora de Abrantes Sul.
Até hoje ninguém o conhece.
É esta forma de gerir o serviço público que nos levou onde estamos. É graças a isto que o Senhor Ramos e nós pagamos os impostos confiscatórios com que nos assaltam.
Quer que eu diga bem destas situações, mas não posso, é imoral dizer bem delas.
É anti-patriótico elogiá-las.
Mas dizemos bem de quem merece , de quem morre por Abrantes, como a pobre Paulina Pereira, paga por um salário de miséria (andará pelos 500€ ) como se nota.
Dizemos bem de quem trabalha por Abrantes, como é caso de Santana-Maia, não dizemos é bem de quem é incapaz de apurar as responsabilidades da RPP Solar, caso da Maria do Céu Albuquerque.
Esquecia-me de que me acusa duma coisa grave, de que não estava lá a fonte. Estava o link . Está lá outra vez agora mais pormenorizado.
Agora a Drª. Cardoso ou a CMA me provem que o guia foi feito dentro do prazo estipulado.
Compete-lhes a eles, agora, o ónus da prova.
Eu já provei o que disse.
Agora vou ser duro.
A Paulina ganhava uns 500 € por mês. (a última fonte publicada a de 2009 refere 450, e os salários dos funcionários desceram, mas vou arredondar para os 500 €).
Desculpe-nos o Sr. Ramos, mas fazemos o que devemos.
Os nossos cumprimentos
M. de Noronha
PS-Não era a minha intenção trazer a Paulina à baila. Mas havia que fazer-lhe justiça. Já basta nesta terra haver filhos e enteados!!!!
A Tagus, Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior, publicou na Barca a 12-1-2012 o quadro final de publicação -Aviso 1/2010 GAL TAGUS
que divulgou os resultados do
Trata-se de mais de um desses inúteis programas da UE através do FEDER para modernizar o interior português e que só servem para nos endividar mais
No relatório aqui disponível há coisas curiosas, e não temos tempo para escalpelizar todas....
A Tagus tem os seguintes corpos gerentes onde alegremente há autarquias de todas as cores e representantes das forças vivas do sistema.
Direcção
Direcção
úlima alteração 26.NOV.10
Assembleia-geral
Conselho Fiscal
| Aquisição de serviços de elaboração de conteúdos relativos à Produção de guias de visita das aldeias de Abrantes Norte | € 24.900,00 | 15-04-2010 |
| Aquisição de Serviços de Elaboração de Conteudos Relativos à Produção de Guias de Visita das Aldeias de Abrantes Sul | € 24.900,00 | 17-02-2011 |
diz a excelentíssima paredes cardoso, rapariga que caiu no goto do isildismo rústico no seu blogue
digo eu, à excelentíssima paredes cardoso (tão amiga dos ajustes directos, tão regiamente paga, como veremos) que se deixe de tretas e de ser hipócrita......
isto ......é a merda de paisagem urbana que querem para Abrantes aqueles que lhe pagam
montagem do nosso amigo António Castel-Branco com collage da cara do descarado e medíocre arrivista Baptista Pereira do Sr.Dr.Marcello de Noronha
quer a menina Paredes Cardoso filosofar????
como faz aqui ????
ou quer contar o money que recebe por 3 ajustes directos?
uns meros 56.300 € pagos à contribuinte 207598070 ????
do quais quase 50.000 € ou seja a coisa mínima de uns 10.000 contos.......só em 2011, que iremos ver com mais atenção um dia destes,
espero que o tenha declarado ou o venha a declarar em sede de IRS porque jurei ir ver se o fez à repartição de finanças!!!!!
e quanto à sua filosofia, que não a monetária, a sua falta preocupação pelo impacto assassino do cubo do alentejano Carrilho de Abrantes, explica-se,
minha querida,
honey,
foto cma
porque não se deve morder a mão de quem nos dá de comer......
informações sobre o nif da menina paredes cardoso e sobre os ajustes directos dados por um amável funcionário municipal que pediu o anonimato
adérito abrantes
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)