Tartan – As Velas da Liberdade de Nuno e Pedro Bobela da Mota Silveira Ramos é o emocionante relato da fuga duns jovens portugueses duma Angola, imersa na Guerra Civil, graças à descolonização exemplar do traidor Rosa Coutinho. Nas veias dos autores corre velho sangue abrantino
Porto Editora, 2019
José Eduardo Agualusa recomenda o book. Está tudo dito.
O livro do dirigente histórico do MPLA publica vários documentos secretos do Exército Português, sobre a situação em Angola, em 1961, da autoria do coronel Manuel Godinho, chefe do Estado Maior luso naquela província ultramarina.
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Em 15 de Março de 1961, a UPA desencadeou uma onda de massacres no Norte de Angola, apanhando o Estado português desprevenido.
Começara a Guerra de Angola.
A 9 de Março, o abrantino, coronel Manuel Pimenta de Almeida Beja Camões Godinho (filho do General Godinho), avisa num despacho ''"Os nativos continuam interessados na compra de enxofre para o fabrico de bombas, que têm a forma duma bola de futebol pequena e que só rebentam depois de lhes pegarem fogo", ''.
Compõe o ofício com base em informações da polícia secreta e pede ao Comando Naval mais informações que possam confirmar a investigação da PIDE.
O documento foi desclassificado há cerca de um ano pela Marinha e foi publicado pela Lusa. Ler aqui.
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O médico militar, dr. António Lobo Antunes, relata a ''perfomance'', dum batalhão saído de Abrantes, na Guerra de Angola
A prosa é de tal qualidade que dispensa adjectivos.
A seguir, fazem prisioneiros, um pide porta-se vergonhosamente com uma prisioneira africana, grávida.
O Major Ernesto Melo Antunes, saca da pistola, e aponta-a à cabeça do polícia.
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Através duma amiga, a neta de Alfredo Bobela da Motta, faz-nos uma amável correcção a este post.
Alfredo Bobela que se sentia agolano, viu-lhe ser concedida a nacionalidade da RPA, pelo seu amigo Agostinho Neto, a título póstumo.
Bobela, amigo pessoal de Neto, tinha intervido muitas vezes junto do líder do MPLA, para por cobro a acções de abuso do poder que se verificavam em Angola.
Sentia-se angolano e Neto, seu amigo, a título póstumo fê-lo cidadão do novo país africano.
Os nossos agradecimentos por esta contribuição para a biografia do literato abrantino.
ma
O Adalberto é o Presidente da Unita, tem origem cabo-verdiana e tinha até há pouco passaporte luso.
Ou seja não reúne as características rácicas objectivamente necessárias para ser um preto angolano ''de matriz bantu''.
Esta é a posição oficial do MPLA
Esqueceram-se de acrescentar que foi seminarista.
ma
ver artigo no Público sobre a deriva racista do partido dos maribondos
gamado ao site angolano XAA
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