Em Outubro de 1965 chegou a Portugal a urna com os restos de António Botto. Foi levada para o Alto de S.João, acompanhada por um nutrido grupo de escritores e admiradores do Poeta.
Quantos abrantinos lá estavam?
Só um!
Henrique Martins de Carvalho, ex-Ministro de Salazar e homem de cultura superior.
Podiam-se fazer vários comentários sarcásticos, mas há mais que fazer.
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ver artigo de Joana Morais Varela e Luís Amaro na Colóquio
Uma furibunda crítica a polémicas declarações de António Botto e a defesa entusiasta de Júlio Dantas e de Portugal contra a iconoclastia do poeta.
ma
''Correspondência de António Botto
Se procurarem na net vão descobrir que António Botto era muito admirado por Unamuno. É mentira.
O bilbaíno nunca compreendeu a vanguarda portuguesa, nem sequer respondeu às cartas que lhe mandou Fernando Pessoa, oferecendo-lhe os números de Orpheu.
Unamuno preferia Junqueiro e sobretudo Eugénio de Castro.
Os elogios atribuídos a Unamuno foram falsificados pelo abrantino, que meteu numa edição das ''Canções'', citações elogiosas a seu favor, de Garcia Lorca, Don Miguel, António Machado, Kipling, etc.
Todas falsificadas.
Em compensação a revista Gaceta Literaria, a mais importante publicação literária espanhola, da época de Botto, dirigida por 2 homens que terminariam ferrenhos nacionalistas, Pedro Sainz Rodriguez (1) e Ernesto Gimenez Caballero, o primeiro, Ministro da Educação de Franco, no início da Guerra Civil e o segundo, propagandista e diplomata fascizante deram cobertura a António Botto, sem se preocuparem com as posturas homófilas do grande poeta.
mn
Ver a história em A ENCENAÇÃO DO EROTISMO: -A Teatralidade na Poesia de António Botto, Ricardo Marques Martins, Maria Lúcia Outeiro Fernandes
(1) Pedro Sainz Rodríguez terminou exilado em Portugal, onde viveu durante décadas, dirigindo a resistência monárquica, ao serviço do Conde de Barcelona
Revista de Turismo, 1920
Uma campanha sórdida da Nova Aliança (2012)
Não tenho palavras para qualificar essa publicação nojenta editada então no N.A. Já a tinha lido e comentado com várias pessoas. Agora que o vosso blog a repescou duma página de um excelente cronista o Manuel Paula Maça só posso declarar: as pessoas de bem nunca publicariam aquele texto. Nem uma correcção, um pedido de desculpas? Pois. Cada vez tenho mais orgulho de não ter certos amigos. Só espíritos medíocres poderiam conspurcar um jornal católico com esse texto merdoso.
José Luz
Caro Zé,
Não houve desculpas, nem pedido de correcção. Essa gente não tem emenda. Consideramos que um texto deste teor é uma vergonha, seja num jornal católico, seja laico. Prova incultura, insensibilidade e é um retrato de quem o deixou publicar. Se bem me lembro o Cardeal Cereijeira fez o prefácio a um livro do Botto. ''Fátima, Poema do Mundo'',era o título. O Cardeal era um homem cultíssimo e bom apreciador das nossas letras. Cumprimentos. MA
Quando o pasquim entrava na homofobia mais sórdida contra António Botto
Hoje faz anos que fuzilaram Federico Garcia Lorca em 18 de Agosto de 1936.
foto José Caballero na publicação oficial da Igreja de Espanha ''Alfa e Ómega.'
mn
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