"La bonne religieuse est celle qui apporte dans le cloître quelque grande faute à expier."
(Denis Diderot / 1713-1784 / La religieuse)
Esta é a informação que consta no site da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, sobre o Arguido Presbítero Joaquim Milheiro Valente, envolvido no escabroso caso das noviças mal-tratadas no reduto do fundamentalismo apocalíptico, domiciliado na Rua do Convento, 437, em Requião, Vila Nova de Famalicão, terra onde Duarte Castel-Branco riscou a sede da Fundação Cupertino de Miranda e onde morreu o Visconde de Correia Botelho, cuja camiliana pena teria aqui matéria para prodigiosa novela .
Foto de Camilo, devida vénia ao D.Notícias
O génio de Seide traduziu a ''Freira no Subterrâneo'', e uns cem anos depois, uma religiosa aparecia morta num poço conventual em Vila Nova, à beira de Seide.
Era o convento do padre diocesano de Portalegre, Joaquim Milheiro Valente, que apesar de ter tido uma freira, decretada suicida, a flutuar num poço, em 2004, e queixas múltiplas por maus-tratos a jovens escravizadas e ser sede duma organização sectária, continuava a ser reconhecido como canónico pelo Arcebispo-Primaz das Espanhas, D.Jorge Ortiga, apontado como ''progressista'' nos meios clericais e ainda pelo Bispo de Portalegre, D.Antonino Dias, !!!!
O padre Milheiro que é um fanático perigoso, foi honrado em actos litúrgicos na Diocese recentemente.
O tipo de propaganda apocalíptica do reverendo Milheiro Lopes encontra-se divulgado na net em vídeos e a mensagem é a habitual na hagiografia católica, inclusivamente não anda longe das palermices difundidas em Fátima ou da promessa feita pelo Cardeal Cerejeira, que levou à construção do Cristo-Rei em Lisboa.
O convento liderado pelo arguido Milheiro Valente também se dedicava a actividades comerciais, através das Edições Boa Nova, sediadas neste local, aparentemente ''idílico'', na prática um antro de superstição e de supostos maus-tratos.
Tudo isto não era novo e a Hierarquia já estava avisada desde 1999 para as façanhas do visionário Milheiro Lopes, como o prova este artigo, publicado então no Público , por Emília Lopes.
Segundo o ''Correio da Manhã'', foi D.Agostinho de Moura que saneou o fanático Milheiro Lopes da Diocese de Portalegre.
A seita tem ramificações internacionais, como é habitual, e sustenta que esta gaja está em contacto directo com Deus Nosso Senhor.
A variante lusa, dirigida pelo Milheiro Lopes, andou a distribuir a propaganda pelas cadeias, afirma ter recebido um elogio da hierarquia prisional, e diz ter convertido centenas de presos.
O manual apocalíptico está aqui on-line.
O Milheiro Valente, que foi Professor de Música no Seminário de Alcains e no do Gavião,
é o 1º à esquerda. Temos outra foto actual. No blogue Ânimo 60, donde se reproduziu a foto, com a devida vénia, António Henriques retrata assim o calvário duma irmã sua que esteve no Convento de Requião: '' (...)Há depois um outro P. Milheiro que me toca de modo bem diverso. Como tenho uma irmã que esteve sete anos na congregação dele (a tal em que se encontra essa senhora que chateava o Colaço!), fiquei a perceber que as relações pessoais “intra muros” pautavam-se por um redobrado autoritarismo ditatorial, em que nada se podia discutir, pelo que quem tivesse dois dedos de cabeça não podia aguentar… Parece que só quem não tinha muitos sonhos de vida é que ia ficando… Depois, o P. Milheiro enveredou por ligar mais a fenómenos extraordinários (cruzes altas, aparições…) e eu há muitos anos deixei de ouvir falar dele.(...)
Moral desta história: porque é que a Hierarquia não actua, face a queixas reiteradas, e fica quieta, lavando as mãos à Pilatos, enquanto flutua o corpo duma religiosa num poço????
Diz-nos o Arcebispo-Primaz?
Diz-nos D.Antonino ?
ma
Nota: O Rev.Milheiro Valente também pode estar senil e dominado por uma corja de fanáticos, mas se assim é, o Arcebispo-Primaz que o interdite.
foto do B.Portalegre: diocese
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