''Esta gente anda a brincar com o fogo. Este assalto aos paióis de Tancos não é o primeiro ocorrido nos últimos tempos. O primeiro foi numa unidade de Comandos, o segundo ainda está fresco e ocorreu no depósito de armamento da PSP e, agora, qual cereja em cima do bolo, a crer nas listagens publicadas nos jornais, de um dos mais poderosos centro militares do País é furtado um verdadeiro arsenal de guerra. O ministro cospe para o ar.
Existem coisas mais dramáticas a decorrer no continente, diz ele, referindo-se a ataques terroristas e, claro, mandou instaurar um inquérito que, por sua vez, irá dar origem a outro, coerente com a cultura deste Governo, onde mal as coisas aconteceram (veja-se o caso de Pedrógão Grande) se multiplicam inquéritos e vemos um verdadeiro exército de cavalheiros a fugir com o rabo à seringa.
O potencial bélico roubado tem um poder destrutivo que vai muito para além dos materiais usados em Manchester ou no Bataclã, em Paris. Porém, o mais extraordinário é que estes roubos atingem o cerne das forças que são os baluartes da defesa do país. As Forças Armadas existem porque existem paióis que guardam a sua capacidade de fogo. Daí que não se compreenda a ligeireza, quase cínica, com que o episódio foi relativizado pelo ministro da tutela. Não se retira uma única conclusão firme, fundada nos princípios da honra e probidade, que deveria levar a cadeia de comando que tem a tutela deste paiol a ser imediatamente demitida. Fala-se da falta de videovigilância há mais de dois anos com o à vontade com que se palita um dente e, como não podia deixar de ser, foi tudo um problema de azar. O Governo até estava a estudar medidas para resolver estas coisas. Também estavam a estudar medidas para a floresta quando estoirou a tragédia de Pedrógão Grande. Não são políticos. São estudantes. Para estas criaturas o país pouco importa. É o grau zero da mediocridade política.''
Desde que o capitão Fernandes distribuiu 120 G· ao proletariado ....nunca tinham desaparecido tantas armas do Exército luso......
As atribuladas desculpas desta criatura tentam fazer esquecer que o sistema de video-vigilância estava avariado há 2 anos.
Demissão?
O melhor era nomeá-lo sentinela em Santa Margarida para ver se os gambozinos atacam a Brigada Mista.
Ainda era capaz de`prender algum.
ma
A UDI é o partido direitista que governa a parvónia de Parthenay, geminada com Abrantes.
Monsieur Aymeri Francis André Philippe de Montesquiou , não contente de tal nome, acrescentou os seguintes apelidos '' Montesquiou-Fezensac d'Artagnan'', coisa que deixou descontente os verdadeiros descendentes do conde d'Artagnan, que o meteram no tribunal.
O senador usa título nobiliárquico (dito de cortesia, ou seja para o discutível) de marquês de Montesquiou-Fezensac e autoproclamou-se duque de Fezensac.
Mas o grande problema do falso descendente de d'Artagnan é a sua amizade estreita a Sarcozy e estar envolvido num dos grandes negócios franceses : venda de armamento e comissões ilegais.
La Depeche
Ser falso duque e falso d'Artagnan é minúcia irrevelante para o veterano político, herdeiro duma família que cacica a região do GERS há séculos, o problema grave são as vendas de armamento, em nome da França, à ex-república soviética.
Segundo apurámos a sociedade civil de Parthenay vai iniciar uma série de iniciativas de apoio ao político e vão convidar a sociedade civil abrantina para se juntar '' à gloriosa luta''.
mn
Hum...
Fotografar uma criança japonesa pegando numa arma de guerra e material bélico numa área de servidão militar, exibindo-a publicamente e o senhor Luís Silva, esse extremoso defensor da lei e dos valores militares, não aproveitou a oportunidade de intervir...
A criança será uma figura pública?
Crime de incentivo a crianças soldado e violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos?
Temos um potencial Charles Taylor em Abrantes ou nessa ocasião, valores mais altos se levantaram?
Salgueiro Maia não gostaria de tanta parcialidade.
Olá Cidadão,
o politicamente correcto e a estupidez proveniente desta ideologia envenena as mentes e corrói os espíritos......
esta como a foto anterior, são da CMA e a mim não me chocam nada,
tanto eu como o caro Cidadão esgrimimos com espadas de pau e pistolas de plástico,
eu assumo ter morto pelo menos 6 sioux num Litle Big Horn imaginário,
mas quem me mostra um puto japonês com uma metralhadora e uma máscara de gás que deve datar da 1ª guerra mundial,
onde o Japão foi aliado de Portugal na guerra contra a Alemanha e Áustria,
não foi capaz de mostrar a imagem duma abrantina morta em combate pela Paz,
a bombeira Paulina Pereira, com medo de nos chocar....
hoje falaremos dela.....
talvez para animar o debate esta imagem seja mais chocante
http://hastingsnonviolence.blogspot.com.es/2011/01/how-many-children-will-it-take.html
podem os putos brincar com armas????
faz-lhes isso mal à pinha?????
ou no caso japonês não será mais incitador da violência a subsistência neste país, certamente civilizado,
aqui sionistas fanáticos ensinam que palestiniano bom é palestiniano morto e a foto faz-me lembrar
um miliciano somali que explica que ''cruzado'' bom, é ''cruzado'' morto....
somos sociedades violentas e o Japão por muito zen, budismo, cerimónia do chá e outras balelas para pacifistas é uma sociedade violenta e com terríveis tradições militaristas
Aposto que não conseguem encontrar um catálogo destes em português para comprar legalmente artilharia desta...
No Japão podem encontrar....
Quanto ao sr. Luís Silva informo-o que se quiser comprar uma Walter 7,65, há quem venda em Abrantes.....
Banzai Cidadão!!!!!!
Miguel Abrantes
O camarada Jota Pico é agora amigo dos comunas de Constância. Foi essa tropa (o pcp, mdp-cde e restantes) que distribuíram armas à canalha para terminar com a democracia.
As armas vieram dos arsenais da tropa.
Desafio Jota Pico a dar-nos a lista
A) dos tropas que roubaram G-3 e as distribuíram à canalha para enterrarem a democracia. (1)
B) Nome do Vereador do PCP do tramagal envolvido na distribuição de G-3.
G-3
C) Lista dos militares e juízes que não fizeram justiça ou seja que não mandaram para Caxias os ladrões de armas e os golpistas.
D) Também houve armas para os democratas. Deixo aqui o nome dum dos responsáveis pela distribuição de armas aos democratas ou seja a quem combatia a escória gonçalvista : tenente-coronel Salgueiro-Maia.
E) As armas foram entregues por exemplo na sede do PS de Santarém, onde funcionava um centro de telecomunicações militares clandestino, porque o oficial estava na mãos dos canalhas. Testemunho José Niza em entrevista ao Mirante.
F) Dou o nome de quem distribuiu armas aos democratas. Dê-me Pico o nome dos seus amigos comunas que queriam liquidar a democracia a tiro.
G) Já agora acrescente a lista dos páras revoltados em Tancos, oficiais que os comandavam e que fazem agora.
H) O mínimo era ter excluído essa canalha para sempre do circuito democrático, mas Pico é amigo deles. Nomes, please. (2)
I) Quanto à minha Walter 7,65 está pronta para despachar a primeira besta que me assalte. Se a PSP não faz nada, eu faço. Tenho direito legal: chama-se a legítima defesa e estado de necessidade.
J) A mesma coisa que levou democratas como Edmundo Pedro a distribuir armas para parar os agentes soviéticos. E levou o meu querido Cónego (Melo) a esconder Alpoim Calvão no Seminário de Braga.
i) Entre os golpistas de Novembro encontrava-se a ex-médica da senhora de Baptista Pereira, drª Isabel do Carmo. Pico tem amigos do catano!!!!
Vai denunciar a Drª Isabel à Judite? Olhe que já houve uma amnistia.....
Com os meus cumprimentos e os da Walter
Miguel Abrantes
(1) Tendo Pico acesso aos comunas faça-lhes um requerimento pedindo a lista dos chacais a quem estavam destinadas as G-3 encontradas em casa dum Vereador comuna no Tramagal e depois publique a lista. E deixe-se de merdas.....
(2) Se não os der, darei eu o nome dos que estiveram implicados em Abrantes!!!!
José Niza conta que havia no local um equipamento de transmissões do Exército
“Salgueiro Maia quis entregar cento e cinquenta G3 na sede do PS de Santarém”
Na véspera do 25 de Novembro de 1975, numa altura de grande instabilidade e com o Exército dividido, Salgueiro Maia disponibilizou-se para entregar armas no PS de Santarém. A história é contada pelo ex-dirigente socialista, José Niza
Na véspera das operações militares de 25 de Novembro de 1975, o capitão Salgueiro Maia disponibilizou-se para entregar 150 espingardas G3 na sede do Partido Socialista de Santarém. As armas não chegaram às mãos dos civis porque o então dirigente do partido, José Niza, se recusou recebê-las. “ Ele quis-me despejar, lá na sede do PS, 150 G3 e eu não quis. Disse-lhe: Ó Salgueiro Maia, desculpe lá. O único tipo que sabe mexer nas G3 sou eu que estive em Angola. E não vejo aqui nenhum inimigo à vista. Portanto não me ponha cá essa coisa”, conta o conhecido médico, compositor e ex-deputado.
O ambiente que se vivia em Portugal era de grande instabilidade. Nas forças armadas havia várias facções. Os chamados gonçalvistas, afectos ao ex-primeiro-ministro Vasco Gonçalves, a corrente revolucionária, conotada com Otelo Saraiva de Carvalho, e o Grupo dos Nove, liderado por militares considerados moderados, entre os quais Melo Antunes e Vasco Lourenço. Na lista de unidades militares afectas ao Grupo dos Nove estava a Escola Prática de Cavalaria de Santarém de onde tinha partido a coluna militar que cercara o Quartel do Carmo no 25 de Abril. José Niza afirma que nunca participou em nenhuma reunião com militares mas confirma contactos com os moderados. “Não houve reuniões formais. Havia uns telefonemas. Havia contactos directos e indirectos”.
O ex-dirigente do PS confessa que só mais tarde percebeu para quem eram as G3 que ele recusara. “O Rodolfo Crespo (fundador do PS e seu dirigente nacional) telefonou-me a dizer que iriam aparecer lá na sede uns 150 tipos. Ex-comandos de Rio Maior, Torres Vedras, etc... Eu ouvi aquilo e pensei que ele estivesse a brincar. Que fosse uma invenção qualquer. Que alguém lhe tinha contado essa história. Na verdade não era. Nessa noite entre as duas e as três da manhã, eles começaram a aparecer”. Os indivíduos estiveram até ao nascer do dia. “Isto foi uns dias antes do 25 de Novembro. Foram embora porque já estavam fartos e não tinha acontecido nada”.
Para além do episódio das espingardas G3, José Niza conta que a sede do PS em Santarém era usada como ponto de apoio do Grupo dos Nove. “Tivemos lá montado um sistema de comunicações da tropa. Do exército. Alguém foi lá montá-lo porque não tinham confiança nas comunicações da Escola Prática. Aquilo era um sistema paralelo. Uma alternativa. Não sei se o chegaram a usar ou não”.
Salgueiro Maia não comandou apenas a coluna militar do 25 de Abril. No dia 25 de Novembro saiu com outra coluna militar em direcção a Lisboa. O objectivo era neutralizar o Regimento de Artilharia de Lisboa, o conhecido RALIS, quartel afecto à facção revolucionária das Forças Armadas. No livro “Abril nos Quartéis de Novembro” os autores, jornalistas Avelino Rodrigues, Cesário Borga e Mário Cardoso, alvitram que Salgueiro Maia teria um “pacto de sangue” com o comandante daquela unidade militar, o capitão Dinis de Almeida, segundo o qual não se atacariam mutuamente.
E escrevem que por causa disso a coluna de Santarém só chegou quando estava tudo resolvido. “No dia 26 (de Novembro de 1975) à tarde, entra em Lisboa uma força da Escola Prática de Cavalaria (…). Surpreendentemente, as tropas do capitão Maia, que em 25 de Abril de 1974 tinham demorado pouco mais de duas horas a chegar a Lisboa, levaram quase vinte e quatro horas a atingir a capital”.
José Niza diz que estava à porta do RALIS com Jaime Gama, Sotto Mayor Cardia e António Reis na altura em que a coluna de Santarém ali chegou. E que assistiu à saída dos soldados que foram desmobilizados. “Alguns vinham a chorar”. Sobre Salgueiro Maia, que só conheceu depois do 25 de Abril e que morava perto da sua casa em Santarém, diz: “Era muito determinado mas demasiado radical. Não era de meias tintas quando achava que tinha razão”. Mas elogia-lhe a coragem e a dignidade. “Foi muito injustiçado. Não se pode aceitar que uma pessoa daquelas, depois daquilo que fez, tivesse sido colocada, por exemplo, a comandar o Presídio Militar. Ou que o tivessem mandado para os Açores. Trataram-no muito mal. Mas ele nunca se lamentou. Foi uma pena ter morrido tão cedo”.
O Mirante 23-4-2008
E como não estamos para deixar as coisas a meio junta-se:
Ao ler a entrevista de José Niza a O MIRANTE, senti alguma emoção pelo recordar dos acontecimentos de Novembro de 1975, nos quais estive directamente envolvido, pelas responsabilidades politicas que, naquela altura, desempenhava no Partido Socialista a nível Distrital.
A distribuição de armas pelos civis, que nos dias de hoje pode parecer um escândalo, era, na época, uma prática corrente, especialmente pela influência que os Oficiais Milicianos, militantes da esquerda revolucionária exerciam no interior dos Quartéis.
Portugal vivia à beira de uma guerra civil. A luta era política e também militar. À esquerda do PS havia várias tendências antagónicas e tudo indicava que sem um projecto político consistente, coerente e ideológico, só pela via da insurreição militar, e consequente guerra civil, essas forças achavam possível anular o combate dos que defendiam a democracia e a liberdade.
Foi neste quadro político, militar e revolucionário, que os Comandos Militares, compreenderam, que não era possível controlarem algumas das forças militares dissidentes da cadeia hierárquica, sem o apoio civil. O Partido Socialista e Mário Soares foram na altura um forte baluarte no apoio e defesa da hierarquia militar. É assim que surge a necessidade de armar civis em contraponto às armas distribuídas pela esquerda revolucionária.
Em Lisboa foi o meu camarada Edmundo Pedro o responsável pela distribuição das armas o que, mais tarde, lhe custou muitos meses de prisão, traído por alguém que o denunciou no momento em que se preparava para as devolver à entidade militar que lhas confiara.
Em Santarém o processo foi diferente. Não sabia da conversa entre Salgueiro Maia e José Niza sobre a possibilidade de entrega de 150 espingardas G3, que José Niza recusou. Sei apenas o que se passou com a minha intervenção, na ligação entre PS e o comando da Escola Prática de Cavalaria. Na época eu exercia o cargo de Coordenador Político no Distrito de Santarém, em representação do Secretariado Nacional, e foi nesta qualidade que tive esses contactos.
Pessoalmente, sempre detestei armas. Era algo que me horrorizava. Mas a situação era demasiado grave e não havia lugar para sentimentos pessoais, havia que agir e tomar as decisões adequadas. É neste contexto que, não querendo armas para distribuir, preferi ter homens disponíveis para usar as armas, caso isso viesse a ser necessário.
O PS, tinha organizado uma estrutura civil/militar, constituída por militantes que tinham servido nos Comandos. Este corpo civil/militar estava dividido em pequenas células facilmente mobilizáveis por telefone.
Sempre que a Escola Prática de Cavalaria precisava de pôr o seu material na rua, inclusive quando marchou para Lisboa, em 25 de Novembro, a fim de neutralizar o R.A.L.I.S., ficava com o quartel desguarnecido, pela falta de efectivos e era nestas circunstâncias que os homens de que dispúnhamos, poderiam eventualmente ser necessários.
Sempre que tive necessidade de mobilizar os militantes daquela estrutura civil/militar para a sede da Federação do PS em Santarém, a pedido do Comando da E.P.C., eles ficavam como reserva, para a eventualidade de serem necessários. Daí, a situação que o José Niza relata, dos homens que lhe apareceram na sede do PS numa certa noite e que desmobilizaram, de manhã sem terem visto quaisquer armas.
Dos acontecimentos de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975, há muitos que apenas estão arquivados na memória dos que os viveram. E à medida que as nossas vidas se forem extinguindo, muitos desses arquivos se perderão para sempre. Daí ter dado a minha versão do que foi relatado a O MIRANTE por José Niza.
Não me cruzo, nestes caminhos da vida, já há alguns anos com meu camarada e amigo José Niza. A homenagem que lhe foi prestada em Santarém nas comemorações 25 Abril de 2008, é acto de enorme simbolismo cívico, que honra os organizadores e prestigia ainda mais o homenageado a quem, aqui de Torres Novas, envio um caloroso e fraterno abraço, ficando à espera do seu anunciado livro sobre as memórias da guerra. Mas, José Niza, não te demores, porque aos oitenta anos, já não tenho “ Sete Vidas “.
João F. Pereira
in o Mirante 6-5-2008 ler aqui
PS- José Niza é o mandatário de Manuel Alegre em Santarém. O Marcello de Ataíde já disse que apoiava o Alegre por ser um fidalgo. E agora digo eu que também apoio o Manel porque ele foi essencial para parar a canalha no 25 de Novembro.
Viva Manuel Alegre!!!!
Quanto ao Nobre e ao empregado de Alves & Cª onde estavam a 25 de Novembro de 75?????
Miguel Abrantes
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)