O caso de Tomar é tema de manchete no ''I''. As palavras da menina cigana são de fazer partir o coração. A paisagem do bairro cigano é uma chaga na face de uma cidade que é património da Humanidade. O que é o responsável do Urbanismo local tem a dizer a isto?
Cidadão Abt
O homem, o costista arq. Rui Serrano, talvez proponha fazer um ajuste directo de 900.000 € ao Carrilho da Graça para criar o primeiro bairro cigano cubista e sustentável do mundo. Ou vá pedir conselho ao António Costa.
Mas nada de útil fará, porque sendo responsável pelo urbanismo em Abrantes nada fez para resolver a situação dos bairros ciganos. A não ser verificar a inoperância da fiscalização (dizem-me que por razões políticas) face a novas construções ilegais.
A não ser estar calado perante o clima de insegurança cá na terra em parte motivada por marginais dessa etnia
portuga-coruche
Regresso ao artigo do I. Do ponto de vista pedagógico é uma erro técnico misturar alunos de 9 anos com outros de 14 na mesma turma. É condená-los ao insucesso escolar. Falando bem e depressa o desgraçado do professor que tiver de dar aulas a essa turma está lixado.
Mas aquilo que se está a montar nesta escola tomarense é puro apartheid, vão contratar '' auxiliares de educação ciganos'' e a escola já está dividida, como no Alabama do Governador Wallace, em duas, uma para ''senhores'', outra para ciganos. Chegarão a isto?
O segregacionismo, a manutenção de ghettos, a política da avestruz só leva ao desastre
MA
O Serrano e a família Freitas têm animado em Tomar, em cómico ardor, uma guerra beata e absurda com tais repercussões que só merece um poema heróico-cómico do género do Hissope de António da Cruz e Silva:
Eu canto o BISPO, e a espantosa guerra,
Que o HYSSOPE excitou na Igreja d’Elvas.
Musa, Tu, que nas margens aprazíveis,
Que o Sena borda de árvores viçosas,
Do famoso Boileau a fértil mente
Inflamaste benigna, Tu me inflama;
Tu me lembra o motivo; Tu, as causas,
Por que a tanto furor, a tanta raiva
Chegaram o Prelado, e o seu Cabido.
(...)
a coisa devia ser mudada
Eu canto o Padre Mário e a espantosa guerra
Que o cadeira do Reverendo excitou na Igreja de Tomar
Musa, Tu, que nas margens aprazíveis,
Que o Nabão borda de árvores viçosas,
Do famoso Boileau a fértil mente
Inflamaste benigna, Tu me inflama;
Tu me lembra o motivo; Tu, as causas,
Por que a tanto furor, a tanta raiva
Chegaram a Família Freitas e o Serrano
Hertz
para com pompa e circunstância
o dia da Cidade celebrar
Tomar na Rede
Hertz
e o eclesial lugar do sacerdote piedoso
reverendo e sacerdotal a paroquiar
foi por um okupa ateu e merdoso
roubado num atrevimento espantoso
dizem que o Serrano não foi à missa
mas é falso o boato e aleivoso
o Serrano foi à missazinha
e a câmara respeitosa convidou o Borga
Cidade de Tomar
não para na cadeira honrosa se sentar
porque a Igreja Romana havia que honrar
mas para as viaturas bombeirais benzer
porque diz o Serrano assisado
que se os carros da corporação fossem ateus
alguma bombeira podia falecer........
vejam lá ò leitores meus.....
transcreve-se de seguida o espantoso e pio comunicado da edilidade nabantina
com a devida vénia à Hertz,
''Está em causa o alegado desrespeito institucional pela Igreja Católica nas cerimónias, um cenário que a autarquia cataloga como «totalmente falso». E esta posição é justificada pelo facto de José Pereira, presidente da Assembleia Municipal de Tomar, no início da cerimónia, ter agradecido «a presença das entidades religiosas (ao momento ainda não presentes), como nas gravações pode ser comprovado». Durante a sessão, o Padre Mário Duarte, pároco de Tomar, ficou em pé, no meio do público, o que chamou a atenção dos presentes. O texto dá a sua versão sobre o que aconteceu: «O Sr. Padre, e como manda o protocolo, foi convidado para as cerimónias. Segundo algumas informações vindas a público, o Sr. Pároco de Tomar ficou em pé nas cerimónias, por não ter lugar. A informação é errada. O início das cerimónias foi às 8h30 e o Sr. Pároco chegou bem depois das 9 horas. O protocolo do Município tinha um lugar reservado para ele, mas que foi indevidamente ocupado, devido ao atraso. A situação foi prontamente explicada e apresentada uma solução por duas pessoas do Município, o que foi recusado pelo Sr. Padre, alegando motivos de agenda», adianta esta missiva, que desmente, também, quando se diz que as cerimónias religiosas não contavam do programa do Dia da Cidade, assegurando que «na celebração religiosa, por manifesta indisponibilidade da Sra. Presidente, estiveram presentes o Sr. Vice-Presidente da Câmara e o Sr. Presidente da Assembleia Municipal, em representação do Município. O respeito do Município pela instituição católica poderá ser visto no facto de, na cerimónia do aniversário dos bombeiros, ter sido convidado o capelão dos Bombeiros Municipais de Tomar, o Sr. Padre Borga, a fazer a bênção dos novos carros. Ao Município de Tomar interessa manter as melhores relações com todas as instituições, considerando ainda que a Igreja Católica é um parceiro central do desenvolvimento do concelho na situação social actual», garantiu, neste texto, a Câmara Municipal de Tomar.
Daqui se retira:
O José Pereira, Presidente da A.Municipal agradeceu a presença de entidades ausentes da cerimónia!!!
O Tomar na Rede diz que isto é informação útil para o Serrano e para os católicos
Em Tomar o catolicismo já deu de tudo
Mas não se pode interpretar a guerra desencadeada pela Família Freitas e pelo Serrano contra o pobre Padre Mário Duarte sem ler estas declarações frontais que o pároco dedicou numa missa aos políticos de Tomar, estando presentes as autoridades locais:
Apresentamos, como prometemos, mais documentos internos do MIAA. O primeiro leva a assinatura de Sara Morgado, arquitecta, Chefe de Divisão e vai endereçada ao arq. Serrano, Vice-P. da CMA.
Situemos as personagens, Sara Morgado é esposa do ex-Vereador laranja Pedro Marques, agora de novo regressado à política na direcção laranja local.
Sobre ele diremos coisas em breve.
O arq. Serrano participou num concurso de ideias, promovido pela CMA, para São Domingos cujas soluções foram vetadas pelo IPPAR.
Diz a Arq que a ''representatividade e a qualidade das colecções a exibir encontra-se, agora, amplamente sustentada''.
Pergunto eu, antes não estavam?
Porquê só agora?
A arquitecta não consegue articular um nome credível (ou mesmo qualquer outro) que ateste a qualidade das colecções.
Se pegar numa história da arte em Portugal no século XX o que é que se diz lá da pobre pintura de Lucília Moita????
Que opina o maior crítico português, José Augusto França?
Passemos às colecções arqueológicas. Que disse nas jornadas internacionais um perito sobre a colecção ''egipcía''???
Depois a nossa querida Arq.Morgado diz que foi baseado nessa premissa que se atribuiu ao atelier Graça a responsabilidade pela execução do projecto.
Mas não diz nada sobre a lei que regula o ajuste directo e a forma pouco habilidosa, já aqui desmontada, como a CMA, com o voto do seu esposo, aprovou tal ajuste directo.
A seguir faz o rol dos pareceres pedidos a várias entidades e faz-nos descobrir que o IGESPAR e o Ministério da Cultura emitiram um parecer (ou pareceres) favorável ''condicionado''. ( documentos que publicaremos)
E pergunta-se quantas linhas dedica a Srª Morgado à compatibilidade do projecto com o PUA-Plano de Urbanização de Abrantes?
Há silêncios que são reveladores .......
PS-Se o Dr.Pedro Marques votou em Dezembro de 2007 a favor da adjudicação do contrato do MIAA ao atelier de Carrilho da Graça era porque tinha interesse (político) na aprovação dessa deliberação. Nos termos do art 44, n1 alínea b) do CPA-Código Procedimento Administrativo no caso da arquitecta Sara Morgado ser esposa do então Vereador, é nossa opinião que se devia ter inibido neste processo. A opinião jurídica é naturalmente subjectiva como o provam o facto de reputadíssimos jurisconsultos emitirem pareceres que são contrários entre si sobre o mesmo caso.
Artigo 44.º Casos de impedimento |
1 - Nenhum titular de órgão ou agente da Administração Pública pode intervir em procedimento administrativo ou em acto ou contrato de direito público ou privado da Administração Pública nos seguintes casos: a) Quando nele tenha interesse, por si, como representante ou como gestor de negócios de outra pessoa; b) Quando, por si ou como representante de outra pessoa, nele tenha interesse o seu cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em economia comum; c) Quando, por si ou como representante de outra pessoa, tenha interesse em questão semelhante à que deva ser decidida, ou quando tal situação se verifique em relação a pessoa abrangida pela alínea anterior; d) Quando tenha intervindo no procedimento como perito ou mandatário ou haja dado parecer sobre questão a resolver; e) Quando tenha intervindo no procedimento como perito ou mandatário o seu cônjuge, parente ou afim em linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa como quem viva em economia comum; f) Quando contra ele, seu cônjuge ou parente em linha recta esteja intentada acção judicial proposta por interessado ou pelo respectivo cônjuge; g) Quando se trate de recurso de decisão proferida por si, ou com a sua intervenção, ou proferida por qualquer das pessoas referidas na alínea b) ou com intervenção destas. 2 - Excluem-se do disposto no número anterior as intervenções que se traduzam em actos de mero expediente, designadamente actos certificativo |
Como já noticiáramos aqui a D.Maria do Céu anulara o ajuste directo a Carrilho da Graça para os novos Paços do Concelho. Houve vários motivos para isso incluindo a posição do Dr.Guilherme Oliveira Martins que ainda nem sequer deu o seu aval ao MIIA.
O Arq. Serrano, ex-Presidente do Núcleo Abrantino da Ordem, onde dirigiu uma homenagem a Duarte Castel-Branco, mas também foi favorecido pela atribuição à secção abrantina da Ordem que é muito pobrezinha, de instalações municipais à borla, apertado pelos colegas teve alguma influência nesta decisão.
Houve quem chegasse a sugerir uma sindicância para saber se em Abrantes também ou houve assinaturas de favor como na Guarda.
Não haverá na CMA algum projecto assinado pelo Sócrates?
Ou situações similares? dizia-nos um conhecido profissional com um sorriso sarcástico.
Esta posição enxofrou Nelson de Carvalho que mais a brigada do reumático que exigiram a imediata contatação de Isilda Jana como Comissária Política do PS local para vigiar a nova Vereação.
Depois para calar os arquitectos negociaram um protocolo com a Ordem e agora chegou o resultado.
Este:
''Concurso para elaboração dos Paços do Concelho de Abrantes em preparação
Encontra-se em preparação pelos serviços de concursos da OASRS, que lhe irão prestar assessoria, o Concurso Público de Concepção para Elaboração do Projecto dos Paços do Concelho de Abrantes.
O município de Abrantes deliberou proceder ao agrupamento dos seus serviços considerando que a dispersão que actualmente se verifica, por diversos locais da cidade, prejudica seriamente a desejável operacionalidade dos mesmos.
Nesta perspectiva irá remodelar o edificício da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, bem como o antigo Edifício da Rodoviária do Tejo que se encontram localizados na zona central da cidade, articulando-os por forma a que, da sinergia resultante, posam beneficiar os futuros Paços do Concelho e, consequentemente, os munícipes.''
in boletm da Secção Sul da OARS
As gralhas são deles os comentários aleivosos são nossos:
a) Quem não tem dinheiro para um Mercado Novo ou mesmo para um Mercado Velho higiénico tem dinheiro para construir uns novos Paços do Concelho?
b) São os senhores técnicos do Urbanismo da CMA incapazes de organizar um concurso público? Para que serve o eng Ezequiel? O jurista José Pedro ou a avençada Milho?
c) Obviamente que são capazes, a única coisa que há é uma benesse feita à Ordem dos Arquitectos para tentar impedir que algum associado impugne num Tribunal Administativo o ajuste directo ao licenciado Carrilho da Graça.
d) que não está pelos cabelos porque é careca e foi aconselhado a estar calado não vá o do MIIA por água abaixo.
Homenagem a Duarte Castel-Branco, anti-fascista e o melhor arquitecto de Abrantes
O que estará o VPC a fazer lá sentado?
Percebe tanto de arquitectura como de política ou de direito.....
Miguel Abrantes
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