Em 21-4-2010, o sr dr. António Camelo Morgado ganhava o concurso público para Director do Arquivo Eduardo Campos. O Martinho Gaspar ficava em 2º lugar.
O dr.Camelo Morgado tomava posse e era corrido tempos depois com pretextos vãos pela cacique.
Desde essa data o Arquivo não tem Director.
Onze anos dum Arquivo Histórico sem Director, é uma façanha que que reflecte a falta de política cultural do PS abrantino.
Alguém imagina a Torre do Tombo onze anos sem Director?
Naturalmente, pela porta do cavalo, o Martinho Gaspar, o tipo que perdeu o concurso, é funcionário da autarquia, requisitado à Educação, onze anos depois.
É esta a política desta gente, contratar quem perde os concursos e despedir quem os ganhou.
ma
Ardeu hoje a memória do Brasil. A consternação lusitana é geral, mas como dizem os brasucas, quartel-general em Abrantes, tudo como dantes.
Ainda não apareceu o Ministro da Cultura a anunciar mais dinheiro, que é urgente para o Museu de Arte Antiga, que vive em condições precárias.
O mesmo Ministro reconduziu a Conservadora do Convento de Cristo, cujas façanhas pirotécnicas e não só são conhecidas e produziram indignação geral.
E por cá, quantos extintores em São Vicente ou S.João, há?
A memória do concelho está aqui, no Arquivo Eduardo Campos
O raio do portão do Arquivo Histórico está avariado desde 2014, diz-me um investigador e os bombeiros em caso de fogo não poderiam entrar, porque teriam de o empurrar à mão e pesa como mil diabos.
Dizem-me ainda que a colecção encadernada do Diário de Governo foi eliminada como outras peças que têm a ver com as obras feitas na cidade.
Portanto pede-se a quem de direito, que ponho cobro a isto,porque a memória histórica da Cidade, o Arquivo da Santa Casa, o de muitas instituições que fizeram parte da nossa vida colectiva lá repousam.
A foto é de Agosto de 2018. Já agora, podiam meter umas árvores que dessem sombra.
ma
A Srº D.Teresa Aparício publicou na última edição do Jornal da Lena um artigo interessante sobre o Arquivo Eduardo Campos, de que se publica um extracto.
Tem toda a razão no que diz, excepto numa coisa. Não se pode transformar o Carvalho no bombo da festa, porque ele não é o único responsável de mandar o Arquivo prá sucata.
Houve uma mulherzinha com responsabilidades políticas cruciais nessa decisão. Era Vereadora da Cultura, a Dona Isilda Gomes Alves Jana.
Portanto, sendo Dia da Mulher que a Isilda assuma as suas responsabilidades numa decisão atentatória da Cultura abrantina.
Os homens não podem ser os responsáveis de tudo....
ma
O Arquivo Eduardo Campos devia ser uma peça fundamental da nossa memória e para tal tinha de ser dirigido por um profissional, escolhido em concurso público, que orientasse a sua actividade com critérios científicos.
Infelizmente só o foi por reduzido tempo e estamos para saber a razão do afastamento do Dr.Camelo Morgado.
Como pode funcionar um Arquivo Histórico sem ser dirigido por um Historiador?
Será que a Torre do Tombo deveria ser dirigida por um contínuo?
Organiza o AH Eduardo Campos uma mostra sobre a mais antiga Igreja de Abrantes (S.João) e repetem a asneira que ao longo de séculos corre pela tradição e pela bibliografia, a fundação por Isabel de Aragão, a mulher do Lavrador.
Eduardo Campos, seguindo Pinho Leal, mostrou que já em 1176 uma Dona Queixoperra
doara bens na paróquia de S.João (que documentalmente é a mais antiga da terra).
O melhor apontamento sobre o assunto está numa nota deste autor, a páginas 59 da monografia abrantina do capitão Mourato.
Já agora e a talhe de foice saiu o nº 8 da 2ª série dos Cadernos do Arquivo Municipal de Lisboa, onde há 2 artigos com referências abrantinas,
Um arquivo tem de ter publicações destas. E no caso de Abrantes ao menos deviam ver o que publicou o patrono do dito ou andou o Eduardo a escrever para o boneco?
Roga-se ao Vereador Armindo Silveira, que representa o povo junto da partidocracia oligárquica que sublinhe a necessidade do Arquivo ter uma direcção profissional, ou seja que seja aberto concurso para um novo Director do mesmo.
ma
Foi privatizada a Galeria Municipal a favor duma empresa privada, para meter a colecção Figueiredo dos Santos. A ''privatização'' foi contestada pela CDU e por nós.
Quanto custa o ''negócio''?
Já começamos a saber.
21.527,17 € só para 2 exposições
Curadoria: significará que o curador recebeu quase 2.000 só para organizar uma exposição?
Multipliquem estas despesas pelo tempo longo que durará o contrato....
Finalmente o Arquivo Eduardo Campos, situado ao lado da sucata municipal, devia servir para arquivo da memória da cidade e centro de investigação, é transformado também em armazém de ''obras de arte''.
Desde quando é que a Torre do Tombo foi alguma vez transformada em armazém dum Museu?
Mais, um edifício ao lado dum depósito de sucata é sítio para guardar quadros???
ma
Rádio Oficiosa
Pode o dr.Alves Jana explicar porque é que o Arquivo Eduardo Campos está desde 2011 sem um técnico superior de arquivo na sua direcção?
Os Arquivos são para serem dirigidos por técnicos superiores, com formação académica especializada.
Em 2011 o Sr. Dr.António Camelo Morgado foi corrido do Arquivo
Porquê?
Mas o mais grave, o sr. dr. Rui Duarte, da C.M. de Constância, é um técnico superior de arquivo e dirige bem o Arquivo de Constância. Vê-se a obra dum homem competente.
Em Abrantes há 5 anos que não há técnico superior a mandar no Arquivo.
Porquê?
Estão a guardar o lugarzinho para alguém?
Quais as razões do afastamento do Sr.Dr.António Camelo Morgado, que era um técnico competente e tinha sido escolhido por concurso público?
ma
''15 - ALORNA, Marquês de. - 1 Carta autógrafa (8p.; 22cm.) Nesta extensa carta dirigida ao Intendente da Polícia Diogo Inácio de Pina Manique, o Marquês agradece ao Intendente e a Martinho de Mello a ajuda que lhe deram enviando durante algum tempo o especialista piemontês Mateus Biffignandi para tentar recuperar uma fabrica de seda que Alorna tinha provavelmente na sua Quinta de Vale de Nabais em Almeirim e que havia alugado a um Capitão Mor de Avis que descurou os cuidados a ter com o sirgo. “… Fico também obrigadíssimo a V. Srª. E ao Sr. Martinho de Mello, pelo socorro que me derão para a restauração d’esta fabrica de seda, que se achava em grande decadência, pelo descuido e falta 7 de exacção do Capitão Mor de Avis, que acaba de ser rendeiro d’esta fazenda. Este homem me deixou sem a semente dos bixos [ovos do bicho da seda] que lhe entreguei, e havendo negligencia em outra pessoa, que se encarregou de a mandar vir de Trás-os-Montes[quase de certeza da criação de José Maria Arnaud que viera com Biffignandi para Portugal por ordem de Pombal para desenvolver a fiação de sedas no país e que se instalara naquela região] já o anno passado não houve aqui essa criação. … A semente que trouxe Matheus Biffignandi, já vinha principiada a avivar: He de crer, que assim estivesse a d’Abrantes [onde houve também uma desenvovida sericicultura provavelmente ligada ao Marquês de Alorna] por ser impossível o seu transporte e n’este termos, a porção que V. Exª me mandou junta com alguma mais que pude colher por outras partes, apenas poderá servir, para chegarmos a ter na Primavera que vem seis atthe oito arráteis que é a quantidade necessaria correspondente ás nossas amoreiras.” Refere em seguida uma tentadora proposta de sociedade que o italiano lhe havia feito, e que Alorna sabiamente modificou: “…Elle me propôs tomar a si as amoreiras, e as mais coisas pertencentes á fabrica, com a condição de me dar duas terças partes dos lucros, entrando eu com elle de meias nas despezas: Não quis eu estar por este ajuste, por ser para nós demaziadamente vantajozo, e pareceu-me isso sinal certo de se poder desvanecer em poco tempo: Receei que o ditto Matheus não tirando deste contracto as conveniências que esperava, viesse eu e muitas outras pessoas d’este Reino, a perdermos o fructo, que poderíamos tirar das luzes d’este homem:” Assinada e datada de 30 de Março de 1787.Trata-se do 2º Marquês ( D. João de Almeida Portugal), Oficial Mór da Casa Real, Embaixador em França e casado com D. Leonor de Távora. Por causa deste parentesco esteve preso 18 anos (na Torre de Belém e no Forte da Junqueira) ás ordens do Marquês de Pombal. Era pai da famosa Marquesa de Alorna (Alcipe).''
A expo estava muito fraquinha. Faltavam lá naturalmente peças como esta
Carta que esteve à venda na Livraria Luís Burnay e que devia ter sido adquirida pelo Arquivo.
Trascrição e imagem daquela casa, uma das melhores livarias alfarrabistas do país.
mn
Porque é que o Arquivo Eduardo Campos não tem director?????
Porque é que o anterior Director, escolhido por concurso público, durou pouco tempo????
Pode funcionar um Arquivo Público sem director?
Se pode funcionar em auto-gestão, uma Câmara também pode!
Explicam-nos o que se passa no raio do arquivo??????
Ou vão continuar a ocultar a situação como ocultaram o tipo que fez a minuta da RPP Solar???????
MA
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