A Assembleia ocupada fora desalojada, e a CMA tinha a chave e não a entregava.
Foi lá uma delegação, encabeçada pelo Dr.Joaquim Costa e Simas pedir a chave.
O Zé Bioucas disse que não dava.
Costa e Simas pegou-lhe pelos colarinhos e disse-lhe: Ò Zé dás, dás.
Ò Joaquim, deixa-te dessas coisas, toma lá a chave.
ma
Desenho de Raul Lino
Jurámos encontrar algumas das senhoras e meninas (na época dizia-se mademoiselles) que estavam na inauguração da Assembleia. Para já isto vai devagar, mas encontrámos a Palmira Tito de Morais...mas quando era um bebé.
O Almirante Tito de Morais, que vinha muito pelos Telheiros ou melhor ''Tito Augusto de Morais e Carolina (pais) e Manuel e a irmã Palmira.'' (foto e texto entre aspas do blogue CTM
O Manuel foi um destacado anti-fascista, fundador do PS e um dos pais da Liberdade que temos.
O Almirante esteve no 5 de Outubro e tomou o navio S.Rafael. Se o Ramiro Guedes foi Governador Civil foi graças a homens como ele...
Era cunhado de Augusto Paiva Bobela da Mota, o dono dos Telheiros.
mn
devida vénia ao blogue CTM que trata da família Tito de Morais
A prudência e a boa educação são necessárias na vida eclesial, como sabe a distinta aristocrata e directora da Nova Aliança, Drª Ana Soares Mendes, a quem beijo a fidalga mão.
Venho por este meio requerer à Directora da Nova Aliança que tente colocar estes valores eternos (prudência e a boa educação) na cabeça dos responsáveis católicos locais.
Já chega de escrituras de justificação à maneira!
Mas não era disso que eu queria falar. Como se sabe o Projecto Homem abrantino parece que funciona em:
Comunidade Terapêutica João Guilherme Direcção Técnica: Cónego Dr. José da Graça Quinta Álvaro Gil – Sentieiras 2204-909 ABRANTES Tel: 241 365 400
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isto é o que parece e por esta informação do governo açoriano teria 65 camas das quais 56 são convencionadas.....
O que parece, porque também funciona neste sítio
R. da Barca, 35 2200-000 Abrantes
que até há pouco era (não sei se ainda é, se o Paulo já fez a escritura) propriedade da Assembleia de Abrantes, Lda, que pagava o IMI.
Acontece que o Papa aboliu o limbo....
Haveria mais coisas a dizer mas só quero perguntar umas, não seria de bom tom, não associar o nome límpido da Assembleia de Abrantes, de cujos prestigiados sócios a sua distinta família faz parte, a um organismo sob suspeita????
As suspeitas podem ser levantadas se o Director daquilo mandar fazer uma auditoria externa, esclarecesse o povo e os medias sobre o que se passa e ainda quando o Ministério Público se der ao trabalho de clarificar a situação.
Por enquanto há suspeitas e havendo-as, cara fidalga, não seria melhor prá Assembleia de Abrantes despejar o projecto Homem????
M. N
Porque é que a CMA tomou a opção de classificar a Assembleia como ''valor concelhio'' e não tentou que o imóvel fosse classificado como de interesse público????
Esta classificação é feita pela pela Administração Central e os critérios de organização do processo são muito mais rigorosos e o grau de protecção muito mais elevado.
O eng. Miguel Pais do Amaral, através de proposta feita pela Associação Portuguesa de Casas Antigas, conseguiu a classificação do
DGMN
Castelo da Quinta do Bom Sucesso como IIP
Vale menos a Assembleia que o Castelo neomanuelino de Alferrarede?
nem por isso.....
A CMA tentou a classificação do Teatro São Pedro como IIP e o processo foi chumbado pela tutela, entre outras coisas porque o processo não tinha a qualidade deste, realizado através da Associação Portuguesa de Casas Antigas
e ainda porque a nível nacional há muitos cine-teatros com a qualidade arquitectónica do São Pedro...
De forma que há no ar a sensação de que tiveram medo de novo chumbo, não se atreveram a defender a qualidade ímpar do risco de Raul Lino no edifício da Assembleia e portanto a Assembleia ficou reduzida a ser valor concelhio
Que falta de audácia!!!!!
Bem, reservo o resto dos comentários para outro sítio
MA
Saiu hoje no Diário da República
Se lerem bem descobrirão que o Edital está redigido de uma forma que não é conforme à Lei do Património
A classificação legal para este tipo de edifícios classificados é de imóvel de interesse municipal
e não como monumentos de interesse municipal
O processo foi atribulado e a própria Administração abrantina reconhece a ilegalidade que cometeu na deliberação de 16 de Setembro
isto é enviaram para a Assembleia Municipal uma proposta de deliberação, que estava fora da competência daquele órgão
a barraca do costume .....
leiam agora o arrazoado do Edital:
'' um bem imóvel cuja protecção e valorização representa um valor cultural de significado predominante para o Município de Abrantes''
predominante sobre quê?????
sobre os outros imóveis classificados?????
um valor concelhio ''predomina''sobre imóveis classificados pela Administração Central como ''monumentos nacionais''?
A Assembleia ''predomina '' sobre Santa Maria do Castelo????
O Edital descreve mal a localização do imóvel
Diz que está situado na freguesia de S.João que já não existe...
O que existe é uma União de Freguesias....
Irá alguém reclamar???
Nunca se sabe....
Quais os efeitos legais duma classificação?
O imóvel pode ter benefícios fiscais em termos de isenção de IMI, está proibida que se faça qualquer escritura de justificação dum imóvel classificado sob pena de nulidade, a CMA gozará de direito de preferência em caso de venda ou dação em pagamento...
terão pensado nisto os sócios da Assembleia????
como sempre com um bom jurista há maneiras de contornar estas medidas, veja-se o atribulado processo do Cine-Teatro Rosa Damasceno e as banhadas judiciais apanhadas em Tribunal por uns tipos que quiseram impedir a venda desse imóvel
corrigidos os defeitos do edital (que também não exibe a planta do imóvel) a medida poderá ser positiva em termos de política cultural e patrimonial abrantina
há outros pormenores ....
o art 20º da Lei do Património dá ao proprietário do Imóvel o direito de requerer a expropriação do imóvel e a CMA será obrigada a comprar ao preço de mercado,
isto é se a dona do imóvel (a Sociedade Assembleia de Abrantes, Lda) requerer a expropriação a CMA terá de largar cerca de um milhão de euros...que é o que vale a Assembleia avaliada por baixo
outros efeitos serão...ficará proibido estacionar furgonetes de farturas pegachas em frente da Assembleia....
MA
É um interessante estudo da arq. Carla Garrido de Oliveira que pode ser lido aqui. Trata da Assembleia enquanto imóvel de relevante interesse que já devia estar classificado há muito se não fosse o desleixo municipal.
No estudo cita-se nas notas bibliográficas a Tubucci e o eng. José Albuquerque Carreiras, peticionário nº 1 bem como o blogue Coisas de Abrantes , e há agradecimentos ao Sr Dr. Paulo Guedes de Campos (gerente da Casa, os outros são o Dr.. Luís Moura Neves Fernandes e a Sª D. Isabel Godinho Alberti ) , ao Sr. António Morgado do Arquivo Histórico '' Dr.'' Eduardo Campos e à arquitecta Sala Morgado da CMA.
Além do lapso garrafal de licenciar o Eduardo Campos depois de morto ( só tinha os estudos secundários da velha EICA e sabia mais que certos historiadores que fazem passar por professores doutores) a Autora também perfilha a ideia de que Abrantes é uma vila, apesar de ser cidade desde meados dos anos 10 do século passado.
Falta ainda na bibliografia o artigo importante de Diogo Oleiro no Abrantes Cidade Florida sobre a Assembleia e o livro fundamental do arq. Santa Rita Fernandes.
A autora consultou o fundo documental da Assembleia no Arquivo localizado no depósito de sucata municipal e perguntamos nós: quem o terá levado para lá?
É óbvio que teria de estar na sede da empresa Assembleia de Abrantes, LDA.
Numa pequena nota a Autora diz que se apercebeu da existência de um debate sobre o futuro do edifício. Há debates e debates, sócios que gostariam de que fosse lá proibida a entrada a licenciados que gostam de arrasar cidades, posição defendida pelo Prof. Arquitecto Duarte Castel-Branco, ex-Presidente da Assembleia Geral daquela casa.
Pena que não o tenha ouvido, porque a teria esclarecido melhor que Sara Morgado, dado o seu amor a Abrantes, ser sócio da casa e ainda pela sua relevância académica.
A Autora insurge-se com toda a razão pelo vandalismo que significou a demolição nos anos 60 da Casa do Capitão-Mor, palacete ou Casa-Nobre localizada onde está agora o edifício que albergou o Pelicano.
Terão contado à arq.Carla Garrido que haviam uns curiosos que pagaram mais de 800.000 € por isto?
arq.Beatriz Noronha do atelier de António Castel-Branco.
cuja propriedade foi invadida por um beato chamado Barata Gil e alguns amigos
os amigos grandolavam...... e o
Barata Gil cantava '' a 13 de Maio/à sombra duma azinheira''
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os motivos que levaram o Barata Gil a invadir a Assembleia foram certamente tentar converter o Dr.Semedo
Miguel Abrantes, ateu como o Sr.Dr.Afonso Costa
Caro amigo,
Escreveu o ilustre amigo à Senhora Drª D. Maria do Céu Albuquerque, Presidenta da CMA, uma carta irónica, divertida, bem-disposta que fez o Concelho rir à gargalhada enquanto os municipais e municipalizados (que são uma versão abrantina dos sipaios que o Senhor conheceu bem em Moçambique), ficavam azuis.
Lembrar-se-á caro Amigo que tivemos aqui uma amável discussão sobre se o ajudante do Anacleto Baptista no Coro do Cónego, onde entoam aquelas melodias tão bonitas e celestiais ''a 13 de Maio na Cova da Iria/ apareceu a Virgem Maria' teria participado no asssalto e ocupação de uma empresa e centro cultural abrantino ''Assembleia de Abrantes''.
Dizia o amigo que vira numa revista ''fotografia da ocupação da Assembleia de Abrantes a ser encabeçada pelo Barata Gil. '' Não duvidei da sua palavra, mas resolvi procurar prova documental, e agora que arrumo os meus papéis, encontrei isto
´''o Jornal de Abrantes ''de 19 de Abril de 1975
Portanto o militante PS Barata Gil, companheiro do Anacleto Baptista no coro onde tocava certo órgão, fez parte segundo esse Jornal do grupo que ia administrar uma propriedade privada ilegalmente ocupada.
A ousadia do musical Barata Gil foi tanta que se atrevia a ocupar um imóvel que era e é duma sociedade onde então era gerente o meu amigo e anti-fascista dr. Correia Semedo, que foi impedido pela ditadura de ser Magistrado do Ministério Público.
Como se sabe não são conhecidas ao Barata Gil quaisquer actividades contra a Ditadura, antes pelo contrário, era homem dum convívio frequente com a reacção clerical e o seu elemento era a sacristia, onde se sentia como um peixinho dentro duma pia de água benta.
Assim a sua biblioteca, que deve ser composta de missais e boletins encadernados do Apostolado de Oração e do Cavaleiro da Imaculada,
está Casa de Santa Maria.
Podia tecer várias considerações sobre a lista onde está um peticionário e grande abrantino o Mário Pissarra, um rapaz amigo meu, o Estevão, único militante abrantino da AOC ( a espinha na garganta do Cunhal) e um fundador do PS de Abrantes, medalhado outro dia pela Senhora Albuquerque, o Prof. Passarinho.....
Desporto em Abrantes
e um membro ( excelente pessoa ) da direcção política da ANP!!!!!!
Sobre a identidade do ocupante, do partido único salazar-caetanista (que não é nenhum dos referidos) guardarei silêncio até que publique a lista toda...
Mas uma coisa espanta-me, que raio de revolucionários eram estes que ocupavam uma empresa onde um dos sócios era o General Marques Godinho (morto pelo fascismo), o meu amigo dr. Costa e Simas (a monte em 1958 para não ser engavetado pela PIDE), o dr. Semedo e Duarte Castel-Branco, o amigo doutro morto pelo fascismo, o mítico escultor
Nada mais por agora tenho a dizer, a não ser que o ilustre amigo tem uma memória prodigiosa
Com os nosso cumprimentos
Marcello de Noronha
PS- naturalmente tenho de perguntar onde estavam os ocupantes antes do dia 25 de Abril de 1974, excepto o Zé Alberto e o Estevão da AOC...bem e o senhor da ANP que estaria a tomar a bica com o sr. dr. Lizardo Chambel .
Onde esteve o Zé Alberto e o Estevão sei, numa cadeia por razões políticas quando desertou outro amigo, o Mário Rui Cordeiro
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