A tomarense Fernanda Leitão foi uma furibunda anti-gonçalvista no ano 1975, mas em 1974 dedicou-se a investigar o que era LUAR.
Escreveu um livro a meias com Carlos Pina ''O que é a LUAR? (também escreveu outro a meias com o mesmo autor ''O que é o MRPP?''.
Havendo falta de militantes da LUAR e estando esta dividida entre a orientação democrática e pró soarista do Hermínio Palma Inácio e a golpista do Camilo Mortágua, a coisa era difícil.
De forma que a Fernanda veio a Abrantes perguntar e não conseguiu saber, mas conseguiu que os da LUAR abrantina (tudo malta fixe, daqui a bocado vou ao Tonho Paulos tomar umas minis com uns deles ) lhe dissessem o que era o PPD de Abrantes:
De maneira que segundo a teoria revolucionária: ''o PPD era composto por sócios da Assembleia, ''parasitários'' (que não trabalhavam), que se davam com ''fascistas'', e paleio semelhante.''
Acontece que consultados os ficheiros o único sócio da Assembleia que alaranjou foi o saudoso Dr.Simas.
Era também sócio o dr.Correia Semedo, Presidente da Câmara que bebia uns drinks com o chefe da ANP, grande amigo dele, o dr.Chambel....
Dizem que foi depois de ler este livro que o beatíssimo Barata Gil se radicalizou e foi com uns camaradas ocupar a Assembleia.
mn
A Voga dá conta em 7-1-1928 da inauguraçãò da Assembleia de Abrantes
.
Como podem ver estava no baile a D.Clemência Dupin de Seabra e todos os presentes comungavam pelo menos numa coisa, estavam zangados com
o cacique integralista.
Os apoiantes do caciquismo reuniam-se no Club Abrantino que era onde está agora o Patronato Santa Isabel...
Seria giro publicar as fotos doutras presentes, vamos pensar nisso
mn
Página 65 do livro da ''insigne mestra'' Drª Ana Paredes Cardoso,livro '' património edificado Centro Histórico de Abrantes'', onde o brilhantismo e a inovação voltam ao ataque.
Diz a Autora, a quem digo ''chapeau'', que a Assembleia de Abrantes era o mais importante espaço ''cultural'' da época.
Como é que a menina sabe?
Vivia na época?
Ou falou com alguém que viveu nessa época?
Ainda há felizmente testemunhas vivas, com uma memória menos desgraçada que o Manuel Dias.
Leu nalgum livro ou jornal?
Qual?
Porque não cita nenhum.
Na época estava aberto o Teatro Taborda, no Convento da Esperança, e aí fazia-se mais cultura que na Assembleia, onde se praticavam bailes e jogatana, além de se conspirar para combater o poder.
Estou a imaginar Manuel Fernandes jogando ao bridge com o Major Marques Godinho e a dizer-lhe : que vamos fazer para lixar o teu colega do Castelo?
O Rosado?
Pois.
Deixo a conversa imaginária entre os dois, porque há um amigo meu que tem o processo de expulsão do Rosado da Assembleia e o quer publicar.
Se eu me dediquei ao ''imaginário'' por momentos, a Drª Paredes Cardoso afirma peremptória : ''A Assembleia Municipal foi pensada em função da sua função topográfica''.
ò minha Senhora, as Assembleias Municipais só foram criadas pela legislação autárquica posterior ao 25 de Abril!!!!!
Em 1927, não existiam Assembleias Municipais.
Portanto Raul Lino não pensou fazer nenhuma Assembleia Municipal.
Diz ainda a ''insigne Mestra'' que as casas do Raul Lino no centro histórico se encontram devidamente referenciadas.
As quais?
Porque uma das mais importantes, a Casa do Dr.Apolinário Oleiro, na Rua de São Pedro, hoje residência do grande abrantino Manuel Bougard e da minha querida Elisa, não tem lá placa nenhuma.
E como essa, outras.
O que tem um é um silhar de azulejos que o Dr.Apolinário Oleiro lá pôs, assinalando que nesse local foi a Igreja de São Pedro.
Não sei se o folhetim é para continuar, depende da nossa pachorra para ler o livro e da disposição dos editores e da ''insigne'' Mestra de apresentarem desculpas públicas, por exemplo no boletim Passos do Concelho, na primeira página, ao Prof.Duarte Castel-Branco.
ma
Foto Arq. Doutor António Castel-Branco.
Fui os SMA para agradecer ao Sr.Doutor Pina da Costa o facto de já ser de borla a mudança de titularidade nos contratos para fornecimento de água e... já não trabalha lá.
Mas que azar o meu ! Recebeu e foi-se...
Caro Sr.Lalanda,
Pensava eu que este era um blogue bem informado. Acabei por outra via (ligada ao blogue) de esclarecer um leitor se o eng.Ramiro Guedes de Campos, Príncipe dos Poetas Portugueses e portanto também dos abrantinos, era neto ou filho dum republicano-velho (e depois sidonista-novo e apoiante de Manuel Fernandes no combate comum nesta terra contra Henrique Augusto). Acho que disse que era neto, mas apelo aqui ao bisneto, o sr. dr. Paulo Guedes de Campos, ex-deputado do PRD que me confirme o grau de parentesco, e já agora que nos mande uns posts sobre o ex-MES, ex-PRD, cavaquista e ex-relvista que a malta sabe. Afinal andamos menos bem informados.
Aproveito para felicitar o Paulo pelo trabalho que teve em conseguir que se abra o processo de classificação da Assembleia de Abrantes, edifício de Raul Lino, como imóvel de interesse concelhio , que se virá juntar ao Paço Ataíde
Depois da morte do Rev.Padre Narciso o concelho de Abrantes arrisca-se a ser um dos concelhos com menos padres por Km2, mas em compensação terá o centro histórico onde a Igreja terá mais imóveis depois de Roma e de Fátima, obviamente.
Regresso à notícia do Sr. Lalanda sobre o abandono do Sr. Dr.Pina da Costa das suas funções, alegadamente depois de ter sido ''reintegrado''.
A confirmar-se esta nova, o Dr. Pina, agora recheado de experiência de gestão empresarial, poderia dar uma ajuda ao sr. Cónego como gestor do parque imobiliário paroquial, porque enfim houve umas chatices no tribunal com certo solicitador, e poderá ajudar a dar uma organização profissional ao empreendimento divino.
Estive a pensar em logotipos para a nova Imobiliária Paroquial
Com a devida vénia transcrevemos do site Vidas Lusófonas:
JOSÉ FERRAZ DIOGO
Neste site colabora com as seguintes biografias: |
Na Net encontrámos referências ao provecto Manuel Dias como um dos fundadores do CineClube. Também há uma referência numa página municipal ao Doutor Estêvão de Moura, ex-Presidente da Imprensa Nacional, como um dos fundadores. Acontece que o Doutor Estêvão era um adolescente em finais da década de 60 e terá ajudado a fundar o Cineclube mas não foi uma das personagens determinantes, devido à sua idade na época.
O verdadeiro fundador do Cineclube e seu principal animador foi o dr. José Ferraz Diogo como ele próprio afirma. A primeira fita projectada foi a 17 de Novembro de 1969. (1)
O arquivo do Cineclube ou parte dele apareceu abandonado no edifício da Assembleia de Abrantes quando o imóvel foi devolvido aos seus proprietários. Quem se teria lá esquecido dele?
O referido arquivo foi entregue pelo nosso amigo eng. José Albuquerque Carreiras (primeiro signatário da petição) ao Arquivo Histórico de Abrantes para a sua conservação e estudo, num gesto de exemplar civismo.
Quando da entrega verificou-se a existência no AHA de um fundo com o título Assembleia de Abrantes, com documentos referentes a esta empresa (Assembleia de Abrantes, Lda) que nunca ninguém conseguiu explicar como lá foram parar.
Teria sido levados da Assembleia de Abrantes quando o edifício foi ocupado?
Resta referir que na fundação do Espalhafitas tiveram um papel determinante o eng.Albuquerque Carreiras e o Doutor Jorge Pessoa Santos Carvalho (4º signatário da petição), conhecido Historiador.
Ambas abandonaram aquele novo Cineclube, depois duma discussão sobre uma velha dama, a Liberdade que é incompatível com a censura.
Hoje o Espalhafitas é mero apêndice da Palha do Jana.....
(1) Enviar a data de fundação para a da formalidade burocrática de aprovação dos Estatutos em 1970 é um notório disparate ou uma opinião humorística digna de certa revista do ramo.
O nosso amigo Dr.Paulo Falcão Tavares entrevista o prestigiado Arquitecto abrantino, Professor Duarte de Ataíde Castel-Branco, catedrático jubilado de Arquitectura de Lisboa, autor de algumas das mais marcantes obras de Abrantes moderna, como a Biblioteca António Botto. O dr. Paulo é Presidente da recentemente criada Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes, que quer assumir-se como a instituição de referência na defesa do Património abrantino, a ponta de lança da contestação popular ao projecto de Carrilho da Graça para o MIAA e da qual Duarte Castel-Branco foi eleito por aclamação Presidente honorário.
Caro Professor que pensa do uso da Assembleia de Abrantes, de que é Presidente da Assembleia Geral, pela Maria do Céu Albuquerque, para propagandear o cubo do Carrilho em nome da dita regeneração urbana?
Trata-se dum uso ilegítimo dum edifício particular, monumento arquitectónico, que não devia servir para insultar a arquitectura fazendo a apologia dum crime urbanístico, que é o que constitui a destruição do centro de Abrantes e do convento de São Domingos, edifício classificado, pela arrogância e a falta de senso de Carrilho da Graça.
Trata-se duma falta de educação monumental de quem autorizou a cedência do edifício, coisa que penso apurar, porque entre os sócios da Assembleia está o valoroso jornalista Mário Semedo, miseravelmente processado por exprimir o seu amor a Abrantes, por parte do licenciado Carrilho da Graça. Trata-se duma ofensa pessoal a mim próprio e à maior parte dos sócios da Assembleia que não queriam a presença dessa apologista do mau gosto arquitectónico, Maria do Céu Albuquerque, numa Casa que teve sempre por timbre a defesa dos interesses de Abrantes.
o jornalista Mário Semedo
Sabemos que Carrilho de Graça violou os seus direitos de autor enquanto arquitecto da Biblioteca António Botto e autor do projecto do Centro Cultural de São Domingos....
Carrilho da Graça violou duma forma flagrante o Código de Deontologia da Ordem dos Arquitectos, profissão honrada, uma coisa inconcebível, que contada ao meu amigo Siza Vieira faria com que ficasse com os cabelos em pé!!!!
O meu assunto pessoal está sub júdice no Conselho de Disciplina da Ordem, mas aí está também a minha queixa enquanto cidadão e abrantino pela violação da Lei que constitui a concessão ao alentejano por ajuste directo duma obra que ultrapassa o valor permitido pela legislação em vigor e sobretudo a violação das disposições imperativas de defesa do Património e de ordenamento urbanístico que um Arquitecto deve ter por norma ética e cultural seguir.
Na sua qualidade de Presidente Honorário da Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes que recomenda fazer a esta associação?
A Tubucci deve ser uma referência na defesa do Património Abrantino. Deve seguir o exemplo dos vultos que nesta Cidade compreenderam a importância do Património e a necessidade de o defender. Cito pessoas como Diogo Oleiro ou Eduardo Campos, o P. Luís Ribeiro Catarino, Presidentes como Agostinho Baptista, Humberto Lopes ou João Manuel Esteves Pereira. O património de Abrantes e a nossa paisagem já por demais foram destruídas, para consentirmos que isso continue a acontecer....
Portanto se não houver sensatez por parte das Autoridades para corrigir este lamentável acto de vandalismo contra a Cidade, o meu conselho é o seguinte:
Recorrer aos tribunais e punir os responsáveis deste crime e urbanístico, sejam eles quem forem, políticos ou arquitectos. Recorrer aos tribunais e impedir de qualquer forma este crime contra Abrantes. Recomendo à Tubucci a apresentação de queixas ao Conselho de Disciplina contra todos os Arquitectos envolvidos neste crime cultural e urbanístico!!!!!
igogo
Publicado por Miguel Abrantes. Edição de Marcello de Noronha
a redacção do blogue agradece à Tubucci e ao Dr.Paulo Falcão Tavares, bem como ao Professor Arq.Duarte Castel-Branco a amável colaboração prestada.
Pede-me um leitor que me entregou uma pilha de documentos sobre a Assembleia de Abrantes
que dê publicidade ao documento que segue e a outros anexos, faça os comentários que ache pertinentes,
coisa que resolvi estender ao resto da redacção e aos leitores que queiram colaborar e que faremos ao longo dos próximos dias
tendo em conta que a Assembleia de Abrantes é um valor cultural e do nosso património e que a a Assembleia Geral prevista para o dia
25 pode ser crucial para o futuro desta Casa da Cultura abrantina.
A convocatória é assinada pelo Presidente da Assembleia Geral, Sr. Dr. D.José Mesquitella e por uma gerente a Sr D.Isabel Godinho Alberty.
Desde já 2 ou 3 notas:
Não consigo perceber o ponto 4º da Ordem de Trabalhos: as Assembleias são para discutir e aprovar ou rejeitar propostas e não são para reflectir.
Se a Gerência tem propostas a apresentar que o faça por escrito, enviando-as com a antecedência necessária aos sócios.
Não consegui perceber como é que foi apresentado na Assembleia o Programa de Regeneração da CMA da autoria de Carrilho da Graça, criatura que apresentou uma queixa-crime absurda contra o Sr.Mário Semedo, sócio da Assembleia.
Não consigo perceber como é que o dito Carrilho da Graça que violou descaradamente o direitos de autor do Prof.Arquitecto Duarte Castel-Branco, um dos sócios da Assembleia de Abrantes com uma participação mais significativa no seu capital e com maior prestígio, foi acarinhado com tanto desvelo pela Gerência .
Não consigo perceber algumas das limitações absurdas que querem colocar à entrada de sócios na Assembleia Geral, que são a meu ver ilegais,
e a maneira como abrem a porta a Maria do Céu Albuquerque.
Já não há porteiro na Assembleia para fazer selecção nas entradas?
Marcello de Noronha, da Assembleia de Abrantes
Façamos o resumo da coisa:
Em primeiro lugar Manuela Ruivo entrou num edifício de propriedade particular, onde a entrada está restrita aos sócios ou seja aos membros da elite abrantina, da qual não fazem parte as famílias Ruivo da Silva, Ruivo ''tout court'' ,famílias daquele gajo que era Presidente do Benfica e que uma vez atascou a entrada na barra de São Martinho do Porto com o iate, onde estava hasteada a bandeira do
e sentou-se numa cadeira que não era dela.....
que falta de respeito!!!!!
Parece que entrou lá também o Lacão e por entrar numa casa frequentada por Manuel Fernandes, ficou logo com azia, e vá de emborcar comprimidos!!!!
Estava a equipa de propaganda municipalizada e subsidiada a filmar os disparates da Presidenta, que eram a tradução em calão suburbano do palavreado, que o Carrilho da Graça pariu para regenerar o centro pago a preço de ouro.....
A regeneração carrilhista do centro da cidade não será como em Campo Maior, presidida pela estátua do Comendador Nabeiro,
será pior, segundo a Presidenta, serviçal autarca dos despautérios do licenciado alentejano, será comandada pelo super-cubo revestido a plástico que ilustramos com esta fotomontagem publicada pelo Sr.Arq. António Castel-Branco (obrigado, António!!!! és um gajo porreiro!!!!)
publicada pelo sr. Doutor Arq. António Castel-Branco no amar-abrantes
O glorioso cubo regenerador carrilhista e plastificado será um monumental coice
obrigado dr. Pacheco Pereira!!!!
na malha urbana setecentista da cidade de Abrantes!!!!
Os responsáveis pelo coice têm nome, e não se chamam Jerico, burro simpático e civilizado muito do gosto do Sr.Nelson Carvalho.
Marcello de Noronha
O Sardoal com Memória publica um interessante post sobre os projectos do Arq. Raul Lino para a Vila do Sardoal.
Recomendamos a sua leitura.
O sr. Luís Manuel Gonçalves refere uma notícia do Correio de Abrantes de 1932 onde se informa que a convite do Dr.David Serras Pereira o célebre arquitecto visitara a Vila e a partir daí concebera alguns projectos arquitectónicos para o Sardoal, uns realizados, outros que infelizmente não passaram do papel.
foto in adagio-2009.blogspot.com
O Advogado Dr. David S. Pereira teve banca de causídico em Abrantes, foi um homem ligado à Imprensa e à política regional como monárquico integralista.
Morto prematuramente quando dele muito se havia a esperar, deixou 2 filhos o nosso amigo Dr. João Nuno Serras Pereira e a Senhora D.Manuela Serras Pereira.
O Dr.João Nuno teve um papel destacado com Agostinho Baptista e Duarte Castel-Branco no salvamento do Convento de São Domingos, ameaçado então como agora pelo camartelo.
Dois dos seus filhos, o arquitecto Gil Serras Pereira e o Rev. Frei Nuno Serras Pereira deram-nos a honra de serem signatários da petição.
Raul Lino fez também vários projectos para Abrantes, do qual o mais destacado é o edifício da Assembleia de Abrantes, barbaramente assaltado durante o Prec, sem nenhum respeito pela sua singularidade patrimonial e arquitectónica.
Assembleia de Abrantes. foto dias dos reis
(quem não compreendeu a paisagem edificada foi o construtor do Prédio dito do Pelicano...)
Raul Lino foi um arquitecto capaz de compreender a paisagem, não há um projecto seu que tente sobrepor-se ao território, mas integram-se sempre nele.
Lição que João Luís Carrilho da Graça foi incapaz de compreender em Abrantes.
Agradecemos ao sr. Luís Manuel Gonçalves mais esta lição de história do Sardoal e da Região.
Marcello de Ataíde
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