D.Aurélio Granada Escudeiro, que pretendia ser descendente dos antigos reis mouros de Granada, daí o seu apelido, desempenhou vários cargos na Diocese, até que uma sólida preparação académica, o levou para mais altos voos.
Açoriano Oriental com a devida vénia
Foi assistente nacional da Acção Católica, onde confraternizou com Lourdes Pintasilgo.
Foi pároco do Mação e Alvega e boss do jornal da Diocese, ''A Reconquista''.
Para uns tinha espírito social (ver a obra do Cónego Geraldes Freire), chegando a ter problemas com a Ditadura, para outros era um truculento reaccionário, despertando mesmo anti-corpos no PSD de Mota Amaral.
Bispo auxiliar de Angra sentiu na pele o levantamento anti-gonçalvista de Ponta Delgada, onde o povo expulsou das Ilhas, o Governador Civil de Ponta Delgada, D.António Borges Coutinho, filho do Marquês da Praia e Monforte, por ser comunista (1975).
Os insurrectos estavam em parte manipulados pelos separatistas da FLA e pela CIA.
Além do afastamento do aristocrata vermelho, um grande latifundiário de S.Miguel, conotado desde sempre com a Oposição ao fascismo, também se pediu a deportação dos padres ''comunistas''.
D.Aurélio fez a vontade aos tipos.
Teve um papel destacado na reconstrução de Angra, destruída por um sismo.
Acabou condecorado por Carlos César, que tinha sido uma das vítimas da agitação reaccionária e golpista em 1975.
Lamentamos que a Ana Soares Mendes ou o Cónego Graça nunca tenham explicado aos leitores da ''Nova Aliança'' o papel do ex-pároco de Alvega, na luta contra o bolchevismo eclesial.
mn
foto de D.António, Anti-Fascistas da Resistência
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