os parabéns são`para os trabalhadores e para os gestores da Victor Guedes, uma das empresas mais antigas do Concelho (começou lá para a primeira década do século XX) e que não ganhou nenhuma medalha de lata.
Em compensação, o Duarte Ferreira,duma empresa morta (a MDF), ganhou uma medalha de lata.
Não era tempo de nos ocuparmos dos vivos e deixar os mortos no santo sossego dos cemitérios?
Devida vénia a Sebastião José, Marquês de Pombal, que se ocupou dos vivos e enterrou os mortos e que tinha uns olivais em Alvega, roubados ao Morgado Mendanha.
O Sebastião José era um político corrupto, mas era eficiente. Como aquele Governador da Bahía: ''Roubo, mas faço''.
ma
Em 1923 o Alfredo da Silva e a União Fabril processavam a CMA e o seu Presidente António Farinha Pereira. Não sei quem ganhou, tenho de ver o processozinho. Era um recurso na Relação e a CMA e AFP tinham ganho na primeira instância.
Já que vou ver o processo, verei outro do AFP contra o pai do Sr.Fernando Simão, por causa das vistas dumas janelas nas casas dos dois que confrontavam em Alferrarede.
Esta gente de 1920 adorava litígios
Um grande cliente dos Tribunais foi Martins Júnior, quando estava com stress, porque não havia revoluções, lá dizia para consigo mesmo vamos pró litígio.
ma
''A Exposição Nacional Comemorativa do 1º Centenário da Abertura dos Portos do Brasil ocorreu em 1908, no bairro da Urca, na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil.'' (Wikipedia)
Teve vasta representação cá da terra amplamente medalhada
Nos produtos não específicos
J.J.Soares Mendes
Nos Vinhos: houve 3 medalhas de bronze, 2 do Tramagal e uma de Abrantes
Houve mais prémios nos azeites
(Zahara)
Medalha de Bronze,
Clementina Valejo, Abrantes
Mas a D.Clementina vingou-se sendo a única abrantina que ganhou alguma coisa nos queijos
Faltam as farinhas onde
E é tudo, disto pode fazer-se uma leitura do tecido produtivo local, em que o peso da lavoura e dos produtos agrícolas é fenomenal e ainda das indústrias associadas à transformação desses produtos.
O único que escapa a essa sina é o Soares Mendes, das Fundições.
Os nomes são conhecidos, há um post aqui algures sobre a morte trágica da D.Clementina Valejo, assassinada na sua casa na R.Capitão Correia de Lacerda por uns bandidos (gente do circo, havia feira) que lhe deitaram fogo à casa, em meados dos anos trinta.
mn
Fonte: Catálogo da Exposição de 1908 no Rio de Janeiro, capital da novinha República do Brasil
Os brasileiros sempre estiveram interessados no azeite de Abrantes, quer no de Alferrarede, quer no Gallo, por isso é natural que o jornal ''O País'' do Rio tivesse noticiado a prisão em Abrantes de
in com a devida vénia http://app.parlamento.pt/PublicacoesOnLine/OsProcuradoresdaCamaraCorporativa%5Chtml/pdf/s/silva_alfredo_da.pdf
um dos homens mais ricos de Portugal por alegada fraude na fabricação de azeite. O representante da Casa Guedes esfregava as mãos de contente no dia em que a colónia portuguesa (e galega, o Guedes tinha antepassados galegos) devorava ''O País'' e lia que o Azeite Alferrarede tinha problemas de fabrico. Mais vendas cantam já para o Gallo. !!!E que na cadeia da comarca abrantina ingressava o capitão da indústria e rei da finança Alfredo da Silva e que pelo menos nesse dia histórico não passeou ao final da tarde pela sua Alameda fumando um grosso havano.
Deu destaque à alegada prisão a imprensa de Abrantes em 1920?
Não fui confirmar, só dei uma olhadela à Cronologia do Eduardo Campos. Não fala da prisão, mas adianta que o administrador do concelho a 21 de Maio apreendeu na CUF, em Alferrarede, 735.739 quilos de azeite e prendeu o seu director José de Campos Patronilho.
1920 foi um ano muito complicado em Abrantes com greves, tumultos e ''crise de subsistências''.
Para Alfredo da Silva, a confirmar-se esta notícia, foi apenas uma etapa no seu percurso, que incluiu aliás atentados contra a sua vida.
Um neto dele compraria a marca ''Andorinha'' e terminaria com a sua fabricação em Abrantes. Se conto sobre isso a intervenção do Dr.Proença de Carvalho na luta prévia pelo controle da marca há crise. Fiquemos por aqui.
MA
N- E se a prisão do Patronilho foi transformada por um publicitário da concorrência na prisão do patrão????? Pode-se confiar na Imprensa como fonte histórica????
Se houve processo judicial estará no Arquivo Distrital de Santarém, que agora dizem em risco pelos disparates autárquicos. Também pode haver coisas no Arquivo da Administração do Concelho, que está no A.Eduardo Campos e no Arquivo CUF.
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