Abril de 1860
Face aos factos enunciados na acta, o Gomes, disparou :
''A classificação terá de ser feita pelo proprietário''.
Ou desconhece a Lei e está mal assessorado ou acha-se acima dela:
Se imóvel for classificado como Monumento Nacional ou de Interesse Público, a classificação compete ao Governo
Se o imóvel for de interesse ou valor concelhio
Agradece-se ao mais culto dos Vereadores, o dr.Armindo Silveira, a acção em defesa do nosso património.
Devo esclarecer que moderei a verve, não fosse isto sair mais duro, que porra...
mn
O Dr. Paulo Falcão Tavares* explica-nos aqui o valor patrimonial deste imóvel:
O valor estético e simbolismo da arte dos esgrafitos em Abrantes
Este pequeníssimo texto pretende sensibilizar todos os intervenientes e o público em geral para o valor e para a situação de risco deste património, enfatizando a necessidade de salvaguardar a sua autenticidade material. Um dos resultados que mais se destacou durante a pesquisa por nós desenvolvida sobre os esgrafitos em Abrantes foi o facto de que a maioria dos esgrafitos inventariados terem sido sujeitos a tantas acções de pintura que, hoje, já não é perceptível o seu aspecto, os seus cromatismos e/ou as suas texturas originais. Sendo o esgrafito uma técnica decorativa com reboco à vista, há valores da matéria que não podem ser descurados, tais como a textura ou a cor das argamassas, pois são intrínsecos à natureza deste revestimento mural. Mesmo quando a actual cultura da conservação e restauro assume como condição sine qua non a conservação da matéria enquanto testemunho cultural, verifica-se frequentemente que, no caso do esgrafito, a intervenção é feita utilizando critérios da construção civil e não de conservação. Infelizmente, continua-se a constatar um desconhecimento sobre como intervir nos esgrafitos, resultando em intervenções ditas de “conservação” ou “recuperação” inadequadas, como, por exemplo, a aplicação de camadas de pintura sobre estas decorações, causando perda dos testemunhos e valores dos edifícios históricos. Em Abrantes temos a aplicação desta técnica, muito usada no Alentejo, e apresenta-se o panorama dos esgrafitos em monumentos religiosos, como o caso de Santa Maria do Castelo (exterior), ou num cunhal do Paço de Abrançalha (exterior), ou ainda no imóvel residencial civil, nº10-11 da Praça Barão da Batalha, um trabalho do melhor que conheço, mostrando exuberantemente 1 cruz enorme circundada por desenhos geométricos redondos com simbologia usada em quinhentos, ilustrando neste caso a cor, a textura e a superfície dos esgrafito que não foi alterada, pelo menos no 2º andar. Este exemplar único na cidade histórica? De Abrantes deveria sensibilizar o público e a Câmara para esta técnica de elevado grau artístico. Urge classificar este edifício numa praça tão descaracterizada. Perder mais esta memória abrantina, da conhecida Casa da Cruz dos Pasteleiros, seria negar às gerações vindouras a sua identidade.
Este património é nosso, e cuidar do que é nosso é mais urgente do que tratar o que não nos identifica enquanto Povo.
Temos esgrafitos simples, noutros edifícios civis dos finais do seculo XIX e inícios do XX, mas de importância inferior, no Rossio ao Sul do Tejo e em Alferrarede.
Paulo Falcão Tavares,
Mestre em Gestão do Património Cultural e Artístico
Dia de S. Frutuoso, 19 de Outubro de 2012
Post de 2012, repescado
nesta data a Tubucci pediu a classificação desta casa e não obteve resposta
* PFT é Presidente da Tubucci
posto por SN
Segundo a reportagem do Médio Tejo, o V.Armindo Silveira chamou a atenção para este assunto e os da maioria disseram que os serviços técnicos ''não viram nada'' no imóvel.
Ora os grafitos assinalados estão bem visíveis na foto.
Deviam comprar óculos.
mn
Em 2012 a Tubucci pediu a classificação deste edifício, na B. da Batalha. A cacique ficou calada. Agora volta a pedir essa classificação e a da Fonte da Amieira
O jornalista e artista plástico António Colaço, militante socialista, desanca com toda a razão a forma pindérica como deram cabo da Praça Barão da Batalha, em frente dum edifício classificado, a Assembleia de Abrantes.
Verificamos que o António já está quase restabelecido da chatice que teve. E em forma.
Com a devida vénia.
ma
O Autor é Raul Tamagnini Barbosa, e o pai dele....a quem o Barão da Batalha ofereceu a espada, que destroçara os miguelistas, era João Tamagnini das Neves Barbosa, seu antigo ajudante de campo, no Castelo de Abrantes
que acho que é um avoengo do António Castel-Branco
onde andará a espada de Sebastião Cabreira?
E quem ''tratou'' no Castelo do monumento ao Barão que teve uma fúria rebocadora (Diogo Oleiro dixit) e mandou rebocar as velhas muralhas medievais para ficarem mais bonitas?
São muitas incógnitas.....
ma
É a melhor foto que vi deste século abrantino
1948-49, Barão da Batalha
Uma família vai a caminho de Cannes, vinda de Lisboa e pára para tratar de várias coisas em Abrantes
Foto Helena Correia de Barros.
Quantos terá agora a menina, gentil vóvó?
O Carro é um Austin (grande máquina)
Vendeu o Austin, na cidade, o Sr.Ricardo Ferreira, pai do Tó Luís Ferreira.
A empresa do Senhor Ferreira já se mudara da Ferraria para aqui.
não sei se pela época já vendia o Austin, nos anos 30 vendera Mercedes,
já devia vender.....
Conhecemos um Austin AD de 1948 que lhe foi comprado a ele.
mn
A sr drª Isabel Borda d' Água fez a seguinte pergunta a 29 de Março:
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