Uma terra decadente e quase deserta na Barquinha. Instalações militares a cair. Um Exército comandado por cachopos. Praças escravizados, dizem militares vivendo em Tancos. A terra onde os paióis da República foram assaltados por uns gatunos e onde a PJM falsificou provas para abafar o escândalo. Um belo artigo de João Campos Rodrigues, no SOL
Nos 184 anos do concelho da Barquinha, convém recordar como Carlos Relvas retratou a cultura local, numa Praça onde a tradição ribatejana permanece viva.
As fotos são de 1896, infelizmente não encontramos nenhum templário entre os assistentes.
É um luxo ter touradas fotografadas por um nome duas vezes ilustre, como fotógrafo e como cavaleiro tauromáquico.
Pelas publicações da época sabemos que muitos abrantinos acorrerram à festa brava.
ma
É vendido em Leilão, dia 28, na Cabral de Moncada, ''A Missa de São Gregório Magno'' do importante pintor quinhentista, Fernão Gomes.
Este óleo e algum outro flamengo são provenientes da Quinta da Cardiga.
A estimável peça flamenga é mais acessível que esta.
Se houvesse apego ao património na autarquia da Barquinha, estas peças seriam adquiridas pelo município.
Vai à praça entre 35.000-45.000 €.
Outro óleo, de Fernão Gomes, o autor do único retrato de Camões, foi vendido há anos em leilão, e era proveniente da Quinta de Santa Bárbara, em Constância.
ma
imagem da leiloeira com a devida vénia
Enquanto não se faz uma lista com os presos políticos da região, o colega Silêncios e Memórias resgata a memória honrada de alguns.
O Artílio Batista, da Barquinha, terminou no PRP-BR e usou o dinamite com o fascismo (sabotagem de instalações militares na Fonte da Telha) e vestiu um porco de Almirante para satirizar Tomás.
Mas antes disso muitas prisões e muitas actividades contra a Ditadura desde os anos 30.
Estamos à espera duma homenagem da Barquinha a um homem fiel à velha dialéctica da CGT, ''acção directa'' e TNT .
devida vénia ao Silêncios e Memórias.
Como dizia Emídio Santana, os estalinistas nunca compreenderão a beleza duma explosão.....
mn
O livro de Maria João Câmara sobre o militar de Abril ,Sanches Osório é muito estimulante. Já chega da revolução ser só contada por homens de esquerda. Porque Sanches Osório era secretário-geral do PDC, que ia coligado com o CDS, quando os golpistas gonçalvistas impediram este partido de ir a votos. Em 1975.
Em 1973, Sanches Osório organiza a votação no MDP-CDE, em Tancos e na Barquinha, onde a estrutura do fascismo prepara uma monumental fraude eleitoral.
Apresenta-se com 19 oficiais para votar na Oposição e a fachalhada da Barquinha queria 100% de votos na ANP
devida vénia à Maria João Câmara
e saudades do homem valente que foi Sanches Osório e já agora do comandante dele, Carlos Carreiras
mn
PS- E o MDP tinha desistido de se apresentar,mas mesmo assim o bravo Major foi votar na Oposição....
O MP divulgou esta informação:
''No dia de ontem, 10 de outubro, no Juízo Local de Competência Genérica do Entroncamento, concluiu-se o julgamento relativo a um crime de infração de regras de construção agravado pelo resultado: ofensas à integridade física graves.
Os factos ocorreram em junho de 2012, no Parque Ribeirinho de Vila Nova da Barquinha, no decorrer da Feira do Tejo, quando um murete em alvenaria instalado na retaguarda de um quadro elétrico tombou e atingiu um casal que ali se encontrava numa tasquinha dos Bombeiros Voluntários. A vítima do sexo feminino ficou paraplégica, com uma incapacidade permanente de 75%.
Da sentença ontem proferida resultou a condenação de duas sociedades (sediadas em Abrantes e Leiria) e de duas pessoas singulares (formadas em Engenharia Eletrotécnica) pela prática do crime referido. As sociedades condenadas assumiam a posição de empreiteira e subempreiteira. Esta última foi condenada na pena de multa de €81.000,00, enquanto o seu administrador foi condenado na pena de 2 anos e 4 meses de prisão suspensa na condição de pagar €15.000,00 a uma IPSS do Distrito de Santarém. Quanto à sociedade empreiteira foi condenada na pena de multa de €26.000,00 e o seu administrador na pena de 1 ano e 5 meses de prisão suspensa, na condição de pagar €7.000,00 a uma IPSS do Distrito de Santarém.
As referidas penas deram provimento às que o Ministério Público tinha requerido em sede de alegações.
É de salientar que as vítimas já se encontravam indemnizadas desde momento anterior ao julgamento e que o processo se revestiu de elevada complexidade técnica, quer pela matéria em causa, quer pela junção de questões de natureza cível e criminal, sendo constituído por 16 volumes.
A investigação foi dirigida e desenvolvida pelo Ministério Público através da secção do DIAP sediada no Entroncamento e contou com a colaboração do LNEC na realização de uma perícia técnica, na fase de inquérito, seguindo-se-lhe instrução. O julgamento decorreu em várias sessões, a primeira das quais iniciada em novembro de 2017.
A sentença agora proferida ainda não transitou em julgado.''
O assunto refere-se a este julgamento:
O comunicado omite o que aconteceu a : O secretário-executivo da CIMT e ex-presidente PS da vizinha Barquinha, Miguel Pombeiro e o actual Vice, Rui Martins que eram acusados neste processo, bem como à Câmara Municipal da Barquinha, também acusada pelo MP
Foram absolvidos ou condenados????
Finalmente tardou demais o processo (só agora terminou na 1ª instância) e as indemnizações são escassas, um dos condenados está nos corpos gerentes duma associação empresarial abrantina.
mn
79/12.2GAENT Juízo de Competência Genérica do Entroncamento - Juiz 1 Processo Comum (Tribunal Singular) | Autor Ministério Público Assistente António João Paixão Madeira de Almeida Assistente Elsa Maria Fernandes de Almeida Madeira Demandante Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E. Arguido Manuel Mariano de Figueiredo Bartolomeu Arguido Cesar Luis Soares de Oliveira Arguido Jose Cruz Bartolomeu - Instações Electricas, Ldª. Arguido Víctor Miguel Martins Arnaut Pombeiro Arguido Rui Constantino Martins Arguido IPTV Telecom - Telecomunicações, S. A. Arguido José Manuel dos Santos Oliveira Demandado Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha Demandado Fidelidade-Companhia de Seguros, S.A. Perito Engº Manuel Francisco Camacho Baião Perito Universidade de Coimbra Perito Dr. Fernando José Forte Garrido Branco Perito Engº Álvaro Vale e Azevdo | Julgamento ou Audiência final | Tribunal d |
foto médio tejo,com a devida vénia
Victor Pombeiro é Secretário Executivo da CIMT, indicado pela cacique
Também foi Presidente da Barquinha, como o pai e o avô, o político fascista
devida vénia a Maria António Pires de Almeida, Dicionário Biográfico do Poder Local (fundamental para seguir a história do caciquismo luso)
O assunto do julgamento não é para brincadeiras, foi aqui abordado e o ''Mirante'' analisou-o.
''A Elsa Madeira ficou praticamente paralítica, graças à alegada negligência dos responsáveis da autarquia, salienta a acusação pública''
mn
Tribunal do Entroncamento
Art. 43.° Os que caçarem a dentro dos fogos postos ou nos terrenos onde houve incêndios, pelo menos durante os primeiros quatro dias após êstes, e com os aludidos terrenos à vista numa orla de 200 metros aproximadamente, serão condenados em 20$000 réis de multa ou seis meses de prisão.
§ único. Se se provar que o incêndio obedeceu a intuitos filiados em qualquer objectivo de caça, alêm da penalidade em que incorre pela sua infracção, o indivíduo que for encontrado nas condições dêste artigo será considerado como conivente no crime de fogo pôsto e como tal sujeito às sanções penais estatuídas para tal fim.
Art. 44.° Todo o indivíduo que caçar por qualquer forma, quando os terrenos se achem cobertos de neve, ou nos que, por motivo de cheias, se achem cercados de água e onde a caça se tenha refugiado, e ainda num raio de 200 metros da orla dos terrenos inundados pelo mesmo motivo e nos dez dias que se lhe segue n serão condenados em 10$000 réis de multa, ou três meses de cadeia.
Art. 45 ° Aos que em trabalho de campo, especialmente nos trabalhos de charneca, conduzirem propositadamente os processos dêstes de forma a capturar a caça, serão condenados a 20$000 réis de multa e três meses de cadeia.
§ único. Exceptuam-se desta penalidade os que provarem que assim procedem para a apreensão da caça destinada a repovoamento, satisfazendo para isso o preceituado na lei.
Art. 46.° Fica transitoriamente proibida, durante cinco anos, a contar da data em que entre em vigor esta lei, a exportação de caça fresca.
Art. 47.° Fica revogada a legislação em contrário.
Lisboa, em 3 de Fevereiro de 1912. = O Deputado, Francisco Cruz.
O Dr. Cruz era um rico proprietário rural e industrial da Barquinha. Político e jurista.
Era filho de Joaquim da Cruz, e de D.Maria Rita dos Santos Carvalho. O Joaquim que era da Praia do Ribatejo foi um notório maçon, republicano histórico e 1º Presidente republicano da Mealhada. Era um próspero industrial de serração, com várias fábricas na região. O Francisco, além de político, administrou as empresas do pai. Em política o Dr.Cruz seguiu as pisadas do pai, maçon, carbonário, deputado evolucionista e depois nacionalista.
Deixou os bens para criar a Fundação Francisco Cruz, de benemérita actividade.
mn
O melhor é dar a palavra ao Ministério Público:
Não nos digam que os arguidos têm o descaramento de se apresentar à reeleição.
mn
Vai ser inaugurado um monumento aos páras, hoje na Barquinha. Uma gloriosa cena desta unidade, no 25 de Novembro de 1975, quando lutavam pela Revolução Proletária e foram derrotados por Jaime Neves.
Um dos participantes na golpada, agora civil, ocupa um dos mais altos postos na hierarquia do Estado.
Deviam convidar o Féfé para cortar a fita azul.
mn
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