O dinamizador do núcleo anarquista ou anarco-sindicalista local e da recolha de fundos para a Batalha, diário do movimento operário era o funileiro Lopes de Sousa.
mn
recorte da Batalha, 1919
informação de Francisco Quintal
'' (...) O número um de A Batalha, o mais importante jornal operário e sindical da Primeira República, apesar da sua natureza anarquista, viu a luz do dia em 23 de Fevereiro de 1919. E o último saiu no dia 26 de Maio de 1927, exactamente um ano após o golpe militar e da implantação da Ditadura, que caminhava aceleradamente para a fascização do regime político em Portugal.
No dia 27 de Maio de manhã (1), uma horda de malfeitores e de polícias à paisana, com o construtor civil Martins Júnior à cabeça, protegidos por cordões de polícia de espingarda em punho, chefiados pessoalmente pelo comandante da PSP, coronel Ferreira do Amaral, destruiu a golpes de picareta as instalações e o equipamento do diário matutino operário, que coabitava na mesma sede com a CGT, a Juventude Sindicalista, a União dos Sindicatos de Lisboa e a Federação dos Sindicatos da Construção Civil, na Calçada do Combro. (1) (...)'' in
por Américo Nunes no Militante nº 288
A carreira do Martins Júnior não terminou com a demissão do Partido Radical, as suas milícias, integradas na ''formiga preta'', juntaram-se ao embrião da Polícia Política para sob comando de Ferreira do Amaral, destroçar o movimento sindical anarquista e o grande jornal operário a Batalha
óleo de Duarte Pimentel (wikipedia)
O Militante é uma folha teórica do PCP. Portanto isto deve ser lido com espírito crítico. A opinião dos libertários tem matizes diferentes. E espero encontrar a explicação do abrantino para esta coisa. No programa ''Antes da Pide'' podem situar-se melhor os acontecimentos, em especial a acção de Ferreira do Amaral na organização das polícias políticas anteriores à PVDE, que aliás já vinham da República democrática.
(1) Aliás a cena descrita no Militante é real, mas deu-se a 2-11-1927. O Autor deve ter confiado no livro de David de Carvalho, Os Sindicatos e a República Burguesa: 1910-1926. O Carvalho que era dirigente da CGT escreveu o livro em 1977. A memória traiu-o.
Vale a pena recordar esta façanha e enquadrá-la na série de Jacinto Godinho e ilustrá-lo com uma imagem da série
Antes da Pide, Episódio nº7, onde se recupera uma imagem do assalto, aqui publicada com a devida véniaé naturalmente de recomendar
é o caso da Batalha, onde entre outros escreve o arq. paisagista João Albuquerque Carreiras,
um dos iniciadores e melhores colaboradores da petição para Salvar São Domingos
e que também foi colaborador deste blogue
Leia o João Albuquerque Carreiras na Batalha
Boa Sorte amigos
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