O professor de Filosofia da Faculdade de Letras de Lisboa, Edmundo Corvelo era um homem próximo de Armando Larcher, chefe dos Serviços de Censura e a João da Costa Leite (Lumbralles), um dos mais poderosos ministros de Salazar. Graças a esta proximidade conseguiu ser nomeado Vice-Presidente do CELIJ -Comissão Especial de Literatura Infantil e Juvenil. Foi o redactor das '' Instruções para a Literatura Infantil'' que permitiram um ataque furioso e histérico contra as histórias de quadradinhos, que levaram inclusive à proibição episódica da revista ''Tintim''.
Porque reproduziu um foguete soviético....
O herói de Hergé fora publicado pela primeira vez, numa língua estrangeira, em Portugal, graças ao P. Abel Varzim e ao saudoso (para leitores do ''Cavaleiro Andante'', como eu) Adolfo Simões Muller.
Chefiava a CELIJ-o Professor Serras e Silva, catedrático de Coimbra, o homem que ensinara Cerejeira e Salazar a distinguir entre os talheres de peixe e carne.
Serras e Silva era do Sardoal, como já se viu aqui.
Numa magnífica tese de doutoramento, importante para a história da BD e das mentalidades, defendida na Faculdade de Letras, em 13-2-2019, Ricardo Leite Pinto, com o título: ''Censura e as Publicações Periódicas Infanto-Juvenis no Estado Novo : o papel da Comissão Especial para a Literatura Infantil e Juvenil e da Comissão para a Literatura e Espectáculos para Menores(1950-1968)'', analisa o papel do censor Curvelo e das cúpulas clericais-fascistas (com Moreira das Neves como figura destacada) na luta pelo controle ideológico da BD.
E vem agora o pormenor abrantino, a família de Curvelo vivia em Abrantes e o seu espólio foi doado à B.António Botto. Foi aqui, o local, onde estavam os documentos que permitiram mostrar que o Curvelo era um fascista e um censor.
Na António Botto, está a carta de Raymond Leblanc, da editora do Tintin protestando contra os atropelos da censura, que seguia as instruções do filósofo- censor Curvelo.
Uma grande tese, que merece um forte aplauso.
E uma mostra como os arquivos permitem desmentir mitos. Como o do Curvelo, democrata. Era um salazarista.
mn
Bibliografia: a tese citada, donde se extraiu quase toda a informação, excepto a dos talheres dos seminaristas. Esta deve-se a Franco Nogueira, na biografia de Salazar.
James de Cook e Alvega, o às da RAF, que nas páginas do ''Falcão'' combateu com heroísmo a escumalha nazi salvando Portugal de ficar conotado com o colaboracionismo germanófilo, devido à política neutralista de Salazar, estava retirado desde 1945, não disparando sobre inimigos desde a rendição incondicional do Reich.
A sua popularidade inquestionável entre as massas populares levou à constituição no facebook duma página de fans de Alvega.
Vamos aderir a ela e colocá-la nos nossos links!!!!!
Agora ninguém esperava que o Major Alvega regressasse à actividade e o fizesse na nossa região.
Mais exactamente no Mação do Saldanha da Rocha, o homem do ''boom'' rupestre, e do bravo anti-carrilhista António Colaço!!!!!.
O Major Alvega desatou aos tiros, neste sítio
foto Correio da Manhã.
O Major Alvega deu 3 tiros num cabo da GNR e fugiu para Abrantes.
O Major Alvega estava reformado da PSP.
Um perito forense disse ao Correio da Manhã, que o Major Alvega podia sofrer do ''síndroma de John Wayne''.
Que será isso?
Não concordamos com essa hipótese, este Major Alvega devia sofrer do síndroma de Churchill.
Ou seja duma bactéria que atacava soldados ingleses e os fazia disparar metralha e canhotas sobre qualquer alemão que se lhes cruzasse na linha de fogo.
John Wayne só disparava sobre índios, bandidos e num filme pago pelo seu próprio bolso, ''Os Boinas verdes'' de elogio aos pára-quedistas ianques, sobre ''viets'' comunistas.
Felizmente o Major Alvega do Mação só dispunha de uma canhota!!!!
E era um falso Major, porque essa designação era uma alcunha local. Se tivesse uma metralhadora destas, teria sido um massacre.
Não sabíamos que no Mação proliferavam alcunhas bélicos, se assim é como se chama o pai da arte rupestre?
Se ainda não foi baptizado e como na terra parece que há preferência por nomes de heróis da banda desenhada, sugerimos ao bom povo a consulta desta página, onde há designações do ramo tão giras como esta:
Miguel Abrantes
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)