Primeiro foi a divulgação parcial duma carta do Papa Bento onde se reconhecia que havia um laço teológico entre o seu Papado e o do seu sucessor.
Queria o Vaticano fazer crer que um velhinho de 91 anos abençoava disciplinado Bergoglio e não tinha nada mais para dizer.
Mas Bento dizia mais coisas na carta e o desagradável para a Cúria e para os profissionais da unanimidade eucarística foi omitido. Com um perfume inevitável a censura.
Continuavam a achar que o dever de qualquer católico, mesmo que seja pontífice romano reformado, é o de incensar a Cúria e agitar turíbulos ad majorem gloriae dos novos tempos.
Face aos protestos, que vieram dos lados de Bento, foram obrigados a publicar o conteúdo integral da carta.

Tinham censurado as críticas, feita pelo Papa Bento, à escolha dum teólogo ''herético'', para participar em 11 tomos de duma obra colectiva de elogios à reflexão ''filosófica'' de Bergoglio. E queriam que o Papa Emérito participasse no disciplinado coro, Ratzinguer disse-lhes que não escreveria o elogio do filósofo argentino.
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Nuno Serras Pereira
Logos, 28. 02. 2013
''Inesperada e surpreendentemente parece ter-se criado uma unanimidade entre ateus, prémios Nobel, dissidentes, hereges, jornalistas não católicos, e comentadores públicos de que a decisão do Papa Bento XVI é absolutamente certa, insusceptível de qualquer erro. É caso para dizer, que são "mais papistas que o Papa". De facto, nunca a Igreja ou qualquer Pontífice afirmou, nem mesmo aventou, que o Carisma da Infabilidade se aplicava a decisões pessoais, ou de governo, ou prudenciais. Temos pois que aqueles que negam ferozmente que a Infabilidade de Deus, do Espírito Santo, se possa comunicar ao Santo Padre em determinadas e precisas circunstâncias, aclamam agora a lucidez "infalível" nesta questão prevista pelo Direito Canónico. É verdade que eles não recorrem ao termo mas, quanto a mim, dizem-no de outra maneira. Será preciso recordar as constantes agressões, sem dó nem piedade, a que a sua pessoa e o seu Magistério foram sujeitos? Como explicar então esta rendição moralmente unânime, daqueles que mencionei, em relação à sua renúncia? Na verdade, a decisão que o Santo Padre tomou pode ser livremente discutida, e dela se pode discordar, sem que isso implique qualquer infidelidade, ilicitude ou imoralidade, por qualquer fiel católico, desde um leigo empenhado a um Cardeal, amigo pessoal e fiel seguidor de Bento XVI. Parece haver aqui uma estratégia de condicionar as mentalidades de modo a "forçar" que de agora em diante seja sempre assim, que se torne obrigatória a renúncia ou abdicação dos próximos Pontífices Supremos em circunstâncias semelhantes. Não nego que o exemplo possa fazer escola, mas não vejo que tenha de ser necessariamente assim.
Como já escrevi, a enorme tristeza por esta renúncia transformou-se, em mim, numa alegria desmesurada, embora sofrida e magoada, em virtude da minha convicção profunda, que neste caso se cumpre a vontade de Deus. Não há nenhuma dúvida de que o Papa Bento XVI, que goza de uma consciência muitíssimo bem formada, na sua oração discerniu, pelas luzes que recebeu, que no seu caso, tendo em conta a forma e as responsabilidades que assumiu nos dias de hoje o ministério do sucessor de Pedro, vigário de Cristo na terra, e concluiu que deveria abdicar desse mesmo ministério. Esta convicção fundamente enraizada não é, no entanto, infalível. O Romano Pontífice pode errar, estando embora de boa-fé. Se for esse o caso, o que pessoalmente não acredito, não será, nem por sombras condenado, pois fez tudo o que estava ao seu alcance para conhecer a vontade de Deus e a pôr em prática. O mesmo se pode e deve dizer do Bem-aventurado João Paulo II que, em circunstâncias semelhantes, no seu caso, percebeu que Jesus Cristo lhe pedia que ficasse até ao fim, até à Passagem para a eternidade. Deus pode ter querido mostrar à Igreja e ao mundo que a cruz de cada um se pode unir à Sua de modos muito distintos.
Pessoalmente, creio que a unanimidade prática de respeito e elogio da abdicação de Bento XVI não se deveu somente à lisonja nem obedeceu simplesmente a estratégias inconfessáveis mas resultou da sua alta santidade, da sua grandíssima humildade, da sua Fé desmedida, do seu imenso amor a Jesus Cristo, da enorme simplicidade e da normalidade com que se comunicou e de tudo tratou, tocando assim os corações no seu âmago. Este acto, ou sucessão de actos, na minha perspectiva, constituiu uma pregação vivíssima que abalou e comoveu intimamente não só os Fiéis Leigos, os Religiosos, Consagrados, Sacerdotes, Bispos e Missionários mas também os próprios Cardeais, e os aproximou, e os recentrou no essencial, em Jesus Cristo, o Coração ou núcleo mais profundo da Igreja. A santa unidade em Cristo Jesus suscitada por esta Renúncia de amor, que pôs, comovida, toda a Igreja em oração alcançará seguramente a Graça de um novo Papa do agrado do Senhor, segundo o Seu Coração, que se deixe em tudo guiar por Ele.
É possível que um dos motivos que levou o Santo Padre à renúncia do seu ministério, enquanto está ainda capaz, não obstante as grandes limitações, tenha sido o de evitar, no caso de ficar totalmente incapacitado, que se pudessem vir a levantar suspeitas, intrigas, atoardas, "guerrilhas" sobre a veracidade do seu estado de saúde e das reais motivações que levariam à declaração da sua abdicação, isto, caso, é claro, tivesse deixado, a exemplo de seus antecessores mais próximos, uma carta nesse sentido. O suculentíssimo Magistério que neste breve Pontificado o Papa Bento XVI nos deixou é de uma grandeza teológica e espiritual comparável à de um Santo Agostinho – seria muito importante tornar a ler e a reler as suas encíclicas, homilias, catequeses, discursos, etc., e ainda os seus escritos anteriores à sua elevação ao Papado. A influência que exerceu e que recebeu do Papa João Paulo II é um tema fascinante que mereceria estudos muito vastos e aprofundados. Estes dois gigantes da Igreja poderão porventura vir a ser irmanados na história da mesma de um modo semelhante ao de S. Basílio e S. Gregório.
Uma vez que esta manhã diante dos Cardeais o Papa Bento XVI prometeu reverência e obediência incondicional ao próximo Pontífice, espero bem que este o exorte a continuar a enriquecer-nos com os seus escritos.''
agradecemos ao Senhor Eng.João Silva, fiel católico, o envio dos textos do humilde frade franciscano abrantino e aconselhamos a pia fidalga, o Anacleto, o clero, as catequistas e restante fauna apostólica a ilustrarem-se
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''16 de março, ao falar publicamente em uma rara aparição, o Papa Bento XVI deu uma entrevista ao Avvenire, o jornal da Conferência Episcopal Italiana, abordando uma “dupla e profunda crise” que a Igreja está enfrentando na esteira do Concílio Vaticano II. A notícia já chegou até a Alemanha como cortesia do vaticanista Giuseppe Nardi, do site de notícias católicas da Alemanha vinculado a Katholisches.info.
O Papa Bento nos recorda
devida vénia ao http://fratresinunum.com/2016/03/18/papa-emerito-bento-xvi-rompe-o-silencio-e-fala-de-profunda-crise-atingindo-a-igreja-apos-o-vaticano-ii/
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Sua Eminência antes de entrar para o Conclave que elegeu o Papa Francisco manteve relações sexuais com um seminarista.
Sua Eminência deixou por vontade de Roma de ser Cardeal.
Sua Eminência não passava de Sua Pestilência, um pulha da pior espécie.
Desde 1927 que um Cardeal não era saneado, foi-o nessa época o Cardeal Billot por protestar contra a excomunhão pronunciada com má-fé por um Papa contra Charles Maurras e L'Action Française.
O trabalho iniciado por Ratzinguer de liquidar a escumalha e de fazer justiça prossegue.
Louvemos Herr Ratzinguer !
(.....)Tudo isto me voltou à mente, quando recentemente li a parte – publicada pelo professor Theodore Khoury (Münster) – do diálogo que o douto imperador bizantino Manuel II Paleólogo teve com um persa erudito sobre cristianismo e islão e sobre a verdade de ambos, talvez durante os acampamentos de inverno no ano de 1391 em Ankara.[1] Presumivelmente terá sido o próprio imperador que depois, durante o assédio de Constantinopla entre 1394 e 1402, escreveu este diálogo; deste modo se explicaria por que aparecem os seus raciocínios referidos de forma muito mais pormenorizada que os do seu interlocutor persa.[2] O diálogo cobre todo o âmbito das estruturas da fé contidas na Bíblia e no Alcorão, detendo-se principalmente sobre a imagem de Deus e do homem mas também – e repetidamente, como era de esperar – sobre a relação entre as três «Leis» ou três «ordens de vida», como então se designava o Antigo Testamento, o Novo Testamento e o Alcorão. Por agora, nesta lição, não pretendo falar disso; primeiro gostava de acenar brevemente a um assunto – aliás bastante marginal na estrutura de todo o diálogo – que me fascinou no contexto do tema «fé e razão» e vai servir como ponto de partida para as minhas reflexões sobre este tema.
No sétimo colóquio (διάλεξις – controvérsia) publicado pelo Prof. Khoury, o imperador aborda o tema da jihād, da guerra santa. O imperador sabia seguramente que, na sura 2, 256, lê-se: «Nenhuma coacção nas coisas de fé». Esta é provavelmente uma das suras do período inicial – segundo uma parte dos peritos – quando o próprio Maomé se encontrava ainda sem poder e ameaçado. Naturalmente, sobre a guerra santa, o imperador conhecia também as disposições que se foram desenvolvendo posteriormente e se fixaram no Alcorão. Sem se deter em pormenores como a diferença de tratamento entre os que possuem o «Livro» e os «incrédulos», ele, de modo surpreendentemente brusco – tão brusco que para nós é inaceitável –, dirige-se ao seu interlocutor simplesmente com a pergunta central sobre a relação entre religião e violência em geral, dizendo: «Mostra-me também o que trouxe de novo Maomé, e encontrarás apenas coisas más e desumanas tais como a sua norma de propagar, através da espada, a fé que pregava».[3] O imperador, depois de se ter pronunciado de modo tão ríspido, passa a explicar minuciosamente os motivos pelos quais não é razoável a difusão da fé mediante a violência. Esta está em contraste com a natureza de Deus e a natureza da alma. Diz ele: «Deus não se compraz com o sangue; não agir segundo a razão – «σὺν λόγω» – é contrário à natureza de Deus. A fé é fruto da alma, não do corpo. Por conseguinte, quem desejar conduzir alguém à fé tem necessidade da capacidade de falar bem e de raciocinar correctamente, e não da violência nem da ameaça... Para convencer uma alma racional não é necessário dispor do próprio braço, nem de instrumentos para ferir ou de qualquer outro meio com que se possa ameaçar de morte uma pessoa...».[4]
Bento XVI actuando enquanto Académico na Universidade de Ratisbona. Texto Oficial da Santa Sé.
E não vou procurar as declarações do actual Papa quando diz que é legítima a resistência (violenta) contra a ofensiva do fundamentalismo islâmico.
Aliás um amiga minha islâmica fundamentalista, a Fátima, que é Professora de Hebraico medieval, achava que a Fátima da Cova da Iria, era filha do Maomé.
Gloriosa confusão islâmica.
Teve de ser outra Professora da Sorbonne, católica e catedrática de grego, a explicar-lhe que a Fátima de Vila Nova de Ourém era a mesma senhora que apareceu em Lourdes, dizendo a Bernardette: Je suis Notre Dame.
Bem, a Fátima também me explicou que era descendente directa de D.Pedro de Granada, filho do Sultão Boabdil, último rei de Granada.
Face a esta conversa, o Abraão, que era judeu e israelita (também se pode ser árabe e israelita) flipava.
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Brasão de Sua Santidade o Papa Bento XVI
Um apelido de ressonâncias abrantinas, mete a cabeça de 2 fundamentalistas, cortadas por Estevão Anes, um eborense, antepassado dos Bottos, em Ceuta, como timbre heráldico.
Bom serviço fez ao Rei João I e a Cristo, Nosso Senhor, a espada de D.Estevão
Escudo da família abrantina Botto
Devo continuar?
Bem o brasão papal aqui está mais bonito

Pobre Ratzinguer. Se a estupidez católica é livre, esta brasileira é notável.
Querem diferenças????
O argentino conviveu calado com uma asquerosa ditadura que em nome da Civilização Católica praticou um genocídio com os senhores militares assistidos por capelães castrenses que davam instruções à canalha liderada por Videla. O outro desertou dum exército do género tipo Videla arriscando a vida.
Há mais?
Há
A história dos sapatos do novo Papa está mal contada. O Papa tem o pé chato e é um sapateiro argentino de origem italiana que lhe faz os sapatos e oferece-os, modelo sempre igual. Acontece que é o dono da maior cadeia de sapatarias da Argentina e os manda ''by air mail'' para S. Santidade.
Em Roma, tá visto não há sapatarias decentes.
Não vou fazer uma comparação entre o que escreveu Ratzinguer e as banalidades de base proferidas pelo Papa Chico. Intelectualmente a sua contribuição para a história cultural do catolicismo ficará ao nível da do seu patrício Ernesto ''Che'' Guevara Lynch de La Serna para a história do marxismo. Guevara criou o slogan '' a revolução está na cano duma metralhadora'', o Papa Chico quem sabe criará o slogan '' A Salvação está em mudar de sapateiro''
Como sabem o que Ratzinguer usava debaixo da batina????
Seriam amigos daquele ladrão que fazia de mordomo?????
Se o Papa Chico não está à procura de aplausos, porque faz tanto ''showbusiness''????
Tudo isto é demagogia barata, mas o que diz o cartaz parido pelos católicos brasucas é uma porcaria para subnormais profundos.
Prefiro ler Santo Agostinho, Ratzinguer ou São Tomás a qualquer argentino excluindo Jorge Luís Borges ou o Bloy Casares.
A propósito Francisco I gosta de Borges. Bom sinal. Sinal de que não gosta de peronistas. A Kirchner que se acautele. Objectivamente o ex-Arcebispo de Buenos Aires não tem culpa dos atrasados mentais que resolveram excomungar Ratzinguer. Mas podia desautorizá-los.
E já agora demitir Tarcísio Bertone.
Fico à espera.
Marcello de Noronha (católico...por enquanto)
Faz anos o Papa.
Esta era a política de Roma antes de Bento XVI

Este homem mandou calar os Bispos sobre as queixas das vítimas
Bento XVI ficará na história por ter começado a fazer justiça com mão dura
Bento XVI excomungou e suspendeu ''a divinis'' este canalha
mas devia a ter terminado com a seita que Maciel fundou, os
Legionários de Cristo, que ocultaram os crimes de Maciel e o queriam canonizar.....em vida
Mesmo assim,
M. de Noronha, católico
empresa maioritária na
financia largamente a JMJ
quanto ao Júlio Bento, por enquanto Administrador da Abrantaqua e grande amigo do
não sabemos se o novo-rico subsidia o Papa

mas sabemos que parte do dinheiro que pagamos à Abrantaqua vai financiar os
que custa o evento, onde por acaso trabalha um arquictecto do Opus, quase tão mau como
Damos ao Júlio este assisado conselho papal

outra questão seria saber se Sua Santidade, que é um homem recto, aceitaria o dinheiro do Júlio Bento porque o Catecismo da Igreja Católica diz:
D.16.6 Pagar os tributos exercer o direito de voto defender a nação
§2240 A submissão à autoridade e a co-responsabilidade pelo bem comum exigem moralmente o pagamento de impostos, o exercício do direito de voto, a defesa do país:
Dai a cada um o que lhe é devido: o imposto a quem é devido; a taxa a quem é devida; a reverência a quem é devida; a honra a quem é devida (Rm 13,7).
e Bento.....
Marcello de Noronha
gamado no blogue Tozip
Em inícios de Junho no Parque de São Lourenço ocorreu este evento.
Foi organizado pela Corpo Nacional de Escutas que é uma instituição católica, apostólica e romana cuja delegação abrantina teve em tempos sérias divergências com o Cónego Graça acerca de um legado do benemérito Dr.Moreno.
Entre os participantes estava a Abrantaqua, empresa de capital maioritariamente castelhano (detido por uma companhia de inevitáveis conotações sionistas-Aquália).
Ou seja como comentava um observador, certamente anti-semita, um acto visando a reconciliação hebraico-luso-castelhana.
Tudo bem?
Sendo uma organização católica-os escutas deviam ter organizado um seminário sobre a obrigatoriedade estabelecida pela Santa Madre Igreja de pagar impostos.
Bento XVI ( que não se chama Júlio, como o renascentista Júlio II) tem reafirmado esta máxima um montão de vezes!!!!!
Um aldrabão que se dedica à fraude fiscal, tenha o cargo que tenha, é um pecador disse o Papa!!!
Bento, o pontífice actual, que não é engenheiro, mas catedrático de teologia, espero que o consultor eclesiástico da folha gratuita não me venha descompor, solicitando-me por interposta beata, a exibição do diploma de teólogo de Ratzinguer, também tem sublinhado a importância da ecologia.
Pois bem, parece-me que a Abrantaqua foi responsável por estas situações na Etar das Arreciadas:
Cidadão ABT
Que deram origem às aventurosas crónicas do amigo da Suzy, o prezado Cidadão ABT
Cidadão ABT
(ler aqui)
Tanto ambiente havia, que o
Cidadão ABT bradou:
e postou isto:
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
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abrantes (links antigos)