Era o título do Diário de Notícias de 9 de Setembro relatando que vários pescadores ''ilegais'' foram autuados pelo organismo competente depois de  denúncia da Quercus.

Os processos dos pescadores foram enviados para o Tribunal de Abrantes.

Bonito serviço da Quercus e do ''organismo competente''.

Mas em Portugal e em Abrantes só os ''desgraçados'' é que são autuados.

Este blogue desafia o organismo competente e os bravos ecologistas da Quercus a apresentarem uma queixa-crime contra os responsáveis da empresa que gere o açude e que mantém no local uma armadilha para a fauna piscícola  e contra os responsáveis políticos que autorizaram a obra e que mantêm o açude a funcionar.

Como somos bonzinhos não solicitamos que seja perguntado aos bravos autores da autuação aos pescadores se não constaram no local a existência dessa armadilha e os motivos porque não participaram dela ao MP.

Temos a sensação que os superiores hierárquicos  dos  bravos autores da autuação alegariam que os ''fiscais'' sofrem de miopia.

Então qual a solução?

Houve uma vez que um burro do faroleiro das Berlengas atacou a coice e à mordidela uns bravos marujos que desembarcavam mantimentos para o homem do farol, que no Inverno ficava isolado durante semanas graças ao mau tempo.

O burro servia para acarretar os comes e bebes até ao farol, para o que o faroleiro não tivesse de alombar com eles.

O grave problema foi subindo, acompanhado de relatórios técnicos, todos os degraus da pirâmide hierárquica da Marinha até desembarcar na secretária do Chefe de Estado-Maior da arma, tendo o Almirante lido atentamente o ''estudo''.

O burro sofria de disfunções sexuais graves devido ao isolamento insular que o tornavam agressivo.

imagem made in Pixar

Despachou o Almirante: compre-se uma burra.

O chefe do serviço competente para a defesa dos peixes do Tejo pode imitar o Almirante.

Despachar assim: comprem-se óculos para os fiscais, que assim já não poderão alegar miopia.

Miguel Abrantes