Em 1933, o chefe de oficinas do ''Jornal de Abrantes'', afecto ao grupo político do dr. Manuel Fernandes, Bernardo Luís de Albuquerque vai preso.
Qual fora o crime?
Escrever à margem dum exemplar do ''Correio de Abrantes''
Abaixo os malandros!
Abaixo os gatunos!
O Tribunal entendeu que era um ataque à Ditadura!
Mas o leitor abrantino sabia que o Albuquerque chamava ''malandros e gatunos'' à seita de Henrique Augusto Silva Martins, Martins de Carvalho, do fidalgote de Alvega, ''conde Caldeira de Mendanha''', ao fascista do Rossio, Valente, e ao resto da tropa.
Apanhou 3 meses de cadeia remíveis a grossa soma
e o escárnio público de ser insultado em escandalosa parangona no ''Diário da Manhã'', orgão do fascismo
nota oficiosa do Administrador do Concelho, Costa Andrade.
Mudou o poder desde então?
Vejo processos crimes em autarquias (em Abrantes também, como o que foi movido contra Joaquim Ribeiro) contra críticos, que são deste género.
Tentar intimidar, como dizia o Diário da Manhã, quem é crítico.
Tinha razão o nobre Albuquerque (este sim era de fidalga ascendência, apesar de ser tipógrafo) contra os ''malandros'' ?
Tinha. Ponto Final
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