''(....)Ora dizem que vão construir, alargar ou requalificar isto ou aquilo, ora dizem, por exemplo, “que em vez de a pessoa ir ao centro de saúde, à loja do cidadão, ao mercado, são os prestadores destes serviços que vão a casa das pessoas”, pois, com as tecnologias de que dispomos, “é seguramente possível fazer melhor e com menos recursos, tendo as pessoas no centro das políticas e das decisões.
''Não seria bom que se sentassem, falassem, ouvissem os responsáveis e as instituições locais de conhecimento, intervalassem para beberem uma taça de Alvarinho de Monção, e decidissem sair a curar, sem ser preciso alguém entrar lá, na reunião, de pau na mão como aconteceu na mui nobre e florida cidade de Abrantes? (...)''
Palavras de S.Ex.Reverendíssima, o Bispo de Portalegre e Castelo Branco, na Reconquista (ler tudo)
(foto Reconquista)
Como se revelou aqui ontem e noutros dias, a identidade de dezenas de abrantinos e não só, foi usada pelo CSIA e pelo burlão José da Graça, para conseguir que o Estado pagasse prestações indevidas àquele organismo.
Estas pessoas que constam nas listas do processo, na Segurança Social, no Ministério da Saúde, etc, foram classificadas como toxicodependentes e não o eram.
Quando concorrerem a empregos ou a outras situações a sua actividade e o seu futuro pode estar prejudicada, se houver um mau uso destes dados, incluídos por um ladrão nos ficheiros oficiais.
Isto foi feito por uma Instituição da Igreja, tutelada pelo Bispo de Portalegre.
O Pastor diocesano foi avisado previamente desta situação pelo Pedro Moreira e alegadamente não lhe respondeu, nem sequer mandou fazer uma investigação interna, reeditando os tristes hábitos dos seus colegas, nos casos da pedofilia.
Agora que sabemos tudo, pergunta-se:
Estas pessoas não têm direito a um pedido de desculpa?
Estes cidadãos, ofendidos na sua honra e no seu futuro, não têm direito a uma indemnização?
Esperamos o acto de contrição de Sua Excelência Reverendíssima, neste Natal.
Não esperamos a excomunhão do Graça, porque isso seria pedir demais.
Embora, D.Augusto César tenha cometido a insensatez de interditar toda uma Paróquia, S.Facundo, para defender um criminoso, chamado José da Graça.
Aí começou tudo. A saga duma carreira criminosa, que encheu de lodo, bafio, vergonha, ignomínia, injustiça e pecado, a Igreja de Abrantes.
ma
Depois de um confllito com o Bispo, Josefa Parra demite-se da Presidência da CA da Santa Casa de Portalegre. Durou 15 dias na Presidência
No Jornal Alto Alentejo
Faz 12 anos que o Sumo Pontífice, Sua Santidade Bento XVI designou Bispo de Portalegre e Castelo Branco, Sua Excelência Reverendíssima, Dom Antonino Dias que limpou as paróquias de Abrantes, de um burlão.
Não há dúvida que Ratzinguer era um Papa sagaz
Laos Deo
Diz o Sr.Presidente da República que há Justiça em Portugal.
Tem toda a razão, há Justiça (um bocadinho morosa), excelentes e íntegros magistrados, tecnicamente bem preparados e capazes de punirem os criminosos.
Assim foi no Tribunal de Santarém, no âmbito do processo, - JC Criminal - Juiz 3 - 940/12.4TAABT, de que eram réus um tal José da Graça, presbítero e que tem a ousadia de ainda ser Pároco desta terra, apesar de S.Exa Reverendíssima o ter querido remover, e o CSIA -Centro Social Interparoquial de Abrantes.
Ousou esta gente recorrer à Veneranda Relação, sustentando a inocência do burlão José da Graça e do CSIA.
o burlão ousava infiltrar-se entre as forças vivas
A Relação acaba de em 14-7-2020 recusar liminarmente a admissão do recurso por extemporâneo, tanto do CSIA, como do burlão e portanto a menos que vão inventar estratagemas processuais, tipo recurso ao Constitucional, o acórdão do Desembargador João Manuel Monteiro Amaro, transitará em julgado.
Acaba-se assim um capítulo de felonia e de vergonha nesta terra ou vão continuar a incomodar os abrantinos?
onferências (14/07/2020 14:30) | 940/12.4TAABT.E1 | Recorrente: Centro Social Interparoquial de Abrantes | Tribunal Judicial da Comarca de Santarém - Santarém - JC Criminal - Juiz 3 - 940/12.4TAABT | Relator: | Improcedência/Não decretamento |
ma
ps- com os nossos cumprimentos aos anacléticos
‘’Ainda agora estive aqui na Igreja de S.João, que de facto é muita bonita mas precisa de restauro, nós estamos agora a fazer o projecto da Catedral de Portalegre, aqui também penso que alguém que candidatámos aos fundos comunitários, era preciso que alguém tomasse a iniciativa de orientar o projecto, são coisas que a cidade precisa, porque são Igrejas lindíssimas para o turismo, ainda agora ouvi que ela está aberta todos os dias de manhã, sendo monumentos nacionais deixam-nos ficar mal a nós Igreja e à sociedade civil, para que as coisas tivessem outra beleza e outro encanto, até para serem visitadas,
Falamos da Igreja de S.Vicente e S.João?- Médio Tejo.
São autênticas catedrais, tomarem alguns Bispos terem algumas catedrais (...) como estas Igrejas de Abrantes (...)’’
Bispo de Portalegre, D.Antonino Dias, ao Médio Tejo
Transcrição cá do blogue
Devida vénia ao jornal on-line citado
Para além da evangélica correcção ao Graça (ouvir entrevista toda) o Senhor Bispo chama a atenção para a riqueza patrimonial das Igrejas abrantinas e o estado ruinoso da mais antiga e bonita, S.João.
mn
O Bispo de Portalegre não tem só de aturar o burlão das seringas, agora há um recurso em processo-crime da Santa Casa da Ponte de Sor contra o MP.
Entrada: |
Recorrente: Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Sôr |
Martinho Cardoso (Secção Criminal - 2ª Subsecção) |
352/18.6T9PSR-A.E1 |
Recurso Penal |
Pobre Bispo, as IPSS dão muito trabalho à polícia e à Cúria.
mn
na Relação de Évora
Tem sido aqui abordada de alguma forma a estupidez da política anti-clerical da República que fechou as Igrejas e proibiu o culto público a partir de 6-10-1910.
Era um assunto que havia de tratar com ponderação e sem sectarismos, embora cito Salgado Zenha ''foi o erro que levou à destruição da República''.
Vamos só publicar um texto dum site muito interessante, ''Caras de Portalegre'' sobre o calvário de D.António Moutinho, Bispo de Portalegre depois da implantação do regime republicano.
''D. ANTÓNIO MOUTINHO
23ª Bispo de Portalegre
Era bispo de Cabo Verde quando, em 4 de Março de 1909, foi proposto para suceder a D. Gaudêncio. Entrou em Portalegre em Abril de 1910. Iniciou, com todo o zelo pastoral a sua vigência, ajudando o clero e fiéis a manterem-se firmes perante as dificuldades que o novo regime, implantado em 5 de Outubro desse ano, criou à Igreja.
O Estado começou por afrontar a Igreja, com a criação laica das Associações Culturais, imiscuindo-se assi...m na vida dos cristãos. Tendo condenado, aliás, como os outros bispos do país, essas Associações, foi espoliado do Paço e desterrado, por dois anos, do distrito de Portalegre. Retirou-se para Proença-a-Nova, distrito de Castelo Branco, mas diocese de Portalegre, e daí orienta a Diocese por todos os meios ao seu alcance. Os seus esforços foram compensados, pois, só um reduzido número de sacerdotes aceitou as aviltantes pensões com que o regime republicano os queria subornar. Estabeleceu as Conferências Eclesiásticas por arciprestados com a designação de «Círculos de Estudos Sacerdotais», aparecendo nessas reuniões, onde lhe era possível. Uma das suas últimas iniciativas, antes da proclamação da República, foi proporcionar exercícios espirituais ao Clero diocesano. Não tendo possibilidade de os realizar em Portalegre, na nova situação, em 1914, desloca-se a Salamanca, com muitos dos seus sacerdotes, a alguns dos quais pagou as despesas, proporcionando-lhes aí um turno de exercícios, no Seminário dessa cidade. Terminado o exílio, em 14 de Fevereiro de 1914 regressou a Portalegre e como lhe tinham usurpado o Paço, foi acolhido numa modesta casa nos arredores da cidade, vivendo com muitas privações. Isto era de tal modo sentido que os sacerdotes com possibilidade de o fazer, se cotizaram com a oferta de uma missa por mês para minimizar as dificuldades económicas do seu bispo. Entretanto, como se fosse abastado, não deixava sem ajuda aqueles que lhe batiam à porta. Como qualquer sacerdote da aldeia, vinha a pé, e muitas vezes debaixo de chuva, à cidade para participar nos actos litúrgicos, para dar catequese e orientar uma escola para crianças pobres que fundara. Estando em Visita Pastoral pelas freguesias do Ribatejo, em Maio de 1915, adoeceu. Voltou a Portalegre e instalou-se na modesta casa em que o tinham acolhido. Tendo-se agravado o mal e faltando-lhe todos os meios de tratamento, outra porta se lhe abriu e, desta vez, dentro da cidade, mas os novos cuidados não impediram que se agravassem os seus males e, no dia 18 de Maio de 1915 expirou serenamente edificando a todos os que o puderam acompanhar.''
devida vénia ao site Caras de Portalegre
Sr. Presidente: que vemos nós que fazem os bispos? Vemos que êsses grandes senhores que continuam vivendo na abundância, tem levado os padres, os miseráveis que prestaram alguns serviços ao país, a renunciarem às suas pensões, mas que com duas morais, uma para uso próprio e outra para o alheio, vão no entanto conti
nuando nos seus paços, como se êstes não fossem pertença do Estado e não devesse repugnar-lhes também à consciência a fruição dêsse bem terreno.
É que não se trata duma questão de consciência, bem o sabemos também, mas sim de hostilizar a República com sacrifício... dos outros.
Entre êsses bispos, um dos mais reaccionários é o de Portalegre, que forçou muitos padres a não aceitarem as pensões, mas vai no entanto ocupando abusivamente o paço episcopal de Portalegre, apesar de já ter sido intimado a abandoná-lo, pela competente autoridade administrativa.
Vê se pois, claramente, que no proceder de S. Exa. há uma refalsada intenção de prejudicar a República. Não é por uma questão de crença que assim procede; è simplesmente para ver se nos criam dificuldades e deitam abaixo a gloriosa obra de 5 de Outubro.
Desejava, também, ver presente o Sr. Ministro da Justiça, para chamar a atenção de S. Exa. para o que se lê na Nação e no Dia, de há poucos dias, sôbre o procedimento dos bispos, que ameaçara de suspensão de ordens e excomunhão os padres que aceitarem as pensões.
Isto e grave porque êsses homens, uma vez excomungados, se para a maioria da gente continua a merecer a mesma consideração e respeito, nunca mais. no entanto, serão chamados pelos verdadeiros católicos â prática de qualquer ofício ou cerimónia religiosa, com grande prejuízo dos seus interesses materiais.
(...)
São Bento, 21-12-1911
Excomungou o padre Neves das Mouriscas, por este aceitar as pensões da República
E várias vezes se reuniu em Abrantes com o Padre Raposo e com o Dr.Guilherme Henrique Moura Neves para organizar a resistência católica à repressão.
Quanto ao meu amigo Dr.Baltasar (eterno deputado de Portalegre). morreu em 1974 com 102 anos, cego e fiel à República. Viu Abril e o fim da ditadura que odiara.
ma
ortografia de 1911 no discurso do dr:Baltasar
Em 1923, Fernando Pessoa publica ''Aviso em Defesa da Moral'' (assinado por Álvaro de Campos) e o seu amigo Raul Leal ''O Descaramento da Igreja Católica'' . Ambos os textos são um protesto contra a apreensão de ''Sodoma Divinizada'' do Leal e das 'Canções'' do António Botto e contra a campanha anti-gay desencadeada pela juventude católica de Lisboa.
Pessoa distribuiu o folheto anti-censura a uma vasta lista de personalidades, uns pelo correio, outros em mão.
Entre os que receberam o médico abrantino Zeferino Falcão e o Reverendíssimo Bispo de Portalegre,que era D.Domingos Frutuoso.
A cara do dominicano deve ter sido digna de se ver quando recebeu o aviso de Álvaro de Campos.
mn
ver sobre o assunto
Os destinatários dos panfletos pessoanos de 1923
José Barreto
publicado pela Brown University
donde se retirou a informação
O Bispo de Portalegre fez várias nomeações para Paróquias da zona:
Cónego António Leonor Marques Assunção, dispensado de Pároco de Belver, concelho de Gavião e Arciprestado de Abrantes, e nomeado Pároco da paróquia de Cardigos, concelho de Mação e Arciprestado de Abrantes, em acumulação com as outras paróquias sob os seus cuidados pastorais;
Padre Ilídio Santos da Graça, CPPS, a seu pedido e do seu Superior Provincial, dispensado da responsabilidade de Arcipreste do Arciprestado da Sertã e dos seus serviços pastorais nas Paróquias de Proença-a-Nova, Peral e São Pedro de Esteval, no Concelho de Proença-a-Nova e Arciprestado da Sertã, e da Paróquia de Cardigos, no Concelho de Mação e Arciprestado de Abrantes;
Padre Virgílio da Mata Martins, CPPS, e os Diáconos Manuel Lopes Cardoso e Daniel Catarino Bernardo Fernandes, dispensados dos seus trabalhos pastorais na Paróquia de Cardigos, Concelho de Mação e Arciprestado de Abrantes;
Padre Cristiano (Eva Petrica Cristinel), nomeado Pároco da paróquia de Belver, concelho de Gavião e Arciprestado de Abrantes, em acumulação com os outros serviços pastorais já confiados à sua responsabilidade;
(Reconquista)
O Rev.Cónego Assunção é ainda Membro do Cabido e do Conselho Presbiteral; Director do Secretariado Diocesano de Liturgia. E é Pároco também do Carvoeiro e de Envendos.
Muitos católicos abrantinos acham que daria um bom substituto do caducado Graça.
sn
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