Terça-feira, 11.02.20

no tempo dos boeres

Uma crónica sobre os valentes boers desterrados para Portugal pelo imperialismo britânico e que em Abrantes estiveram alojados no Convento da Esperança.

Fleming de Oliveira, Advogado em Alcobaça,   é autor de várias obras históricas sobre essa região e foi autarca, Deputado e é um histórico do PSD local.

A ler.

mn  


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publicado por porabrantes às 10:24 | link do post | comentar

Segunda-feira, 12.02.18

O refugiado boer Cornelius R.J Homan e a noiva abrantina Anita Araújo, que se casaram em 1903 na Capela de Santana. Um calvinista e uma católica.

 

cornelis.png

Mais informação neste artigo do Prof. O.J.O. Ferreira  (U.Pretória) que veio a Abrantes para o escrever  e até ilustra o artigo com um postal do saudoso Mário R.Cordeiro.

 

ma

 devida vénia South African Journal of Cultural History 

 



publicado por porabrantes às 20:30 | link do post | comentar

margaret-bakkes-lo

fado boer.jpg

 

Fado Vir 'n Vreemdeling (Afrikaans, Paperback, 2nd edition)

Como um refugiado boer, Cornelis Homan, vem parar a Abrantes, deportado pelos britânicos, que tinham desencadeado uma guerra de agressão contra as Repúblicas Boers. Cornelis Homan casa com uma abrantina, por acaso feia, Anita de Araújo....

 

a autora : Margeret Bakkes

 

o casamento

anita.png

 O romance da diáspora duns guerreiros indomáveis

 

ma



publicado por porabrantes às 17:17 | link do post | comentar

Sexta-feira, 11.12.15

boers abrantes.png

 

 

 

Ockert Jacobus Olivier Ferreira, do Departamento de História da Universidade  de Pretória, faz o relato dos campos de concentração boers em Portugal. Como já aqui se disse, estiveram depositados no Convento da Esperança. Ferreira passou uma semana em Abrantes a investigar e mais tempo noutras localidades, como as Caldas da Rainha, onde aliás esteve o grosso dos refugiados boers.

O livro só foi editado em Africânder, mas na Biblioteca das Caldas há uma tradução lusa para curiosos.

O Professor Ferreira conta à Gazeta das Caldas as suas 19 viagens a Portugal para escrever a histórias da diáspora boer.

boers 5.jpg

foto Amazone

 

Aqui mais na Gazeta sobre os refugiados nas Caldas

 

Octobert é especialista nas relações luso-sul-africanas. 

Ockert Jacobus Olivier Ferreira (*1940), a retired and now honorary professor in the Department of Historical and Heritage Studies at the University of Pretoria, is the author/editor of 28 books and 97 articles, of which 19 and 40 respectively deal with the relationship between Portugal and South Africa. In this connection he has visited Portugal no less than 18 times. Editorial work includes editorship of the "S.A. Journal of Cultural History" (1983-1988 & 1996-1997) and "Historia" (1990-1993). He received from the University of South Africa (UNISA) a D.Litt. et Phil. (History); and from the University of Pretoria a D.Phil (Cultural History). Cobus Ferreira served as an executive member of the Historical Association of S.A. (1990-1994); secretary of the S.A. Historical Society (1995-1997); chairman of the S.A. Society for Cultural History (1988-1990); member of the Boards of Control of the National Cultural History Museum, Pretoria (1988-1996); the S.A. Council of Heraldry (1989-1997); and the Sociedade de Geografia de Lisboa in Portugal (since 2010). He was awarded the Prestige Prize for the Advancement of History by the Federasie van Afrikaanse Kultuurvereniginge (1994); and three medals of honour for his contribution to Cultural History from the S.A. Academy for Science and Art (1994), the Genootskap vir Afrikaanse Volkskunde (1998) and the S.A. Society for Culural History (1999). In 2004 he was awarded a second medal of honour by the S.A. Academy for Science and Art for his contribution to the recording of the history of the connection between South Africa and Portugal -biografia na Amazone

Books by O.J.O. Ferreira


Vamos comprar aqui o livro

 

Pode ler aqui uma entrevista ao autor

ma

 



publicado por porabrantes às 21:11 | link do post | comentar

Domingo, 14.06.15
 

 

 

Convento da Esperança, local que acolheu os refugiados boers . (DGMN)

 

boers.jpg

 

 

Estava à procura de notícias de soldados abrantinos enterrados em Lourenço Marques, quando dei com esta foto duns duros guerreiros boers

 

 

 

que no final do século XIX se enfrentaram aos ingleses, com a mesma indómita bravura que lidaram com a nação shosa, a nação de Madiba Mandela.

 

Perderam a liberdade face a uma vergonhosa guerra de genocídio desencadeada pela imperial Inglaterra, e parte deles terminaram refugiados em Abrantes.

 

Diogo Oleiro contou essa história e tenho um livro em africander, o rural holandês do Cabo, onde essa história foi contada. Também está contada na Imprensa nacional e abrantina da época e é evocada neste post do  https://delagoabayword.wordpress.com/category/portugal-africa/

 

E aí dizem: ''  sua chegada, foram alojados em Peniche, onde 380 homens foram acomodados num velho forte; em Alcobaça, 376 homens ficaram alojados num mosteiro e, nas Caldas da Rainha, 320 homens, mulheres e crianças foram realojados. As famílias que tinham outras possibilidades económicas tiveram a oportunidade de alugar casas na vizinhança. Adicionalmente, pequenos grupos ficaram em Abrantes, Tomar e S. Julião da Barra.

A todo o tempo era permitida a liberdade de movimento entre os campos, bem como a troca de alojamento, se desejado. Os Boers eram vistos como prisioneiros de guerra, mas não eram guardados, nem confinados aos seus campos, embora tivessem de se apresentar duas vezes por dia aos seus guardas.

 

 

Onde é que ficaram alojados? no Convento da Esperança, na parte  ocupada por instalações militares, a Igreja era então o Teatro Taborda.

boer 2.png

 

 

MN

 

a questão é referida de passagem numa tese da drª Charneca sobre Museus Abrantinos. A tese já foi aqui de alguma forma abordada. Mas leiam o post aqui citado

 

 mais:

 

aqui

 

 

 


publicado por porabrantes às 16:36 | link do post | comentar

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