Uma crónica sobre os valentes boers desterrados para Portugal pelo imperialismo britânico e que em Abrantes estiveram alojados no Convento da Esperança.
Fleming de Oliveira, Advogado em Alcobaça, é autor de várias obras históricas sobre essa região e foi autarca, Deputado e é um histórico do PSD local.
A ler.
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O refugiado boer Cornelius R.J Homan e a noiva abrantina Anita Araújo, que se casaram em 1903 na Capela de Santana. Um calvinista e uma católica.
Mais informação neste artigo do Prof. O.J.O. Ferreira (U.Pretória) que veio a Abrantes para o escrever e até ilustra o artigo com um postal do saudoso Mário R.Cordeiro.
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devida vénia South African Journal of Cultural History
Fado Vir 'n Vreemdeling (Afrikaans, Paperback, 2nd edition)
Como um refugiado boer, Cornelis Homan, vem parar a Abrantes, deportado pelos britânicos, que tinham desencadeado uma guerra de agressão contra as Repúblicas Boers. Cornelis Homan casa com uma abrantina, por acaso feia, Anita de Araújo....
a autora : Margeret Bakkes
o casamento
O romance da diáspora duns guerreiros indomáveis
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Ockert Jacobus Olivier Ferreira, do Departamento de História da Universidade de Pretória, faz o relato dos campos de concentração boers em Portugal. Como já aqui se disse, estiveram depositados no Convento da Esperança. Ferreira passou uma semana em Abrantes a investigar e mais tempo noutras localidades, como as Caldas da Rainha, onde aliás esteve o grosso dos refugiados boers.
O livro só foi editado em Africânder, mas na Biblioteca das Caldas há uma tradução lusa para curiosos.
O Professor Ferreira conta à Gazeta das Caldas as suas 19 viagens a Portugal para escrever a histórias da diáspora boer.
foto Amazone
Aqui mais na Gazeta sobre os refugiados nas Caldas
Octobert é especialista nas relações luso-sul-africanas.
Vamos comprar aqui o livro
Pode ler aqui uma entrevista ao autor
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Convento da Esperança, local que acolheu os refugiados boers . (DGMN)
Estava à procura de notícias de soldados abrantinos enterrados em Lourenço Marques, quando dei com esta foto duns duros guerreiros boers
que no final do século XIX se enfrentaram aos ingleses, com a mesma indómita bravura que lidaram com a nação shosa, a nação de Madiba Mandela.
Perderam a liberdade face a uma vergonhosa guerra de genocídio desencadeada pela imperial Inglaterra, e parte deles terminaram refugiados em Abrantes.
Diogo Oleiro contou essa história e tenho um livro em africander, o rural holandês do Cabo, onde essa história foi contada. Também está contada na Imprensa nacional e abrantina da época e é evocada neste post do https://delagoabayword.wordpress.com/cat
Onde é que ficaram alojados? no Convento da Esperança, na parte ocupada por instalações militares, a Igreja era então o Teatro Taborda.
MN
a questão é referida de passagem numa tese da drª Charneca sobre Museus Abrantinos. A tese já foi aqui de alguma forma abordada. Mas leiam o post aqui citado
mais:
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
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