Na agência do BPN de Vila Nova de Ourém, um pobre aforrador depositou 165.000 € e saiu-lhe a telenovela dos amigalhaços neo-liberais do Vale da Coelha, excelsa tropa laranja.
Deu-se o que se deu com o vigarista Oliveira e Costa,que subia a pulso, como o patrão da seita.
Demandou o depositante o Banco e o Tribunal da Comarca de Santarém foi justiceiro:
Resolveu o BPN ir à Relação com falácias várias para contrariar a douta posição do Tribunal scalabitano.
Mandou-os para o Vale da Coelha, a Veneranda Relação:
'' . A conduta de um Banco que, na comercialização de produtos financeiros, presta aos seus clientes informação errónea, afirmando que garantia o capital investido e que o restituiria logo que solicitado, assim levando-os a subscrever aqueles produtos, viola os ditames da boa-fé a que se encontra sujeito, de acordo com elevados padrões de diligência, lealdade e transparência.
2. Tal conduta constitui o Banco em responsabilidade contratual, por violação do dever de informação.''
E confirmou a sentença recorrida.
Não vou falar mais no assunto, porque parece que a Dona Cavaca anda a pedir...que deixem o esposo tranquilo
Devida vénia ao Coiso-net
Extractos do Acordão da R. eborense, com a devida vénia.
ma
entretanto o PGR acossa o Barreiras Duarte, pobre Feliciano!!!!
Se meter aqui o nome duma empresa ou político sai a teia que foi tecida pelas ligações entre política e negócios.
Um interessante trabalho académico do investigador da Universidade de Coimbra Pedro Miguel Cruz
Faça como nós e descubra coisas interessantes.
Um consultor da CMA e doutras múltiplas autarquias, ex-Ministro e ex-Líder do MES (marxista-leninista) Augusto Mateus ...alegadamente foi membro do Conselho Geral do BPN Efisa entre 2003-2007
Coisa muito recomendável para colocar no CV
Outros nomes alegadamente ligados ao BPN : Rui Machete, Manuel Dias Loureiro, Miguel Cadilhe e o prestigiado Guilherme de Oliveira Martins que também fez alegaamente parte do Conselho Geral entre 2003-2006
Guilherme de Oliveira Martins, actual Presidente do Tribunal de Contas já presidia a este organismo quando o TC deu um visto tácito ao projecto ilegal de Carrilho da Graça para a torre do MIAA
a redacção
O Dr.Fráguas tem um dos melhores blogues sobre tribunais portugueses. Se querem saber como funciona a justiça cá na terra, façam favor de dar um salto a este blogue.
Onde consta o C.V do Dr.Fráguas a quem o seu jeito de falar português e não jurisdês, já lhe causou alguns amargos de boca.
Em 1990, licenciou-se em Direito, pela Faculdade de Direito de Lisboa (Universidade Clássica).
O Dr. Fráguas é também colaborador do Mirante onde às vezes conta histórias do Direito abrantino. Nós temos a pouco saudável mania de transcrever sentenças (e transcreveremos mais) porque não temos a saudável simplicidade do Dr.Fráguas para contar julgamentos em palavras que o leitor médio perceba.
A partir de agora vamos passar a roubar alguma crónica ao Doutor e a metê-la neste espaço. É que a vida profissional da redacção não nos permite sempre ser tão assíduos como gostaríamos. Inserimos também o link do blogue citado para os nossos leitores lá darem um salto.
''Especialistas
O caso passou-se em Abrantes.
Um terreno, onde anteriormente funcionavam uns estaleiros de madeira, foi colocada à venda pelo tribunal.
Ainda era naqueles tempos em que se faziam hastas públicas. No hall, o funcionário anunciava o preço base. Os interessados iam oferecendo as suas propostas. Decorrida uma hora, o imóvel era adjudicada àquele que tivesse realizado o lance mais elevado.
Este sistema veio a ser abolido.
Actualmente, as propostas são apresentadas em cartas fechadas. Estas são abertas simultaneamente pelo juiz.
Ora naquela tal serração de Abrantes havia oito trabalhadores.
É mais uma situação complicada em que a empresa entra numa situação difícil. Famílias inteiras vêm a vida sofrer um enorme revés.
Os empregados souberam que uma outra firma tinha comprado o terreno, através da venda judicial.
Decidiram, então, colocar um processo em tribunal.
Agiram de forma curiosa.
À antiga empresa, exigiam uma indemnização pelos salários não pagos. O que é inteiramente lógico. Evidentemente, o tribunal deu-lhes razão. Condenou essa tal ré.
Mas os trabalhadores decidiram também processar a compradora. Pretendiam ser integrados e começar a desempenhar funções novamente no seu local de trabalho. Ou, então, pelo menos, uma indemnização por perderem o seu posto.
Aqui é que a matéria era mais problemática.
A firma que adquiriu o terreno tinha um outro ponto de vista.
Segundo eles, tinham apenas comprado um imóvel. O negócio não abrangia a serração propriamente dita.
O tribunal decidiu, reconhecendo que, realmente, as coisas se tinham passado assim.
É evidente que custa ver que vai por água abaixo a esperança de oito pessoas, que pretendiam voltar a trabalhar e a auferir o seu ganha-pão.
No entanto, as coisas são objectivamente assim.
De outra forma, provavelmente também não haveria muitos interessados na venda judicial.
Um outro caso ocorrido na mesma cidade teve um desfecho diferente. Foi na década de 90.
Envolvia uma cervejaria, situada numa das artérias mais conhecidas.
Os empregados tinham contratos a prazo. Mas que eram sucessivamente renovados.
A entidade patronal era uma sociedade. Esta era arrendatária do espaço onde se achava instalado o estabelecimento. O imóvel pertencia a uma outra firma.
Ora o que é que sucedeu?
O contrato de arrendamento foi cancelado, por acordo entre as duas empresas: a senhoria e a arrendatária.
Logo a seguir, vem uma outra firma alugar a cervejaria.
Os empregados foram dispensados.
Aqui cheirava mesmo a esturro.
Portanto, a sentença foi a preceito.
Evidentemente, tinha existido uma rescisão do contrato de trabalho. Eram contratos a prazo, evidentemente.
Mas o despedimento era ilegal. Não houvera prévio processo disciplinar.
Os trabalhadores foram indemnizados.
Estas matérias laborais são sempre muito delicadas.
Felizmente, em praticamente todos os pontos do país, existem tribunais do trabalho. São órgãos especializados no assunto.
Também Portugal já se encontra completamente coberto de tribunais administrativos e fiscais.
Compreende-se bem porquê.
São matérias altamente especializadas.
Há advogados que conhecem muito bem todos os meandros das leis sobre impostos e processos contra o Estado.
Por isso, é importante que as sentenças sejam proferidas por juízes que se dedicam, em exclusivo, a estes assuntos.
No entanto, o mesmo não sucede com os Tribunais de Família e Menores.
Há pouquíssimos no País.
Designadamente, eu ainda estou por perceber uma coisa.
Não compreendo a razão pela qual não existe um Tribunal de Família em Santarém.
* Juiz
(hjfraguas@hotmail.com)
in Mirante
12-5-2005
Nota: sabemos perfeitamente quem foram os empresários envolvidos na triste história do café-cervejaria. No entanto respeitamos a discrição do Dr.Fráguas e não adiantamos nomes. Os curiosos usando o google podem descobrir a sentença. Quanto aos beneméritos envolvidos na história merecem certamente uma lápide
Edite Fernandes
Entretanto, um aviso : Apesar da petição ser transversal, este blogue tem uma posição editorial anti-cavaquista primária e não publica textos de apologia cavaquista. Tais textos devem dirigidos à atenção dum dos homens mais honrados de Portugal, o sr. dr. Oliveira e Costa, ex-patrão do BPN.
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