Quinta-feira, 11.06.20

avô valeira.png

José de Sousa Falcão, dono da Herdade da Valeira

vídeo da RTP - caçada às lebres na pista da Herdade da Valeira (65)

A Paula Mourato faz uma entrevista ao cavaleiro olímpico Vasco Ramires muito interesante.

A memória prega partidas ao Sr.Ramires. Nunca Francisco Franco esteve em Abrantes, nem António de Oliveira Salazar era homem de caçadas. Américo Thomaz sim como o Caudillo.

Mas nenhum dos 3 foi às lebres à Valeira. Quem  alguma vez passou por lá, foi o tenente Humberto Delgado ou o General Godinho, que tiveram um fúnebre azar com o seminarista de Santa Comba.

A herdade da Valeira, que foi de António Farinha Pereira e depois dos filhos Major Ramiro Farinha Pereira e D.Wanda Falcão, está na Bemposta, não em Santa Margarida.

A Sociedade Lebreira referida não era do Tramagal apesar de haver sócios importantes de lá, como o Luís Bairrão ( pai e filho) e mais alguns. 

mn  

 


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Sexta-feira, 30.11.18

couto

É bom saber que há turismo cinegético de qualidade na região  e não apenas ZIFs cheias de eucaliptos, apadrinhadas pelo ignaro caciquismo e pelas eucalipteiras.

ma



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Quarta-feira, 07.11.18

Carta aberta a António Costa por Manuel Alegre


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Domingo, 20.08.17

Art. 43.° Os que caçarem a dentro dos fogos postos ou nos terrenos onde houve incêndios, pelo menos durante os primeiros quatro dias após êstes, e com os aludidos terrenos à vista numa orla de 200 metros aproximadamente, serão condenados em 20$000 réis de multa ou seis meses de prisão.

§ único. Se se provar que o incêndio obedeceu a intuitos filiados em qualquer objectivo de caça, alêm da penalidade em que incorre pela sua infracção, o indivíduo que for encontrado nas condições dêste artigo será considerado como conivente no crime de fogo pôsto e como tal sujeito às sanções penais estatuídas para tal fim.

Art. 44.° Todo o indivíduo que caçar por qualquer forma, quando os terrenos se achem cobertos de neve, ou nos que, por motivo de cheias, se achem cercados de água e onde a caça se tenha refugiado, e ainda num raio de 200 metros da orla dos terrenos inundados pelo mesmo motivo e nos dez dias que se lhe segue n serão condenados em 10$000 réis de multa, ou três meses de cadeia.

Art. 45 ° Aos que em trabalho de campo, especialmente nos trabalhos de charneca, conduzirem propositadamente os processos dêstes de forma a capturar a caça, serão condenados a 20$000 réis de multa e três meses de cadeia.

§ único. Exceptuam-se desta penalidade os que provarem que assim procedem para a apreensão da caça destinada a repovoamento, satisfazendo para isso o preceituado na lei.

Art. 46.° Fica transitoriamente proibida, durante cinco anos, a contar da data em que entre em vigor esta lei, a exportação de caça fresca.

Art. 47.° Fica revogada a legislação em contrário.

Lisboa, em 3 de Fevereiro de 1912. = O Deputado, Francisco Cruz.

 

O Dr. Cruz era um rico proprietário rural  e industrial da Barquinha. Político e jurista. 

 

Era filho de Joaquim da Cruz, e de D.Maria Rita dos Santos Carvalho. O Joaquim que era da Praia do Ribatejo foi um notório maçon, republicano histórico e 1º Presidente republicano da Mealhada. Era um próspero industrial de serração, com várias fábricas na região. O Francisco, além de político, administrou as empresas do pai. Em política o Dr.Cruz seguiu as pisadas do pai, maçon, carbonário, deputado evolucionista e depois nacionalista.

Deixou os bens para criar a Fundação Francisco Cruz, de benemérita actividade.

 

Sobre o pai dele.

mn



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Quarta-feira, 10.05.17

fonseca.png

A deputada de Santarém, Patrícia Fonseca (CDS) desmonta as atoardas do PAN e do BE sobre a caça.

Escute a intervenção da deputada

E já agora diga-se que tem toda a razão.

mn



publicado por porabrantes às 08:55 | link do post | comentar

Quarta-feira, 02.11.16

Antes que o caciquismo nos venha explicar que a caça aos coelhos, tordos, pombos, javardos e caça-rabos não faz parte da nossa cultura, avisa-se que no portal do ICNF estão disponíveis as condições de acesso às várias zonas de caça do concelho de Abrantes e redondezas

 

 

caça.png

A inexistência duma política de valorização turística da caça em Abrantes é um dos monumentais erros estratégicos das sucessivas edilidades deste concelho.

Em contrapartida promove-se a eucaliptização desenfreada que destrói os ecossistemas, impedindo a renovação da fauna e destruindo um recurso natural importantíssimo.

ma



publicado por porabrantes às 13:48 | link do post | comentar

Domingo, 15.05.16

varela.png

 a caçar no defeso, as peças eram exportadas a partir da estação da Bemposta

 in O Tiro Civil, 1-1-1901



publicado por porabrantes às 15:04 | link do post | comentar

Segunda-feira, 04.01.16

aurélio neto 1922.png

O Aurélio Neto, director da folha mata-frades ''O Abrantes'' pede a um latifundiário anti-jesuítico que o convide pró couto. Quer fazer a abertura. A caçadeira vai ser usada para disparar contra coelhos e perdizes, em vez de servir para abater cónegos.

Era 5 de Outubro de 1922. Depois duma fresca madrugada chumbando animais, alombaram com feijão com couve e farto tintol, e pousaram prá galeria.

Durante o almoço o latifundiário sustentou que todos os furtivos eram talassas ou padres e o Aurélio, disciplinado, dizia:

É assim mesmo Patrão.

Os anti-jesuíticos eram uma classe social muito curiosa.

A foto é na charneca abrantina.

ma

o Aurélio é o mais parecido com Obelix

 

ps-noutra foto está o alferes Joaquim Delgado e o cadete Humbertinho

 



publicado por porabrantes às 19:03 | link do post | comentar

Terça-feira, 22.12.15

javardos.jpg

montaria_mouriscas_26dez15

 

cartoon de Mário Rui Cordeiro

 

mn



publicado por porabrantes às 17:22 | link do post | comentar

Quarta-feira, 07.05.14

Tudo o que é hoje a charneca  ou seja uma vasta extensão de terra, em parte composta por montado, outra muita já devastada pelo eucaliptal (que a Cristas queria subsidiar,há uma eucalipteira estrangeira que domina 55.000 ha de latifúndio...) a Sul do Tejo foi outrora a Coutada Real, reservada pelos Reis de Portugal para sua fruição e recreio.

 

 

Não vale a pena num apontamento sucinto referir grandes dados históricos  mas uma leitura deste texto pode ajudar a situar a questão. Na toponímia local o topónimo Santa Margarida da Coutada é um exemplo da memória dos coutos d'el Rei. A desamortização do século XIX e XX deu cabo dos coutos reais  com impactos positivos e negativos Mas ainda  há coutadas quase reais que resistem....

 

 

 

Esta Ordem do Exército disciplina a Coutada da Tropa

 

 

 

O acesso aos caçadores é regulamentado por este decreto, cujo citado art 15. já foi reformulado posteriormente.

 

Há evidentemente uma discriminação no acesso para os caçadores civis, apesar da interpretação do disposto na lei dar pano para mangas ao mais hábil  jurista e facilitar ao couteiro a selecção de caçadores.

 

Naturalmente para além da aparente inconstitucionalidade por violação do princípio da igualdade (porque é que não há uma coutada nacional para veterinários do estado?, perguntava-me um amigo que exerce funções municipais nesse ramo ), como é que se cria caça num sítio onde se fazem frequentemente exercícios de fogos reais?

 

Qual é o balanço ecológico da Coutada?

 

Não se sabe??

 

Onde é que está explicado?

 

Terá sentido manter isto?

 

Deixo as perguntas.

 

MN  



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