A criminalidade em Abrantes continua a crescer...
Então foi isto que se passou ontem no Aquaclub em Abrantes...
Excelente trabalho da PSP de Abrantes, muitos parabéns!
Agradecemos à Rita Cortez pela informação.
A Camorra, veneranda instituição, que assegurava a ''protecção'' dos comerciantes abrantinos, mediante módicas ''prestações'' voluntárias, entregues em boa parte a membros de minorias étnicas, residentes no Vale das Rãs, está de regresso.
A Cidade está mais segura.
ma
Pouco mais de um ano depois do tribunal ter condenado a estrutura mafiosa que praticava a extorsão sobre os comerciantes locais e que ficou conhecida na ''giría'' por Camorra, a PSP voltou a detectar que estava de novo activa e que alguns dos condenados no ano anterior, aproveitavam as penas suspensas para ''trabalhar''.
Louva-se a acção da PSP, mas parece evidente que as condenações foram brandas, e que a justiça deve neste caso ser implacável.
A Justiça deve ainda fazer primar a segurança das populações sobre qualquer outra consideração e meter os arguidos em prisão preventiva e levar as investigações mais longe. Impõe-se uma rusga no Vale das Rãs e em São Macário para desarmar os gangs marginais, eventualmente identificar as construções ilegais e demoli-las, apreender os stocks de drogas, etc.
Finalmente estranha-se o silêncio da Associação Comercial e dos lesados, uma denúncia pública da situação teria certamente algum peso sobre as decisões judiciais.
Vamos ver ainda se não vai haver medidas de coacção sobre as testemunhas como sucedeu noutras ''cenas'' anteriores, situação que não permitiu fazer ''prova'' de certos delitos.
Seria ainda urgente cortar ou suspender o rendimento mínimo de inserção aos arguidos, envolvidos neste esquema.
a redacção
O Cidadão Abt publicou um post de leitura obrigatória. Leia aqui
Parabéns amigo.
MN
a propósito restaurantes abrantinos continuam a sofrer a exigência de pagarem a taxa de ''segurança'' aos mafiosos. À atenção do comandante da PSP.
Já se conhece o desenlace do processo da Camorra abrantina.
Apesar de ter havido testemunhas que ''influenciadas'' pelo parâmetro normal não foram tão firmes como seria desejável, coisa aliás sublinhada na sentença, foram aplicadas pesadas penas a uma pandilha de tipos que durante quase 10 anos extorquiram à boa forma mafiosa prestações pecuniárias e em géneros aos comerciantes desta cidade.
Durante muito tempo tudo ficou calado, até que na Assembleia Municipal, na hora do povo falar, Mestre Fernando Correia apelou à formação de milícias de auto-defesa.
Desabou o Carmo e a Trindade.
As autoridades policiais, comandadas por um adepto do politicamente correcto, mandaram para os medias um comunicado dizendo que era o '' parâmetro normal''.
Portanto viver ameaçado pelos gangs ciganos e pela extorsão, era a normalidade....
Também o devia ser para a Associação Comercial porque nunca abriram a boca para falar do assunto.
Depois tivemos os senhores Vereadores do PSD a denunciar a situação e a maioria a fazer como a avestruz.
Até que roubaram o bólide da cacique.
Foi substituído o Chefe da PSP e foi espancado o dr. Joaquim Ribeiro, porque resistiu à chantagem, e apresentou queixa.
O Advogado que sustentou com valentia e audácia a defesa dos abrantinos ameaçados pelos marginais, tem um nome e é o homem do dia:
É a ele (e ainda a Mestre Correia e ao dr. Ribeiro, etc) a quem devemos a vitória.
Obrigado Santana Maia!
a redacção
PS- Será ainda justo dizer a GNR teve sempre um papel activo na luta contra a delinquência, ao contrário da PSP que durante o período referido teve um comando inadequado.
O parâmetro normal começou a ser julgado no Tribunal da Comarca.
O parâmetro normal foi o cúmulo do cinismo policial, a expressão usada por uma direcção policial autista que negava que houvesse crime organizado e violência racista nesta cidade.
A violência racista era praticada por marginais ciganos contra cidadãos de outra etnia. Para não os roubarem ou espancarem cobravam uma módica mensalidade.
O parâmetro normal era a tradução abrantina daquilo que em siciliano se chamava
Os criminosos ficaram conhecidos também por outra palavra italiana, mas calabresa, o ''gang da camorra''.
Os bons costumes sicilianos voltavam a repetir-se, ao encontrarmos as autoridades municipais a negarem a realidade, a hostilizarem as vítimas, a gastarem dinheiro público para ''reintegrar'' a comunidade marginal onde reinavam os mafiosos, em vez de apoiarem as vítimas, e de instarem a polícia a reprimir os bandidos.
Hoje vê-se quem tinha razão!
E devo lembrar a voz firme e corajosa de Mestre Fernando Correia na Assembleia Municipal protestando contra a insegurança enquanto o sucessor do bravo Euclides e a esposa do dentista faziam como as avestruzes.
Cabe aqui recordar também o papel de Santana-Maia e Belém Coelho na denúncia da situação. Podemos discordar deles por exemplo no caso do hotel, mas deve-se fazer justiça.
Fazer justiça é o que faz falta em Portugal.
Foi isso que se começou a fazer no Tribunal de Abrantes.
a redacção
Vai iniciar-se em breve o julgamento da camorra abrantina num processo movido pelo MP e por queixa do dr. Joaquim Ribeiro.
Como se recordam a ''camorra'' era uma estrutura de crime organizado que extorquia mensalidades a comerciantes abrantinos para lhes garantir que podiam comerciar sem haver ''incidentes''.
Joaquim Ribeiro recusou-se a pagar e sofreu sevícias várias.
As nossas autoridades garantiam que tal problema não existia neste ex-florido rincão onde como se sabe reinava por decreto municipal uma perfeita harmonia étnica.
A primeira sessão agendada do processo é no dia 15-1-2013 às 9.20.
Mais pormenores no portal Citius.
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