Terça-feira, 26.05.15
Em 15-10-1957 o António Maria Paulouro, vice-presidente da CM do Fundão, informava a PIDE que D.Fernando de Almeida ''
Quem o diz é Joaquim Candeias Silva, que para variar faz a apologia dos Almeidas neste artigo, e de D.Francisco (apologia merecida), mas que se recusa a fazer a necessária condenação moral e cívica dum colaborador da temível polícia política nazi-fascista.
Estranhou-se depois o Candeias que o Jornal do Fundão não dê informações sobre as suas actividades no âmbito do Museu do Fundão.
Ora não sabe o Candeias que o Paulouro foi depois Director do Jornal do Fundão e se distanciou um bocadinho do regime?
Mas dar, seja em que circunstâncias for, informações à canalha do Barbieri é repugnante e para mim o Paulouro está definido.
Certamente que Delgado e Henrique Galvão fizeram o mesmo, mas redimiram-se de armas na mão, como cabe a heróis da lusitana gesta.
D.Fernando de Almeida foi o homem que primeiro se mexeu para salvar São Domingos de ser profanado por um barracão, o Palácio da Justiça. E para isso convenceu Antunes Varela, catedrático de Coimbra e Ministro da Justiça a salvar S.Domingos a meias com Duarte Castel-Branco e outros.
Por isso cabe aqui esta menção.
Mas a verdade deve ser dita toda, e não a meias, e o Candeias cita como bibliografia neste trabalho, este livro ou opúsculo:
Como se sabe o Candeias é Académico de História, e o Farinha dos Santos também o foi ou é.
Para começar a citação bibliográfica é incorrecta, porque a correcta é esta:
O Farinha dos Santos que em 1985 (!) elogia D.Fernando de Almeida e que escreveu algum manual de Arqueologia, foi de profissão subinspector da PIDE-DGS,
Desenho de Dias Coelho, amigo e colega de Duarte Castel-Branco, assassinado pela PIDE
e confirmou o uso da tortura sobre os presos políticos ( entre os quais esteve Duarte Castel-Branco).
Passo a citar Irene Flunser Pereira: '' o ex-sub-inspector Farinha dos Santos confirmou terem sido «usados interrogatórios prolongados para obrigar os detidos a confessar as suas actividades», «segundo questionários elaborados» por diversos investigadores, entre os quais Rosa Casaco.''
Foto retirada de Estudos Arqueológicos de Oeiras, artigo de João Cardoso, sobre o pide-arqueólogo.
Há mais para contar sobre o competente pide-arqueólogo?
''Referindo-se em Um Político Assume-se (Círculo de Leitores/Temas e Debates, 2011) a um período de prisão sofrido em 1949, Mário Soares
http://pt.electionsmeter.com/sondagens/mario-soares
escreve: “Numa fria madrugada fui interrogado na sede da PIDE por um tal Farinha Santos, meu antigo colega na Faculdade de Letras, que era então agente qualificado da polícia política. Brincando com uma pistola enquanto me interrogava, disse-me: “Se disparar e o matar, nada me acontecerá. Todos dirão que disparei em legítima defesa.” (…)” (p. 54). O “pide” a que Soares se refere era Manuel Luís de Macedo Farinha dos Santos (1923-2001), inscrito em 1942 na licenciatura de Ciências Histórico-Filosóficas da FLUL, que deixaria incompleta para só a terminar em 1958. A carreira de Farinha dos Santos na PIDE, onde atingiu a categoria de subinspector, terá terminado por volta de 1954, quando partiu para a Ásia ao serviço do Ministério do Ultramar. Depois de voltar à vida académica, dedicou-se à arqueologia e iniciou um percurso que o tornou um dos principais nomes da Pré-História portuguesa. Este artigo de João Luís Cardoso em O Arqueólogo Português resume a vida de Farinha dos Santos, professor, autor de Pré-História de Portugal (Verbo, 1972) e responsável pela descoberta e estudo da arte paleolítica da gruta do Escoural. ''
Escreveu Pedro Serra no blogue Tralha Útil
Resta acrescentar quem o convidou para reger as cadeiras de História na Universidade Livre, foi o Prof. Veríssimo Serrão, tinha de ser.
MA
agradecimentos a um ex-funcionário das Finanças de Alter do Chão, que depois (por mérito próprio) chegou a meritíssimo Juiz de Direito, o Dr. Abrantes que me esclareceu sobre o Farinha dos Santos e ainda a um prestigiado octogenário abrantino, muito elogiado por Jorge Sampaio nas suas memórias
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Quinta-feira, 13.11.14
Neste número, o último do Jornal de Alferrarede, que faz trinta anos e que por isso se felicita , há dois grandes artigos, um do Advogado Dr.António Velez sobre a celerada reforma judicial, a que tiramos o chapéu e outro do Sr.Tenente-Coronel Pereira Santos sobre a abominável cremação forçada de mais de uma centena de abrantinos, enterrados em Santa Catarina, assunto já aqui abordado.
Pela sua importância, o artigo será aqui reproduzido e desde já se aplaude o seu conteúdo.
O artigo do Doutor Candeias refere um abatimento de muralhas do castelo e o achamento de grandes vestígios arqueológicos, que teriam ficado à guarda dum destacamento de soldadesca a mando do tenente Prior e ainda doutro oficial, Augusto Ruivo da Silva, tio da menina Pintasilgo, que ficou a servir de ''cicerone'' às visitas às ''maravilhas'' encontradas.
Também refere que todos os intervenientes na notícia eram pessoas sérias, coisa que se admite, mas também se admite que podiam ser uns ''gozões''.
O Doutor Candeias ainda admitiu que o artigo fosse uma partida de 1º de Abril, mas acha que Fevereiro está muito longe de Abril.
Assim não sendo, o esforçado Candeias estudou as cronologias (a única que há, é do Eduardo Campos), as actas da câmara! , a correspondência do Museu D.Lopo e mais alfarrábios e não achou nada.
Tanto labor, para a dúvida persistir....
E avisa os investigadores:
Esqueceu-se o Doutor Candeias do essencial, consultar um calendário perpétuo, porque a notícia foi publicada a 14 de Fevereiro de 1926 e Fevereiro costuma ser mês de Carnaval.
Fui consultar
14 de Fevereiro de 1926 era exactamente o Domingo-Gordo de Carnaval e tudo indica que o Senhor Adelino Lemos (certamente a meias com o tenente Prior e o tenente Ruivo da Silva) quiseram pregar uma monumental partida de carnaval aos abrantinos e aos historiadores do futuro.
Da mesma forma, a notícia, publicada no mesmo número, que o Candeias refere, e onde se conta que os mourões foram arrancados pelas cheias e levados até aos pilares da ponte é claramente outra partida de Carnaval.
Decididamente o Adelino Lemos era um grande folião de Carnaval, apesar de ser uma pessoa séria, certamente. E um adepto do Humorismo histórico.
sn
Quarta-feira, 30.04.14
A CMA apresentou nova publicação, para festejar a Abrilada (há outra, que é o Passos do Concelho coordenada pelo historiador municipalizado e conhecido ficcionista Gaspar onde há disparates notórios, omissões aparentemente deliberadas, entrevistas porreiras etc, a que se houver tempo farei alguma alusão) da responsabilidade da drª Teresa Aparício.
Apresentou a publicação o conhecido colaborador do Jornal de Alferrarede Candeias Silva. Nada a obstar à prioridade municipal no campo editorial, se não estivesse pendente a obrigação moral da CMA de editar a obra “Genealogia das Famílias de São Miguel de Rio Torto e Tramagal”,do dr. António Graça Pereira que ganhou o prémio Eduardo Campos contra a vontade do Candeias que só lhe queria dar uma menção honrosa. O dr. Luís Amaral, mais importante genealogista luso arrasou a decisão do júri, deixando-os de rastos.
O dr.Graça Pereira reclamou da decisão e foi convocada nova reunião do júri onde o Candeias não meteu os pés.
Face a isto o Executivo Municipal corrigiu um júri, de que fazia parte o Candeias, com esta decisão:
N° 26 - Proposta de Deliberação da Presidente da Câmara, respeitante a uma informação do Diretor do Departamento de Intervenção Social, datada de 13 de marco de 2012, na sequência de uma reclamação apresentada por António da Graça Pereira, relativa a
2ª edicão do Premio de Investigacao Historica Eduardo Campos. Refere que, face ao parecer dos serviços jurídicos e na impossibilidade de agendamento de reunião do júri a breve prazo, devido a ausência de alguns elementos da área de residência até data incerta, sugere:
1- Que em edições futuras do prémio deve haver uma revisão das normas, no sentido de os critérios de avaliação dos trabalhos estarem pre-definidos;
2- Que a norma que prevê a impossibilidade de recurso das decisões do júri deve ser revogada, por poder contrariar um direito fundamental em relação a qualquer ato da administração;
3- Que no que se refere a situação pendente se decida a favor da atribuição do premio ao reclamante, ''pois apesar de o júri ter fundamentado a sua decisão em critérios de exigência expressos em ata, aceitáveis a luz da interpretação da
expressão qualidade mínima explicada em 1, trata-se de uma expressão subjectiva que permite também a interpretação contrária' '.(...)a qual à luz das normas e da interpretação dos nossos juristas por similitude com o CCP parece ser a mais consentânea com as razões do reclamante. - 61182
Leiam com atenção, diz a deliberação, o Candeias participou numa deliberação onde o regulamento tinha uma norma que podia ''contrariar um direito fundamental em relação a qualquer ato da administração''
E ainda o júri decidiu escrevendo um português tão claro que permitia '' também a interpretação contrária'. É o que se chama clareza.
E a deliberação desse júri foi revogada!!!!
Mas a CMA, no seu apego histórico à verdade faltou à dita, nos Passos do Concelho publicando isto, que é falso,
Finalmente, como já se disse, era escusado e ofensivo associar o nome honrado de Eduardo Campos a isto.
Quanto à qualidade da obra da Teresa Aparício por bondade omito qualquer adjectivo.
Quanto à obrigação moral da CMA de editar a obra do Dr. Graça Preira é para qualquer pessoa de boa-fé evidente.
MA
Domingo, 03.11.13
A Escola D.Miguel de Almeida conseguiu ser uma das piores Escolas do Distrito.
No ranking do ''Expresso'' é a penúltima classificada nos exames do sexto ano. (35ª em 36)
A Dr.Manuel Fernandes está lá para o meio da tabela (16ª em 36)
A melhor escola é particular e confessional, o Colégio Diocesano Andrade Corvo em Torres Novas.
As três melhores posições são ocupadas por Colégios particulares.
Nos exames do 9º ano a Dr.Manuel Fernandes ocupa um agradável e honroso 9º lugar (parabéns).
A Escola D.Miguel de Almeida volta a obter resultados desastrosos (25ª num universo de 36).
A Escola Luís de Camões (Punhete) insulta a cultura enciclopédica do seu patrono (como já o tinha feito no caso dos exames do 6ª ano) e obtém uma péssima 32ª posição (em 36).
Um Colégio privado volta a obter os melhores resultados.
Nos exames do 11º ano a Dr.Manuel Fernandes volta a conseguir uma posição mediana (11ª em 27).
A abrantina Solano de Abreu obtém piores resultados (19ª em 27)
A Escola do Tramagal insulta também o nome do seu patrono o Eng.Octávio Duarte Ferreira (25ª em 27)
A pior Escola do Distrito é do Mação.
Terão ensino rupestre?
Para variar é um Colégio Privado que obtém melhor classificação.
Como solucionar os resultados, abaixo do tolerável ,das escolas abrantinas (a Suzy não deixou meter abaixo de cão, porque diz que o lulu dela, que se chama Cristiano Bobi, teve muito bons resultados escolares na Escola Canina) em especial da D.Miguel de Almeida?
Segundo parece há 2 estratégias: a da Céu e do PS e a nossa.
A da Céu é comprar ao Catarino centenas de oliveiras centenárias e plantá-las à volta da D.Miguel de Almeida. Os miúdos ao verem as oliveiras podres de velhas, à volta da pior Escola do Concelho, entrariam numa boa ......e os resultados melhorariam exponencialmente.
Adicionalmente proibia-se a venda do ''Expresso'' cá na terra para ninguém saber de nada.
Também se fechava o Colégio de Fátima (excepto a mercearia de pílulas em segunda mão do benfeitor Graça) para que as Doroteias não entrem de novo no mercado lectivo e obtenham infalivelmente melhores resultados que as medíocres escolas cá da terra.
O especialista em Educação do PS disse-me que as Escolas Privadas criam desigualdade social e isso é muito mau.
A nossa estratégia é simples. Muda-se o nome da D.Miguel de Almeida. Aquilo baptiza-se como Escola Maria do Céu Oliveira Antunes Albuquerque e os péssimos resultados obtidos ficam a condizer com os resultados da gestão autárquica.
gamado à Escola Maria do Céu Albuquerque
Estamos certos que o Sr. Doutor Candeias da Silva aplaude a nossa escolha.
Trata-se de salvar a honra heráldica e o bom nome dos Almeidas que fizeram o Império das Índias. Como se sabe, quem lixou o Império das Índias foi o Afonso de Albuquerque.....
MA.
Sábado, 28.04.12
Há muitos anos foi fundada em Abrantes uma Associação de Defesa do Património. Era a Adepra. Outro dia falarei com mais pormenor nessa associação que faleceu por uma birra estúpida entre dois membros da direcção.
A estupidez foi proveniente do desejo de protagonismo dum conhecido vulto da '' história à abrantina'' e não do Eduardo Campos.
ânimo
Mas não é disso que vou tratar hoje.
Descobri que um dos elementos da direcção da Adepra o doutor Candeias Silva foi um precursor do anti-carrilhismo primário.
gazeta do Sr.Martinho
Vejam este texto que o académico publicou no boletim nº 7 da ADEPRA, nele se estabelecem as bases teóricas do que devia ser a ossatura ideológica dum anti-carrilhismo primário, não o nosso, o da petição, que como todos sabem é um anti-carrilhismo superior, devido à nossa postura cívica e cultural
era um artigo longo e profundo e...... por isso publica-se a sua 2ª parte
Verdadeiramente forte! Verdadeiramente anti-carrilhista!!!!!
Só que passaram os anos, o texto é de 1987, e os tipos da picareta que estão na margem esquerda da 2ª página aproximaram-se de São Domingos com a direcção técnica da esposa do colega do Candeias na direcção da ADEPRA (a pobre Isilda) e a direcção política desta senhora gentil pela qual a alma do Candeias se partiu.....
cma
(politicamente, tá claro) e o doutor Candeias ficou calado, sendo por isso conivente pelo silêncio cúmplice contra a barbaridade saloia e pimba que a Maria do Céu, o Kapital, o PS de Abrantes, o mau gosto, a Direita dos interesses, a tropa dos ajustes directos e o rancho folclórico dos avençados municipais mais o sinistro Cónego das heranças e das sovas em São Facundo
queriam fazer contra São Domingos......
enquanto outros membros dos corpos sociais da Adepra à época tomavam a nobre postura de aderirem à petição, como é o caso da Dr. Isabel Cavalheiro e do dr. Mário Pissarra
ânimo
De forma que terei de concluir que o Doutor Candeias de precursor do anti-carrilhismo primário se tornou pelo silêncio um
CARRILHISTA PRIMÁRIO !!!!!
com tudo o que isso implica de mau gosto ou como diria o divino Salvador Dali: ''o mau gosto é criativo. É o domínio da biologia sobre a inteligência''
Marcello de Noronha
(que prometeu ao Presidente da Tubucci não falar no prémio Campos durante 24 horas, pelo menos)
Domingo, 27.11.11
A minha querida Ametista tem um blogue porreiro, e fez um post interessante sobre a exposição corticeira na António Botto, mas o post precisa de alguma contenção.
Vou fazer, aqui e agora, uma nota, deixando espaço ao Sr.Dr. Rui Lopes, nacional-bairrista de São Miguel do Rio Torto para explicar à Ametista quais são as fronteiras exactas das freguesias do Rossio e de São Miguel.
Não deixo espaço para o Sr.Américo Amorim, que as gazetas dizem ser o mais rico de Portugal, explicar à Ametista qual foi a evolução da história da dita Corticeira no concelho de Abrantes, porque o Sr.Américo trabalha mesmo ao domingo e neste momento está ocupado a impedir que a filha do ditador angolano mande na GALP.
O sr.Américo
faz mais por Portugal ao impedir a capitalista africana de controlar um activo-chave na economia portuguesa, que toda a cambada de políticos que arruinou e arruina o nosso país....,
consentir que esta senhora mande em Portugal é um acto quase de traição à pátria....
Diz cheia de entusiasmo a Ametista.....
''O porto de Abrantes, na opinião de historiadores importantes e de geógrafos como Jorge Gaspar, foi o mais importante porto fluvial do interior do país da Idade Média ao séc: XX''
ora Jorge Gaspar não diz isto no importantíssimo estudo que publicou este geográfo ( o mais importante da história da geografia lusa, no século XX, depois de Orlando Ribeiro)....
Em ''Os Portos Fluviais do Tejo'' publicado na Finisterra, volume V, nº 10, 1970, sustenta que era Santarém o porto fluvial mais importante dos portos do Médio Tejo, na Idade Média, vindo Abrantes e Punhete depois.
E sublinho, Gaspar fala do Médio Tejo e não do resto dos rios do país. Ou seja não analisa o importantíssimo tráfico fluvial no Douro, entre a Régua e Vila Nova de Gaia, que se tornou particularmente activo depois de Pombal ter demarcado a Região produtora de Vinho do Porto....
A afirmação é completamente lógica, não só porque está baseada em dados histórico-estatísticos, (''Caderno das Mercadorias Importadas e Exportadas do Concelho de Lisboa, com os respectivos direitos e municipais e as suas respectivas isenções, 1401-1450), e porque, todos o sabemos, Santarém quando é tomada por Afonso Henriques mantinha relações comerciais marítimas com além- mar (a Berberia) e outros mercados
Gaspar diz inclusive (citando Orlando Ribeiro) que Afonso Henriques recorre a uma armada de cruzados para defender Santarém da invasão almoáda....
E recorda que a cidade mantinha ainda no século XIV relações comerciais directas (isto é através de barcos) com a Flandres.
Depois, Gaspar assinala que o desenvolvimento do porto de Abrantes é do século XVI isto é quando termina a Idade Média....
Não se pode falar de Abrantes no início da Idade Média, porque quase não temos elementos (o primeiro documento que a menciona é a doação de D.Afonso Henriques à Ordem de Santiago em .... 1159) e para Santarém, tomada em 1147, esses elementos são copiosos, incluindo crónicas árabes.
Portanto, os abrantinos devem moderar a mania de que somos os maiores. Ou que fomos. Já nos basta terem-nos tentado transformar na capital do baseball, dos Almeidas ou da energia.
Gloriosa banhada à barão,
em que nos meteu o Carvalho!!!
Há que ser moderados, senão faz-se a figura do Pico e Candeias!!!!!
Mas, não vou deixar os de Santarém a rirem-se. Acharão eles que eram os maiores nos inícios da Idade Média?????
E aqui saco um Prémio Pessoa, bem atribuído.
''foto surripiada na net'' (sic) in http://aqueduto-livre.blogspot.com
Neste livro, um prodígio de humildade (1), erudição, sabedoria e discreto fascínio pelo Fundador, José Mattoso explica que.....
Coimbra era, com 23 hectares de área edificada dentro de muralhas, o maior burgo do Ocidente peninsular enquanto Lisboa andava pelos 16 hectares e o Porto pelos....4 hectares.......
Santarém era importante, provávelmente a 2ª cidade do Ocidente Peninsular, segundo as fontes árabes, mas estava muito longe de Coimbra, que Afonso Henriques escolheu como sede do seu reino....
Portanto, cara Ametista, sejamos modestos.....
Marcello de Noronha,
Quando tiver tempo ainda farei uma observação às bocas atribuídas ao geográfo Jorge Gaspar, sobre a ''vitória'' do tráfico fluvial abrantino sobre o caminho de ferro, que é uma evidente distorção do que afirma no seu estudo
Universidade de Lisboa
Jorge Gaspar, um dos grandes Mestres da Geografia e da Cultura Portuguesa, não merece que lhe façam dizer o que não disse.....
(1) Aconselho a todos o livro do professor Mattoso. E lembro que ele na introdução diz que foi uma segunda escolha dos organizadores desta colecção de biografias dos nossos Reis para escrever sobre D.Afonso Henriques. O escolhido fora Luís Krus, como o especialista da temática afonsina para biografar D.Afonso. Uma morte precoce e impiedosa impediu Krus de escrever o livro. Mattoso dedica-lhe este. Isto é a prova como um português eminente, talvez um dos mais decisivos historiadores portugueses vivos, é capaz de ser modesto.
É uma indirecta? Não, é uma directa ao licenciado alentejano Carrilho da Graça....
Terça-feira, 23.08.11
O Pai dos Povos foi também Mestre de Historiadores e o seu magistério continua actual em Abrantes!
e em Baleizão.....
texto de suzy de noronha
posto pelo adérito abrantes
Sábado, 23.04.11
Efígie da República vai tentar
engravidar do senhor do FMI
para que os juros do empréstimo
sejam abatidos com a
pensão de alimentos
Por João Henrique
O busto da República, mulher discreta que representa o regime há mais de um século, vai usar todos os seus encantos femininos para seduzir o senhor Poul Thomsem, de forma a reduzir os encargos financeiros de Portugal com o empréstimo do FMI.
A efígie, que está a ser aconselhada por Luciana Gimenez, reputada especialista em golpes do baú (teve um filho do vocalista Mick Jagger), vai aproveitar uma visitinha do senhor dinamarquês a um órgão de soberania para mostrar o seu decote voluptuoso com recurso a um soutien push-up, vai meter conversa, fazer charme e convidá-lo para sair. A República irá escolher o seu período mais fértil para encaminhar o senhor do FMI para uma noitada de sexo escaldante e desprotegido. Após Poul Thomsem reconhecer a paternidade através de exame de ADN, o busto da República pondera caçar o sémen do senhor Jürgen Kröger da Comissão Europeia e do senhor Rasmus Rüffer do BCE, de forma a melhorar ainda mais as condições financeiras do resgate. JH
in Público
O Jornal de referência, com maior venda nos Supermercados Sonae, insultou os republicanos abrantinos Sns. Ramiro Guedes, Justo Rosa da Paixão e outros que figuram na multidão maçónica, republica, laica e de esquerdas que escolta a esbelta figura em top-less da menina República nesta gravura histórica, da autoria de Roque Gameiro (da família do Roque Gameiro que fez a estátua aos mortos da Grande Guerra em frente de São Domingos) ao propor que a virginal menina fornique com um marginal Paul Thomsem para solucionar o deficit.
foto Jornal de Alferrarede
Tal acto previsto e punível pelo Código Penal em vigor e ainda pelo Código Civil exige uma resposta da Câmara de Abrantes e do dr.Candeias, o maior historiador local da República ( não contando para o compûto os historiadores expatriados em sítios remotos, como a Universidade de Coimbra, onde ensina o Prof.Fernando Catroga), aconselhando nós desde já
a) apresentação de queixa-crime contra o autor da peça e o seu patrão e provável instigador eng. Belmiro de Azevedo por difamação da República.
b) acção cível pedindo uma indemnização de 5.000.000 de euros por ter sido manchado o bom nome autárquico de Abrantes dado que o Sr.Justo da Paixão foi Presidente da CMA ao longo de muitos anos.
c) retirada pela CMA da licença de utilização de qualquer super-mercado da Sonae existente no Concelho de Abrantes.
testemunha de acusação: qualquer descendente do Buiça que esteja à mão.
corpo do delito : texto publicado no Público e esta gravura, que o ilustrava, onde figura o sr. Justo e o dr.Guedes
A redacção
Domingo, 09.01.11
Professor Candeias, padre Candeias, doutor Candeias ou, simplesmente, senhor Candeias, eis uma figura ímpar de Salvador, enternecedora, cativante e respeitada de todos os que tiveram o privilégio de a conhecer. Homem de inteligência superior e de trato humano fora do comum, poderia ele ter sido alguém de nomeada e a referência que falta à nossa terra, se uma doença mental o não tivesse atingido na flor da idade – por volta dos trinta anos.
José Candeias da Silva nasceu em Salvador, de uma família de agricultores. Após a instrução primária foi estudar para o Seminário da Guarda, chegando a receber ordens menores e de subdiácono. Por questões de vocação mudou-se para a Escola Normal de Viseu, para tirar o curso de professor, que veio a completar na Escola Normal de Coimbra, visto que, simultaneamente, se matriculou na Universidade, onde foi condiscípulo de Cerejeira, Salazar e muitos outros alunos do tempo que viriam a ocupar posições de relevo na vida nacional. Inesperada e misteriosamente, abandonaria os estudos, regressando ao Salvador, já no final do 4.º ano do curso de Direito, quando já por todos lhe era dado tratamento de doutor.
Durante o resto da sua vida, marcada por uma demência serena, com períodos de recolhimento e solidão, alternando com outros de alguma errância que se caracterizava por uma atenção fixada na vida do campo e na Natureza, materializada em constantes deambulações entre os vários prédios rústicos da família, onde, dizia, mantinha hipotéticas explorações agrícolas e agro-pecuárias.
O Sr. Candeias, apesar da sua doença, era amado e respeitado por toda a gente da terra, e era recebido em casa das pessoas mais representativas da região. Lembramo-lo nos seus últimos dez a quinze anos de vida e fomos das muitas crianças que ele acarinhava naturalmente, sempre com uma palavra suave e gentil, como era seu timbre. Ao passar por nós parava, punha-nos a mão direita sobre a cabeça, e lá vinha um dos seus encantadores piropos: – Olá, príncipe das Astúrias!; – Então, duquesa de Bragança! Ele ensinou as primeiras letras a alguns de nós, mesmo antes de entrarmos na escola: adquiria cartilhas e mandava imprimir pequenas tiras de papel com o abecedário e a tabuada, que depois nos distribuía.
Escrevia imenso, em prosa e em verso, com qualidade variável como é natural, mas com a sua cultura e inteligência superiores sempre presentes. Contamos poder incluir, em breve, alguns dos seus escritos neste blogue.
Na foto: José Candeias da Silva, de capa e batina. Coimbra, 9-6-191
(gentileza do neto Libério das Neves Martins).
com a devida vénia in http://salvadorbarquinhadoiro.blogspot.com
aqui
Como o Doutor Candeias da Silva nos explica com alguma fífia a genealogia republicana e dos Almeidas, aqui vai a nossa contribuição para a História Genealógica da Cova da Beira.
Um dia destes iremos aos lados de Nisa onde nasceu o Reverendo Arcipreste e a Portalegre estudar os Carrilhos.
Porque não me chama Duquesa de Jerusalém alguém?
Suzy de Noronha, gaja-objecto
Sexta-feira, 21.05.10
Do Correio da Manhã respigamos:
''Fernanda Câncio esteve activa no Twitter, anteontem, enquanto José Alberto Carvalho e Judite de Sousa entrevistavam José Sócrates. Apesar da relação amorosa entre ambos ser já coisa do passado, a jornalista não se coibiu em criticar o director de Informação da RTP 1 para elogiar a escolha da roupa do primeiro-ministro.
"Alguém tem de dizer ao José Alberto que quando se senta tem de entalar o casaco debaixo do rabo, senão fica com marreca", começou por dizer a jornalista que usa, normalmente, o Twitter para criticar as escolhas das indumentárias dos políticos. Em seguida, Fernanda Câncio escreveu: "Já a combinação de cores da gravata com casaco do José Alberto está muito bem, quase tão bem como a do primeiro-ministro".
Já sobre a performance de Sócrates na entrevista, a jornalista considerou que "o primeiro-ministro devia responder à Judite de vez em quando".
Dizem-nos que isto não é amor, mas se não é, parece......
Pena que a Mãe de Sócrates embirre com a D.Fernanda.....
Quem tem mãe tem tudo, quem tem sogra não tem nada.....
Hoje é dia de modas e bordados, o Fernandinho Baptista Pereira falará da mini-saia no Museu da Moda!!!1
Irá a D.Maria Lucília Moita assistir dizendo que prefere Coco Chanel à costureira do Souto que veste a cozinheira do Vigário?
Entretanto nem no dia do casamento, António Lobo Antunes deixou de mostrar o seu mau feitio épico:
Com esta cara de justiceiro bradou para os fotógrafos:"Vão para o c... Vocês nem pensem que vão tirar fotografias, ainda por cima depois do que me fizeram"
Ainda bem que não passava por ali Saramago, porque senão partia-lhe a cara.
Tudo no Correio da Manhã
E agora modas e bordados abrantinos:
Que gravata levará Candeias Silva às Jornadas sobre o D.Francisco de Almeida?
Será boa ''a combinação de cores da gravata com casaco'' como gosta a Câncio?
Terá telefonado ao Baptista Pereira a perguntar que gravata devia pôr?
Pediu emprestada a gravata do Veríssimo Serrão que este usava quando ia cumprimentar Marcello Caetano?
Secção de Modas e Bordados do Por Abrantes
com Marcello de Ataíde