Neste vídeo o Candeias Silva acusa o Sr.Capitão Elias da Costa, judeu e investigador, que viveu muito tempo em Abrantes, de ter ''surrupiado'' este livro
O espólio do Capitão Artur Elias da Costa foi entregue pela sua filha Senhora D. Maria Ermelinda Teles, ao Estado português, em 1957 e este livro e outros desse espólio fazem parte da Biblioteca Nacional.
No Arquivo Eduardo Campos, está pelo menos ''Abrantes e os Abrantinos'', um volumoso manuscrito, em que o militar estudou a vida e a história abrantina e que a sua família entregou à autarquia, haverá muitos anos, e de que se serviram e que continua inédito.
Do que não se livrou o judeu covilhanense, foi que Eduardo Campos tenha dito dele impropérios despropositados, naquilo que ele dizia que era a primeira edição da monografia de Mourato. (1)
''Reaccionário, palavroso, inventor de patranhas''
Da Covilhã, tinha sido expulso Artur Elias da Costa, acusado em pleno século XX de judaizar.
Agora o justiceiro e populista Candeias acusa-o de ''surrupiar'' um livro. Em linguagem plebeia, surrupiar significa ''bifar, tirar às escondidas, furtar '' E sugere que o alfarrábio devia regressar a Abrantes.
Na B.Nacional estão mais 20 volumes do Dicionário do Moraes, doados pelo Capitão. Também foram roubados?
O Estado Português aceita doações de bens roubados?
O Candeias foi ajudante da D.Lucília Moita, quando ela era Conservadora do D.Lopo de Almeida, onde estava o Arquivo Abrantino, isso há 30 anos. Foi de lá que o ''pérfido judeu'' roubou o livro?
Se foi, propuseram ao Zé Bioucas processar a BN para reclamar o livro ''roubado''?
A quem ''roubou'' o judeu covilhanense?
E se ele comprou o livro num alfarrabista?
É difícil encontrar manuscritos abrantinos à venda?
Ficamos a aguardar que o Candeias Silva comunique ao MP a situação, para que a BN devolva o livro aos seus legítimos proprietários.
ma
(1) que já tinha sido editada no século XIX
ali kath, deixou um comentário ao post Abrantes, esperando o ataque aéreo nazi às 12:42, 2016-01-31.
Comentário:
assisti a exercício do gaca 2 em 1944 (era 2º comandante o cap Artur Elias da Costa) depois da entrega dos açores aos ingleses com a colaboração da maçonaria. o almirante inglês foi pessoalmente agradecer a casa do ex-sargento maçónico Herr Adolf ameaçou tomar o rectângulo pelo telefone
Caro amigo:
Não sei se houve um 2º exercício em 1944, ou se há gralha do amigo.
O Elias da Costa era este militar
era cristão-novo da Covilhã, praticava o judaísmo em segredo e era um Homem do Estado Novo. Tudo contradições mas nós somos contraditórios, os homens.
Vejam o abrigo improvisado que Abrantes tinha para nos proteger dos stukas.
Já referi que o Elias da Costa deixou um livro inédito que está na Biblioteca António Botto ou no A.Eduardo Campos e fez doação da sua livraria à Bibioteca Nacional.
Nisso andou avisado.
Já se falou dele, talvez se volte a falar.
O homem merece. E merecia que lhe editassem o livro que deu à Biblioteca.
Partes do livro têm sido publicadas pelo Jornal de Alferrarede e também colaborou no Abrantes Cidade Florida
ma
Foto: Referências: Paulo Valadares ''Capitão Artur Elias da Costa'' e ''Uma teia familiar: ''Cristãos Novos Portugueses Nobilitados no Século Passado'' in Gerações Brasil/Maio 1999, vol 5, nº 1/2
Quantos alunos restam do Colégio de Abrantes onde ensinou Elias da Costa?
fui aluno do cap. Elias na década de 40. marcou a minha geração. disciplinador. ensinou a raciocinar.
seus alunos: Serras Pereira, Pais de Sousa, e outros
na porbase da BNP estão registadas 6 publicações
no Arquivo histórico Militar estão mais 2
na Biblioteca do exército apenas um
foi 2º comandante do GACA 2 onde proferiu discurso que não esquecerei pela ironia.
não confundir com a personagem do mesmo nome que no final do séc XIX escreveu em O Abrantino nº 260
Caro amigo:
Muito obrigado pela sua colaboração e pelo seu testemunho
Vamos investigar quem era o outro Elias da Costa
Abraço
MN
PS-O GACA 2 era o regimento de artilharia anti-aeronaves que estava aboletado no Castelo
- S. Miguel do Rio Torto
(...)
Nesta freguesia existe a capela de N.ª Sr.ª da Conceição, que segundo a tradição se ficou a dever a um episódio das Invasões por aqui ocorrido [entre 1808-1812], tendo na ocasião um oficial francês oferecido uma belíssima imagem da Senhora da Conceição (em jaspe) a uma lavradora do Valongo ou Vale Longo, que o tratara como boa samaritana [Ao que julgo saber, a senhora chamava-se Mariana Lopes, e o oficial bem poderia ter sido o corregedor francês ou um seu subalterno dos que se escapuliu para aqueles lados depois da tomada de Abrantes a 17 de Agosto de 1808]. Donde afinal se prova que, neste processo histórico, os franceses não cometeram somente violências e latrocínios: também souberam ser gratos e generosos...
(...)
''A belíssima imagem de N.ª Sr.ª Conceição, que se guarda em S. Miguel do Rio Torto'', in texto anónimo inserido no blogue http://guerra-dos-sapatos.blogspot.com/ e aqui reproduzido,
texto da responsabilidade de Candeias Silva
, sublinhados a negro meus!!!!!
o texto no blogue não está assinado, mas foi reproduzido numa das edições da Zahara com a assinatura referida
Candeias Silva by Manuel Martinho
À memória de Eduardo Campos, que apesar de não ter andado na Universidade, batia este gajo aos pontos
ou seja por
Escreveu o judeu da Covilhã, capitão do exército Elias da Costa, professor em Abrantes, publicista interessante, vastas páginas sobre Abrantes, parte delas repousando na Biblioteca António Botto ou no Arquivo Eduardo Campos, que o Nelson Carvalho mandou para o cu de Judas.
Os manuscritos do capitão Elias foram oferecidos à edilidade abrantina pela sua família. Mas para azar do Candeias, o mesmo negro azar que o fez dar uma calinada monumental digna dum Doutor por extenso, que o Eduardo Campos descobriu, falo de Mariana de Abreu, que ainda hoje dá pesadelos ao Silva, o capitão Elias publicou bastantes artigos neste livro,
entre eles uma nota sofre a freguesia de São Miguel do Rio Torto, onde aparece a mesma imagem da Virgem, assim:
Escreveu o capitão Elias: ''Imagem de Nossa Senhora da Conceição, em mármore de Carrara, adquirida por subscrição pública, em 1893, pelos moradores de São Miguel''.
Lá se vai ao ar a ''tradição popular'' dum francês muito bonzinho que teria dado a Virgem a uma lavradora do Valongo.
Lá se vai ao ar a construção ideológica que o Candeias quis construir duns franceses muito bonzinhos que invadiram Portugal para nos civilizarem e como eram muito civilizados dedicaram-se com afã ao roubo, ao saque, à pilhagem e ao assassinato!!!!
Até que foram escorraçados por milícias populares chefiadas por fidalgotes e padres ignaros, com a ajuda de Sua Graça futuro Duque de Wellington, o algoz de Bonaparte.
A história faz-se com documentos e não com bojardas.
A história faz-se lendo o que os curiosos escreveram sobre o assunto no caso abrantino, porque quem escreveu sobre história foram curiosos como Diogo Oleiro e o capitão Elias ou estudantes em trabalhos universitários como Henrique Martins de Carvalho. Depois de ler estes senhores pode-se partir para a comprovação documental, rejeitando ou aprovando as hipóteses que lançaram.
Se o bravo Candeias se tivesse dedicado a fazer os trabalhos de casa antes de armar em carapau de corrida, teria lido o ''Abrantes Cidade Florida'' e evitaria deslizes destes, porque a páginas 105, Diogo Oleiro, citando o manuscrito do Mourato (ou a versão dele editada em finais do século XIX, que tinha em casa e que corresponde ao seguinte título: Archivo dos Municípios Portuguezes, por uma Sociedade de Jurisconsultos e Homens de Letras, Lisboa, 1885,) onde se diz preto no branco que a Mariana de Abreu viveu no século XVII e não na época para onde o Candeias a remeteu.
Antes de terminar, falta dizer que Eduardo Campos tinha obrigação de ter citado Diogo Oleiro no artigo que publicámos e não o fez. E convém dizer que Diogo Oleiro apesar de amador chegava sózinho para o Campos e para o Candeias !!!!!
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