Quinta-feira, 13.01.11
comentário no Ribatejo, orgão oficioso do PS distrital e equiparados (a opinião duma pessoa como se sabe é livre como sustentou em defesa de antónio castel-branco, nesse jornal, o grande abrantino zé eduardo marçal )
PORTUGA
''Ora bem temos aqui uma pequena ponta da grande questão do que se passa realmente na mesericordia de abrantes desta vez foi na creche mas no lar de idosos alguém tem coragem para falar ou investigar?
Se um idoso precisa de ser internado no lar, este geralmente não tem vaga mas se o idoso ou familiares quizerem e poderem dispor de dinheiro facilmente se arranja uma vaga, por isso desafio os Senhores Jornalistas a fazerem uma pequena investigação.''
Os textos num jornal são ,segundo a lei ,da responsabilidade do Director.
Sendo o Ribatejo o que é, não me admiro que estejam a fazer a cama ao Sr.Capitão e ao Sr. Delfim, para um humanitário apoiante do Nobre tentar a sua sorte....
A minha alma católica, formada na Obra e fortalecida na Oração a Monsenhor, suspeita que ao atacar-se a medíocre gestão do Provedor,
se está a preparar alguma...
Porque a denúncia é tão grave, que a ser certa, obrigava a uma imediata Inspecção da Segurança Social à Santa Casa....
E quem é que manda na Segurança Social do Distrito???
foto Correio da Manhã- Sócrates e a Ministra do Ramo, Helena André que recentemente atribuiu (para combater a crise) substanciais aumentos salariais aos quadros dirigentes da SS.
eng. Anabela Rato, directora por confiança política da S.S. de Santarém...
Acerca da qual o director do Mirante escreveu isto:
''Anabela Rato, a directora da Segurança Social de Santarém, é a imagem deste país onde metade das pessoas trabalha para o Estado e a outra metade procura governar-se do Estado. Quem a escolheu para aquele cargo sabia muito bem o que ela valia. Nada do que tem vindo a público é novidade para quem conhecia, e conhece, a senhora professora. Idália Moniz, a secretária de Estado mais invisível que já passou pelos governos do país, deve estar muito satisfeita com o trabalho da sua eleita e amiga Anabela Rato. Estão uma para a outra. O PS devia ter vergonha das pessoas que escolhe para dirigir a coisa pública e emendar a mão dando dignidade aos lugares e às instituições. Aparentemente estamos condenados a esta miséria de gente, e nem a indignação pública os envergonha e os faz recuar na intenção de nos reduzirem à insignificância como país.
“Sempre me interessaram os perseguidos e as vítimas”. “O mundo muda todos os dias e muitos dos jornalistas que trabalham hoje nas redacções dos jornais pararam no tempo”. “Os factos são sagrados e os comentários são livres”. “A mentira tem a perna curta”. “A independência tem um custo; é preciso saber se estamos disponíveis para pagar esse preço”. “É facílimo ser escritor e muito difícil ser jornalista”. “Nenhum de nós é bom a fazer tudo”. “O Secreto Adeus”, do Baptista Bastos, é um dos melhores livros para dar a ler a gente distraída com a política por ser um relato em nome de uma geração que defendeu valores e se bateu por princípios sem nada pedir em troca”.'' (...) J.A.E. in Mirante a 25-11-2010
Não é por nada, mas um militante importante da área católica do PS, com que mantenho sérias divergências em relação à obra de Monsenhor (o gajo sustenta que a Lurdinhas Pintasilgo é mais importante que Madre Teresa de Calcutá) diz que fará o possível para que o humanitário tenha o acesso vedado ao poleiro.
Se for preciso falo com o Guterres, via Andrade Tavares (1), e o Sócrates é incapaz de dizer não ao Guterres.!!!
E quem achavas tu que dava o bom Provedor??
O sr. Cónego que já tem uma vida de sacrifício em prol dos desfavorecidos e é muito bem visto nos sectores católicos do Partido.
Depois podiam-se a fundir a Santa Casa com o Centro Paroquial. Ë o que se chama racionalizar os serviços.
Deitei as mãos à cabeça e fui à missa rezar pelo Capitão Horácio. Esteve muito tempo na tropa, mas não sabe com que tropa está metido.
Ou o Sr. Delfim se adianta ou assistiremos a grandes coisas.
Marcello de Ataíde, da Obra (1)
(1) Nós, os da confraria queremos uma amiga como Provedora.
A solução intermédia é pôr a Drª Ana Soares Mendes à frente da Santa Casa.
(1) abrantino, administrador da Renova, intímo de Guterres desde o IST
Só houve um Provedor que compreendeu a alma de Abrantes.
Foi
o anti-clerical Solano de Abreu que quase se arruinou para manter a Santa Casa aberta ao serviço dos pobres e não das camarilhas políticas
Para Solano tudo em Abrantes era folhetinesco e por isso fazia folhetins na Imprensa Local para colocar as coisas na sua verdadeira dimensão
numa tragicomédia em episódios com partes gagas, duelos à bengalada, polémicas escritas em bom ou pior português ( mas nenhum pior que o buiçonês das berças em que escrevinha o armando fernandes), interesses dúbios e almas generosas....
como cabia a um escritor vindo da cultura literária do século XIX e nela estancado (Solano estava mais perto de Dantas que dos modernistas que nos anos 20 dinamitaram como Pessoa e Botto a literatice novecentista)
portanto, nos folhetins não podiam faltar tiradas ultra-românticas, incestos, e algum adultério...
Não vou dizer que Solano dizia como Flaubert ''Madame Bovary sou eu'' porque isso diziam todos os epígonos da escola francesa....
Regressemos ao folhetim da Santa Casa, e passemos a um ''flash-back'' 30-Abril 92- O Ribatejo
A notícia diz que se inaugura o Lar-Hospital D. Leonor Paller de Viegas mas não diz quem o fez, que nem sequer figura nas fotos.
Quem o fez foi o Provedor Fernando Velez, que já tinha sido dinamitado pelo Capitão Horácio e companhia....
A história escreve-se assim, é feita pelos vencedores....
Nós não esquecemos a história segundo as conveniências. A história deve ser a Verdade.
Também não se diz quem confiscou sem indemnização o velho hospital: foi a agitadora comunista Lurdes Pintasilgo (antes tinha sido agitadora fascista).
Também não se diz que o Comendador Viegas deixou um legado à Santa Casa para construir um hospital
E o hospital nunca foi construído!!!!
Construíram um lar de velhos!!!
E o legado podia ter sido anulado pelos herdeiros, os sobrinhos do Comendador, José Viegas e D.Leonor Viegas e foram suficientemente amigos de Abrantes para não o fazerem.
O Zé Viegas (infelizmente já falecido) nunca foi um homem rico e a irmã D.Leonor Viegas também não é milionária.
Só por não terem levado a Santa Casa aos Tribunais e anularem o Testamento, mereciam agradecimentos e a medalha de oiro da cidade.
Nem vê-la naturalmente.
A Santa Casa é uma instituição católica e não respeitou os desejos de quem lhe fez o legado.
Continuo?
Continuo......
prática bastante corrente entre a Igreja de Portalegre.
Na foto, está o Mira Amaral, o Zé Eduardo Marçal*, o capitão Horácio, o Relvas mas não vejo nem José Viegas nem D.Leonor Viegas.
Isto é quem pagou o Lar foi trocado pelos políticos da altura, costume muito católico.
Devo continuar????
Espero que o Provedor ainda vá a tempo não de devolver o dinheiro recebido (porque a família Viegas concordou com a operação) mas que tenha a fidalguia de mandar homenagear os benfeitores e o ex-Provedor Fernando Velez.
Ao lado destas 4 colunas do Ribatejo, está uma, que não reproduzo escrito por uma calhandreira analfabeta chamada Edite.
Não sou eu.
Edite Fernandes, publicista, natural de Vinhais
* Suponho que onde está o Zé Eduardo e o Mira deviam estar José Viegas, D.Leonor Viegas e o Fernando Velez. Assim a história seria justa.
Quarta-feira, 12.01.11
Horácio Mourão de Sousa, provedor da Santa Casa, afirma que a instituição não tem base legal para despedir a arguida
“Para a Misericórdia, esta situação é uma nódoa numa instituição que tudo fez para proteger as suas crianças”, disse ao nosso jornal o provedor, Mourão de Sousa.
Segundo o mesmo, após a conclusão dos processos disciplinares, foram aplicadas duas sanções disciplinares a Maria A., 15 dias de suspensão de trabalho num caso e 30 dias noutro.
“Teríamos optado pelo despedimento com justa causa, mas não houve base legal para isso”, explicou Mourão de Sousa, acrescentando que a funcionária, admitida há cerca de 10 anos, é a actual encarregada dos serviços gerais da Misericórdia, supervisionando o pessoal da cozinha e limpeza.
“Nunca mais teve contacto directo com as crianças”, assegurou.''
- in Ribatejo artigo de João Pepino sobre direcção de um tal Duarte
a) Vamos seguir este caso com atenção e mais que o caso a cobertura que o Sr.Pepino e um tal Duarte e os apêndices da coisa fazem do processo.
b) É naturalmente descortês tratar o director do Ribatejo por um tal Duarte, mas é o que a casa gasta. Foi o tal Duarte que permitiu que a prosa mal-amanhada do Fernandes tratasse Santana-Maia por um ''tal Leonardo''.
E Santana-Maia era colunista dessa coisa que se publica em Santarém. Mais foi o tal Duarte que com a cortesia e boa-educação que se lhe conhecem que permitiu que um tipo que escreve ainda pior que Armando Fernandes (o que é quase uma impossibilidade fisiológica) fizesse trocadilhos da treta com o nome honrado do Sr. Dr. Eurico Consciência.
c) O Capitão diz que a situação é uma nódoa. Poderá vir a ser, mas devia respeitar a presunção de inocência da funcionária e aguardar a sentença. Se ela for absolvida arrisca-se a um processo de difamação?
Tendo em conta a sólida situação financeira do pai da funcionária, conhecido comerciante da praça abrantina, não me admirava nada.
d) O Capitão diz que mandou fazer uns processos disciplinares e pelo que se apurou ''foram aplicadas duas sanções disciplinares a ''Maria A''., 15 dias de suspensão de trabalho num caso e 30 dias noutro.''
Ou os factos não tinham quase qualquer relevância, porque as penas foram simbólicas ou o processo disciplinar foi uma treta. Se foi bem feito: a sentença está quase ditada. Será mínima. Ou a absolvição....
Querem apostar???
e) Não é a primeira vez que há casos sobre menores em instituições dirigidas pelo Capitão. Recordem-se do caso do Patronato de Santa Isabel.
As coisas foram mais graves e ficou tudo em águas de bacalhau...
Quando a Misericórdia e o Patronato eram dirigidos por Fernando Velez não se passavam coisas destas.
Pode ser que o Capitão seja um homem com azar....
f) Finalmente o que achamos ser uma nódoa na Santa Casa é isto:
Que processos disciplinares ou inquéritos desencadou o Provedor para apurar estes factos?
Foi acusado publicamente pelo Reverendo Graça de ''traição'' e ficou calado.
Não lhe partiu a cara (que era o que teria feito em 1930, o tenente Delgado) nem lhe moveu um processo de difamação.
Nem sequer o tratou da forma pouco educada como afastou da Provedoria Fernando Velez.
Quer o Sr. Provedor que lhe façamos mais perguntas.....???
Quanto ao tal Duarte quando resolveu mais o brilhante Pepino identificar a arguida como Maria A. o que é que estavam a fazer????
Ou dizem o nome completo ou estão caladinhos.
Quantas funcionárias há na Santa Casa que se chamem Maria????
Suspeito que muitas!!!!
Melhor andou o Ministério da Justiça que nos dá na sua página o nome da arguida.
Marcello de Noronha
Sexta-feira, 22.10.10
Aires Mateus e Carrilho da Graça apresentam nova sede da EDP
Os arquitectos Manuel Aires Mateus e João Luís Carrilho da Graça vão apresentar, no dia 2 de Novembro, às 21h, no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos, o projecto da nova sede da EDP para o aterro da Boavista em Lisboa.
A apresentação dos dois arquitectos autores, respectivamente, do projecto do edifício e do Desenho Urbano para a Zona Nascente do aterro, está integrado no Ciclo Passar à Prática da OASRS. A entrada é livre.
Manuel Aires Mateus e Carrilho da Graça foram os vencedores do concurso de arquitectura promovido em 2008 pela EDP para a sua nova sede e para o desenvolvimento da Proposta de Desenho Urbano para a Zona Nascente do Aterro da Boavista, na perspectiva da sua integração em plano de pormenor.
Para o terreno no Aterro da Boavista Manuel Aires Mateus projectou um edifício que se pretende "icónico, claramente reconhecível", "muito transparente", "criativo para trabalhar" e "eficiente energeticamente".
Na altura do anúncio dos vencedores, Manuel Aires Mateus explicou que a ideia foi projectar um edifício que respeitasse a existência no local de prédios estreitos perpendiculares ao rio e que preservasse a abertura de vistas em relação a esse elemento natural. O resultado, garante o arquitecto, é um edifício "que se articula com a cidade, enquadrando-a" nela e que "não a tapa".
O Conselho Regional de Admissão do Sul atribuiu 1 crédito por sessão à frequência desta iniciativa.
in boletim OARS
Naturalmente não vamos lá ver outra carrilhada!!!!
Naturalmente estranhamos que as instalações da Ordem sejam usadas para promover os ''negócios'' particulares do licenciado de Portalegre.
Naturalmente perguntamos a João Rodeia se qualquer arquitecto pode usar as instalações da Ordem para promover os seus negócios particulares.
Naturalmente perguntaremos aqui um destes dias ao Sr. Rodeia se a sua doutrina de condenação dos ''ajustes directos'' não se aplica ao licenciado alentejano???
Porquê????
Terá bula do Ordinário Diocesano de Portalegre via cunha do Arciprestre de Abrantes, Administrador Vitalício da Fundação Estrada ?????
Está em condições o Cónego Graça de explicar ao povo católico (e ateu, e protestante) desta cidade os motivos que o levaram a participar nas decisões que ofendem a memória histórica e católica de Abrantes ao destruirem São Domingos????
E já agora está em condições de nos explicar as razões da última modificação do PUA???
E já agora, um homem tão lesto, a espancar nos jornais o Capitão Horácio, num acto recheado de caridade católica, pode explicar-nos como tem sido administrada a herança de D.Amélia Baeta????
Mas era de Carrilho da Graça que falávamos e terminámos noutro Graça!!!!
O licenciado de Portalegre moveu contra o nosso amigo António Castel-Branco um processo na Ordem!!!!
Causa: delito de opinião.
Pois bem se fosse coerente, não usava um anfiteatro que leva o nome de um homem sério e valente, o Arquitecto Teotónio Pereira,
para fazer a apologia doutras carrilhadas!!!!
Porque Teotónio Pereira disse sobre a polémica Igreja de Troufa Real cobras e lagartos e Carrilho da Graça não participou dele à Ordem dos Arquitectos.
E que se saiba, o Sr. Rodeia não abriu oficiosamente nenhum processo disciplinar contra Teotónio Pereira!!!!
Porquê???? expliquem-me, please
Outro dia falarei das actividades enquanto dirigente abrantino da Ordem de Rui Serrano.
Acham que nos calam???? Estão muito enganados!!!!
Miguel Abrantes, pedreiro-livre
Quinta-feira, 14.10.10
Em primeiro lugar queremos agradecer ao militantes católicos da petição e aos Irmãos da Santa Casa (entre os quais algum sacerdote) que nos têm enviado esta documentação sobre ela.
Em segundo lugar reafirmamos o papel central da Santa Casa como entidade cultural, espiritual e caritativa no seio da comunidade abrantina.
Em terceiro lugar, devido à história, a Misericórdias foram poupadas à política de saque e rapina desencadeada pelos governos da Monarquia Liberal (era monárquico e não republicano o Ministro Joaquim António de Aguiar, o Mata-Frades) e da República de 1910-26, e são normalmente agentes económicos relevantes no tecido social onde se integram, e a de Abrantes não foge à regra.
Sabemos que a Santa Casa Abrantina tem dificuldades económicas para gerir as suas obras de caridade (designadamente o Lar D.Leonor Paller de Viegas e o Jardim-Escola) mas não percebemos porquê.
A Paróquia de São Vicente vai construir 2 lares e não parece ter dificuldades económicas.
Cá para mim as obras de caridade, incluindo a desintoxicação, deviam ser administradas pela Santa Casa e a actividade espiritual devia ser feita pelas Paróquias
O lógico era a Paróquia delegar essas tarefas na Santa Casa, ajudando-a dado que possui vastos recursos económicos e se tornou desde há 25 anos uma série concorrente da Santa Casa no campo das heranças pias.
A Paróquia de São Vicente herda já fora das suas fronteiras (Casa de D.Clotilde Vasconcellos em Alferrarede), e tem delegações usufruindo de imóveis em São Miguel.
Que diria o Conselho Económico e Social de São Vicente se os seus fregueses começassem a testar a favor da Paróquia de São Miguel, em Castelo Branco????
Reagiria como o fez, o ex-Provedor e nosso amigo Fernando Velez porque D. Madalena Casaleiro Guedes de Campos testou a favor da associação das antigas alunas das Doroteias, ordem a que pertencera????
Como o fez???? Ficou um bocado chateado porque a Associação tinha sede em Évora e sentiu a coisa como uma traição a Abrantes.
Outro dia um falecido empresário, de que não dizemos o nome por o assunto andar nos tribunais, testou a favor da Província dos Missionários da Consolota, com o sólido argumento de que o seu irmão fora Sacerdote dessa Ordem.
A sede da Consolata não está em Abrantes.
Felizmente não houve uma onda de protestos eclesiais locais contra o ''traidor''!!!!!
Vem esta conversa toda porque o actual Provedor sr. Capitão Horácio, está dizem-nos prestes a terminar os seus altos serviços à Santa Casa.
É tempo de fazer balanço!!!!
O documento transcrito é a página 3 do Plano de Actividades da Santa Casa para 1994.
Era o programa desta lista:
Nos corpos gerentes está o peticionário e grande abrantino Dr. João Vaz Rico. E encontramos algum político local nos corpos sociais propostos.
Mas o que queremos perguntar agora ao Sr. Provedor Capitão Horácio Mourão de Sousa e o que é foi feito do programa para esse biénio?
Dezasseis anos depois não teve tempo de abrir o Museu da Misericórdia?
Quantas imagens propriedade da Santa Casa extraviadas, foram recuperadas????
Há certamente um êxito a apontar, o restauro do telhado da Igreja. Mas em que condições foi feito?
O Provedor (de manga curta) foto rotary club
Pode o Sr.Provedor mostrar-nos o parecer do IIPC (actual IGESPAR) sobre essa Obra???
Ficamos a aguardar pacientemente as explicações do Sr.Capitão......
Marcello de Noronha e Ataíde
Terça-feira, 12.10.10
Este Comunicado do Rev.Pároco de São João, actualmente arcipreste da cidade, Cónego José da Graça é
demolidor. Foi publicado na Nova Aliança de 30 de Setembro de 2004, então órgão oficial da Arquidiocese de Abrantes. O Rev. Cónego afirma falar em nome do clero da cidade de Abrantes, que nos termos legais além do cabeço (São João e São Vicente) é formada por Alferrarede e Rossio.
Portanto os párocos destas freguesias tinham de estar solidários com eles e certamente estavam informados . Também o Rv.Padre Narciso Alves, decano do clero da cidade,
terá de ter dado o seu assentimento. Viviam na cidade mais clérigos de que não falaremos ou porque já partiram, uns para o Senhor, outros para outras missões.
O libelo violento e impiedoso vai dirigido ao responsável duma das instituições católicas mais prestigiadas e relevantes de Abrantes, a Santa Casa da Misericórdia na pessoa do seu Provedor, capitão Horácio.
Era Bispo de Portalegre e Castelo Branco D. José Sanches Alves, hoje Arcebispo de Évora.
Não vou fazer aqui a história de 5 séculos de bons serviços da Santa Casa a esta cidade e concelho e não vou recordar (por enquanto) a forma curiosa como o Sr. Capitão Horácio chegou a Provedor, depois do afastamento forçado de Fernando Velez.
capitão Horácio Mourão de Sousa (de manga curta) foto Rotary Clube
Também não vou recordar a actual guerra entre a União das Misericórdias e os Prelados Diocesanos pelo controle das instituições católicas mais rcas em propriedades, bens e valores económicos.
Também não recordarei outras batalhas nesta Santa Casa das quais resultou o miserável saneamento do dr. Solano de Abreu do cargo de Provedor às mãos de Henrique Augusto da Silva Martins, com a cobertura das autoridades fascistas do Gov. Civil de Santarém.
Só vou dizer que acho que face ao direito canónico em vigor que as Misericórdias estão dependentes do Ordinário Diocesano embora haja canonistas como o franciscano Rev.Padre Melícias que sustentem o contrário.
Tinha pois aparentemente o cónego José da Graça aval do seu Bispo e do colégio sacerdotal abrantino para fulminar o Capitão Horácio e a Mesa da Santa Casa.
A acusação é grave e a ser verdadeira constitui um delito tipificado pelo Código Penal.
A Santa Casa teria alegadamente feito uma escritura de justificação que teria íncluido o usucapião o quintal da Igreja de São João.
Ou seja isto segundo nos parece isto:
foto da Direcção Monumentos Nacionais
O Sr.Cónego Graça comete uma imprecisão no seu texto. Diz que o quintal era propriedade da Igreja. Em termos jurídicos estando a Igreja classificada como monumento nacional é ela e os seus logradoiros propriedade do Estado que a cede à Paróquia para o exercício do culto católico, nos termos da Concordata.
Nesta foto de 1966 da DGMN vê-se à direita o edifício onde funcionou originalmente a Sopa dos Pobres (instituição sem nada a ver juridicamente com a Santa Casa) e no meio o quintal de São João de qual alegadamente foi feita uma escritura de justificação devido a alegado usucapião.
Não me vou pronunciar agora acerca da fusão (parece uma história duma multinacional) entre a Santa Casa e o Patronato Santa Isabel .
Não me vou pronunciar nem sobre os aspectos jurídicos, económicos, sociais embora tenha uma opinião feita, documentação sobre o assunto (talvez exiba alguma hoje e longas conversas com antigos Provedores e responsáveis já velhinhos, tanto da Santa Casa e do Patronato sobre o assunto.
Não gosto de deitar bombas, como fez em tempos um distinto oficial sobre o patronato.
Apenas pergunto como é que uma denúncia pública destas, sobre uma escritura, obrigatoriamente publicada num órgão de imprensa regional, com testemunhas jurando por sua honra, comunicada ao MP, ao Cartório Notarial de Proença-a-Nova, ao Bispo, ao Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, à Direcção dos Monumentos Nacionais, é publicada e a Santa Casa não esclareceu o assunto.
Voltarei ao tema.
É chato mas estou farto das soluções à abrantina.
Ainda pergunto ao Sr. Cónego se a caridade cristã manda resolver assim os assuntos entre instituições de Abrantes.
Porque se manda, que farei à papelada que acumulo?
Uma nota final, para dizer que tenho uma ligeira impressão que ''escrituras amanhadas'' destas (no caso desta existir) devem proliferar pelo universo burocrático português.
Marcello de Noronha
Vai este post dedicado ao Senhor Fernando Velez que sempre foi muito serviçal e respeitador da minha Casa. Como é um texto católico não leva o brasão. Monsenhor, o da Obra, também não o punha quando falava ao seu clero.
Laos Deo
Quarta-feira, 06.10.10
O lobby das Misericórdias desenterrou o machado de guerra contra a Conferência Episcopal. A União das Misericórdias parece que quer entrar em auto-gestão ou seja ser administrada como a Paróquia de São Vicente, sem darem cavaco aos Ordinários Diocesanos.
Este Prec dos Senhores Provedores que efeitos tem em Abrantes e arredores???
Obedece o Provedor Capitão Horácio a Portalegre ou junta-se aos rebeldes???
Tendo em conta a sua formação castrense deve estar habituado à disciplina hierárquica.
Mas o que dirá o resto da Mesa????
E o Delfim????
O Capitão Horácio tem agora de trabalhar na corda bamba, para lhe não suceder o mesmo que ao seu pio antecessor, Fernando Velez!!!!
Marcello de Noronha e Ataíde, da Obra