Os protagonistas são:
ao tempo chefe de bancada do PSD na Assembleia Municipal de Abrantes e
ao tempo Vereadora da Cultura e grande dinamizadora do ajuste directo ilegal a Carrilho da Graça, da falhada destruição do Convento de São Domingos, e da construção dum empreendimento turístico que ia criar muitos postos de trabalho, um centro de investigação e colocar Abrantes no mapa cultural europeu.
Postos de trabalho criados: 5!!!
O dela, o do Oeesterbeck, o do Baptista Pereira ( e ainda de mais dois arqueólogos que são docentes no IPT). Todos os postos de trabalho criados, excepto o da ex-Chefa, são part-times desempenhados por pessoas a trabalhar no Estado, em regime de acumulação.
Na sessão da 26-6-2009 da Assembleia Municipal o Armando Fernandes soltou, em nome do PSD, isto:
Que nos merece os seguintes sucintos comentários:
a) A Isilda tem, segundo o Fernandes, uma figueira no quintal.Não sei no qual. Temos aqui a lista dos vários imóveis que possui a esposa do sr. dr. Jana, mas não sabemos em que quintal está a figueira.
b) A figueira não é uma figura de retórica, porque a prosa do Fernandes é incapaz de atingir tais subtilezas. É uma prosa rústica, onde abundam as hortas e toda a viçosa produção que um hortelão é capaz de retirar de um terreno bem estrumado.
c) O Fernandes não sabe subir às árvores.
e) Dirige-se depois o Fernandes ao Sr.Carvalho e pergunta quais são os ''esteios financeiros'' do MIAA.
Como se sabe, não existem, 4 anos depois, nenhuns esteios financeiros do MIAA.
f) Dirige-se depois o Fernandes ao Sr.Carvalho e diz: quais são as medidas cautelares para impedir que os ''proprietários'' da Fundação de lá retirem as peças.
Como se sabe, não existem, 4 anos anos depois, nenhumas ''medidas cautelares'', para impedir que os ''proprietários'' da Fundação que de lá retirem as peças.
Mas aqui o Fernandes esquece-se de perguntar quais são as ''medidas cautelares'' para impedir que a D.Lucília Moita ou o nobre Conde da Bahía de lá retirarem as peças....
Esqueceu-se porquê?
Será que as peças da D.Lucília ou do nobre Conde da Bahía
valiam pouco e por isso o Fernandes não se pronunciou, douto e sabedor, sobre elas????
Finalmente o Fernandes, ocupado certamente a anotar o livro de receitas da D.Maria de Lourdes Modesto, não se deu ao trabalho de estudar como se organizam juridicamente as fundações e a procurar saber que um dos ''proprietários'' das peças era o Administrador vitalício da tal Fundação, o cónego Graça!!!!!!
g) Pergunta ainda, curioso, se há algum estudo sobre os públicos que visitariam o Museu. Como se sabe, o estudo encomendado ao IPT, por insistência de Santana-Maia, continua ainda nalgum desvão municipal a aguardar que a cacique o publique.
Já agora, há algum estudo que avalie o impacto em termos de público dos visitantes às jornadas de vinhos e petiscos do Mação, jornadas essas assessoradas por certo consultor que a malta conhece?
também foi esquecida pelo Fernandes!!!!!
Mas o PSD tinha votado esse ajuste directo em sede municipal, através dos Vereadores que se enganaram a propor a Av.Nelson Carvalho, quando o que queriam era propor criar a Rotunda Armando Fernandes.....
Apesar destas falhas e das digressões bucólicas sobre hortas e figueiras, e as zootécnicas sobre ''burras velhas com saias'', teremos de concordar que o Fernandes fez algumas perguntas pertinentes que ainda não foram respondidas.
O último a ser crucificado por ser rigoroso com o projecto MIAA foi Santana-Maia, numas declarações feitas pelo Fernandes na Voz do Betão.
Como é que se explica esta inversão de posições numa criatura conhecida pela sua rígida coerência, caso do Fernandes????
Só a podemos explicar por algum inesperado acidente. Por exemplo, o sr. dr. Fernandes aproveitou o tempo livre para aprender a subir às árvores. E um dia......aziago....escorregou e caiu.....
Como estaria sem capacete de segurança........algum inesperado traumatismo fê-lo esquecer-se do que dissera e mudar de opinião.....
Terá sido isso?
E já agora a árvore donde caiu seria uma figueira, localizada num quintal duma nossa conhecida?????
agradecemos ao Senhor Arquitecto Doutor António Castel-Branco o envio da fotocópia do discurso do sr. dr. Fernandes
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