Vamos continuar na secção de elogios, sendo agora objecto desta meritória actividade a arqueóloga Filomena Gaspar, que trabalha na CMA (e que algum dia teremos de criticar, mas agora vai ser elogiada).
Em 2006 fizeram-se por encargo da Tagusgás umas escavações na Ferraria, que esta notícia relata
Da notícia apura-se que não se puderam identificar os silos descobertos porque estavam ''encharcados''. E que encontraram as estruturas duma Casa nobre, que pertencia à família Pais do Amaral (no século XIX) que a trocou (a casa estava arruinada) por uma propriedade camarária chamada ''Chão da Relva'' ou ''Relva do Brás'' (?). A CMA demoliu as ruínas para criar o Largo da Ferraria.
As declarações feitas pelo dr. Batata (casado com a D.Filomena). dizem que haveria interesse em continuar a exploração. A D.Filomena diz que haveria todo o interesse em musealizar os ''silos'' e ''deixá-los à vista''.
Depois disso foi entregue à tutela o relatório que diz:
Aqui há uma calinada monumental, porque na Ferraria nunca houve nenhum pelourinho e o padrão que lá está, foi transferido da Raimundo Soares, por Nelson Carvalho, depois dum simulacro de referendo, que consistiu em espalhar uns papelinhos por cafés e tascas do cabeço, para o povo opinar.
A escavação só durou 6 dias e a depois a Câmara do Carvalho e da Isilda Jana mandaram tapar os buracos e a sugestão de musealizar os silos, caiu em saco roto.
Da mesma forma, os silos da Rua Grande também nunca foram musealizados.
Dizem que havia ''grande quantidade de material islâmico'', cá para mim só acredito quando houver um especialista dessa área a atestá-lo. Mas se havia ,era tal o interesse arqueológico, que os trabalhos deviam ter prosseguido, dado quase nada sabermos desse tempo na História de Abrantes.
Mas a Vereadora Isilda, com o seu conhecido apego à Cultura, mandou tapar o buraco!!!!!
mn
créditos: Vera Vicente, que escreveu o artigo no saudoso ''Primeira Linha''
PS-Por lapso, tinha-se trocado o apelido da Vera, as nossas desculpas
Nesta publicação do cpt.ipt citam-se escavações no Castelo e achados vários.
São autores:
Não ficava mais bonito dizerem que os achados dos anos 50 foram encontrados sob a égide de Diogo Oleiro e que as escavações de 1986 decorreram sob a responsabilidade, salvo erro, da reputada arqueóloga Maria Amélia Horta Pereira?
mn
Cidalina Pedreiro, deixou um comentário ao post Cacique leva batatada às 23:25, 2016-03-13.
Comentário:
Força Carlos Antonio Batata, porque é importante o que o dignifica e não o que o denigride. Continue o seu BOM TRABALHO! Votos de uma boa contribuição para o POVO de Vila de Rei, representando-os na Camara pelo CDS . Mudando de assunto o meu pau de caminheira ficou no seu carro, por favor guarde-o porque gosto muito dele e que por acaso veio de Vila de REI.
A Exma Srª D.Cidalina Pedreiro deseja ao político Carlos Batata felicidades na luta anti-caciquista. E pede-lhe que lhe guarde o pau perdido. Atenção Dr.Batata guarde o pau.
ma .
O Relatório do Igal-Inspecção-Geral da Administração Local (2010) que nos foi facultado por um conhecido arquitecto, militante da direita pura e dura (antes foi do partido do Paulinho dos submarinos) é determinante...
A cacique de Casais de Revelhos, não analisou minimamente ''dados que, efectivamente, permitam demonstrar que a acumulação com funções privadas não põe em causa o interesse público''.
Quem são os funcionários envolvidos?
Estes?
Acontece que resolvi verificar por documento oficial que o inquérito que me fornecera o Arquitecto era verdadeiro. Era. De forma que se reproduz parcialmente o que foi fornecido pelo Arquitecto, com a conclusão do IGAL, a senhora cacique não analisava ''minimamente'' os casos de acumulação de funções privadas com públicas.
O minimamente é do IGAL, autoridade imparcial.
A lista termina pelo Sr.Pedro Camarinha dos Reis que acumulava funções públicas com privadas.
Onde ???
Não se sabe, diz o relatório. É isto claro? Não, não é claro.
Mas, menos claro é que a arqueóloga municipal fosse à data sócia-gerente da Ozecarus, LDA. A senhora doutora chama-se Filomena Gaspar.
A Ozecarus tem sede na terra da cacique, Casais de Revelhos e tinha 2 sócios.
A Filomena com uma quota de 1.000 € e o marido o Carlos Batata com 4.000 euros. Os dois eram gerentes.
Para acumular as funções que desempenhava, que implicaram lidar com peças da Fundação Estrada e gerir a empresa familiar, enquanto o marido via um livro editado por outra instituição ligada a esta, a Filomena devia aparentemente ter de pedir licença à cacique. e segundo a lista do IGAL não pediu.
Quanto aos moralistas que dizem que esta lista não podia ser publicada, respondemos nós que a Lei obriga a Autarquia a publicá-la anualmente. Tem de estar on-line.
Quanto à cacique não analisar ''minimamente'', é o que nos habituou. O desastre.
ma
outro dia foi processada pela CMA uma senhora que limpava escadas sem licenças. É natural a senhora não era de Casais dos Pategos
Outro dia não citei o Sr. Dr. Carlos Batata, a propósito da barbaridade feita pela direcção da Acatim das Mouriscas aquando da destruição da estação romana das Aldeias!
Peço desculpa ao Dr. Batata, mais ainda não tinha lido o seu excelente livro , que estou agora a ler, porque ando à procura dum sítio donde encontraram uma árula romana, e ao ler descobri que o Sr.Dr.Batata concorda com o que aqui se disse sobre esse vandalismo!!!!!
Passo a reproduzir, com a devida vénia
extracto de
''Idade do Ferro e romanização entre os rios Zêzere, Tejo e Ocreza ''
Carlos António Moutoso Batata ; coord. ed. [de] António Marques de Faria, à venda nas melhores livrarias mas que também pode ser alvo de download aqui
Uma dúvida me perturba, os responsáveis do GAMA -Gabinete de Arqueologia do Município de Abrantes solicitaram aos políticos o embargo da obra ou ficaram caladinhos?
Avisaram a tutela, como fez em vários casos o dr. Álvaro Batista (a quem devo resposta a 2 comentários atrasados, desculpa ò Álvaro!!!!)????
Porque é que não actuaram os políticos, entre eles Humberto Lopes, para embargar a construção????
Finalmente é bonito denunciar a situação em livros eruditos, mas é mais eficaz denunciar casos destes como o fez
na imprensa local.
Mas outra dúvida me perturba, publicaria actualmente a imprensa local uma chamada de atenção destas????
Por experiência própria e por alguma diligência que fiz junto dalguma director/a de jornal local tenho sérias dúvidas.
MN
'Já se falou aqui várias vezes dum dos exemplares mais in do caciquismo do Pinhal, onde Maria Irene Barata ficou pior que uma barata quando o arqueólogo Carlos Barata resolveu pôr à venda um livro,
o melhor é deixar o dr. Batata contar a história:
''Não gostei nada de ouvir dizer por aí que a Câmara Municipal me ajudou tanto e que eu agora ia concorrer contra ela.
in http://futuroviladerei.blogspot.com.es/
Está retratada a cacique pelo candidato do CDS-PP????
Chega a tal ponto o caciquismo sertanejo que não se pode pôr à venda um livro sobre arqueologia sem autorização da Chefa local????
Há umas notas curiosas o livro: Levantamento Arqueológico do Concelho de Vila de Rei, da autoria do dr.Batata e da esposa drª Filomena Gaspar, foi editado por uma Fundação abrantina cujo Presidente era o Sr.João Sigalho Estrada.
E hoje a drª Filomena Gaspar parece trabalhar sobre a Colecção Estrada, já falaremos nisso, outro dia.
Finalmente o dr.Batata é morador em Casais de Revelhos e como é do CDS-PP calculo que votará no candidato abrantino do seu partido.
Que chatice a D.Maria do Céu já não terá 100 % dos votos lá na terra....
Desejamos uma grande vitória eleitoral ao dr. Batata ...e já agora como se chamava o tipo que escreveu uma obra-prima sobre o consulado da Barata???
MA
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