Em 1968, a construção da Escola Primária no Alto de Santo António esbarra com a oposição da família Moura Neves Fernandes.
Achava que o barulho dos miúdos perturba o repouso dos doentes da Casa de Saúde, que lhes pertencia.
Vaí daí e dirigiu uma exposição ao Ministério das Obras Públicas insurgindo-se contra a Escola.
''Exposição dos administradores da Casa de Saúde de Abrantes, acerca do problema de localizacão da escola / Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais; relat. Germano Joaquim Venade
Parecer do CSOPPublicação: Lisboa : CSOPT, 1968''
Levaram sopa, a Escola foi construída e o dr. Luizinho ficou chateado.
ma
Agradece-se a um conhecido médico comunista a informação bibliográfica
O Vereador do Bloco contestou hoje o montante das obras pagas pela autarquia numa propriedade do Dr.Luís Fernandes e família, a Casa de Saúde.
A situação tinha sido aqui denunciada.
O valor da obra estava orçado em cerca de 42.000 € e disparou para 139.000 € sem que o assunto fosse trazido a reunião.
O BE absteve-se de aprovar o novo montante e a direita votou a favor.
Além das obras pagas pela CMA em imóvel privado, há mais despesas pagas pela Administração Central.
O Dr.Luizinho fez um grande negócio e a ele damos os parabéns.
Sem a nossa notícia, o assunto teria sido escamoteado ao escrutínio do povo,
ma
Em 15 de Maio, foi aprovado na sessão da CMA isto
O edifício da Casa de Saúde é propriedade do Dr.Luís Filipe Moura Neves Fernandes e da viúva do seu irmão, Dr. Jorge Fernandes
Segundo a notícia de 10-12-2018 da AL a CMA iria pagar as obras na Casa de Saúde no valor de 42.500 €.
Foto AL
Segundo os documentos publicados no portal Base as obras que CMA pagará na Casa de Saúde (a que acresce a renda a preço simbólico de 1.350 €) são no valor de 139.971,32 €.
Quando Luís Moura Neves Fernandes nos vier explicar que o Teatro S.Pedro deve ser vendido a preço da chuva aos caciques iremos concordar, se a CMA fizer obras num imóvel nosso à conta da autarquia no valor de 139. 971, 32€.
Resta perguntar qual é a decisão camarária que dá cobertura a esta despesa, porque não a encontrámos.
E resta dizer que era mais barato expropriar a Casa de Saúde que andar a fazer obras no valor de mais de 139.000 para valorizar o património do Dr.Luís Fernandes.
ma
A CMA alugou ao Dr.Luís Moura Neves e aos herdeiros do Dr.Jorge Moura Neves parte da Casa de Saúde.
A CMA como inquilina fez as obras.
A cacique andou a sustentar que não podia alugar o Teatro S.Pedro e fazer as obras porque era ilegal.
Então como pode fazer as obras na Casa de Saúde, que segundo a cacique seriam ilegais, porque teriam de ser feitas pelo senhorio?
Ou há 2 legalidades nesta terra, a que resulta da Lei e outra que resulta dos caprichos da cacique?
Récita de Finalistas no S.Pedro.
mn
Em seu devido tempo o caciquismo divulgou esta coisa, que só mostra a irresponsabilidade desta gente....
O edifício da Casa de Saúde não era só propriedade do médico dr. Luís Fernandes, tinha mais proprietários.....
Designadamente o seu irmão Dr.Jorge Moura Neves Fernandes, cuja morte foi aqui noticiada .
Portanto o Dr. Luís Fernandes não tinha poderes para sozinho ceder o edifício aos caciques......
Agora sai esta notícia:
É costume (aliás em parte resultado do escrito neste blogue) ligar Henrique Augusto da Silva Martins ao Integralismo Lusitano. É verdade, mas também é verdade que a cúpula do Integralismo passou à Oposição ao fascismo, logo nos anos 30, e foram os quadros intermédios e algum mais destacado, caso do Pedro Teotónio Pereira, que aderiram ao dr. Salazar.
Como o Henrique Augusto.
Mas não se pode construir uma linha divisória na cisão que dividiu a sociedade abrantina nos anos 30-60, que parta do simplismo Integralistas versus partidários de Manuel Fernandes.
Num dos poucos discursos que fez na Assembleia Nacional, o Dr.Manuel Fernandes traça uma justa homenagem a um dirigente integralista, Hipólito Raposo, que fora demitido da função pública, entre outras coisas por ter definido a ''Salazarquia'' como ''Salazarquia, poder que se exerceria à semelhança do caracol dentro da espiral ou do cágado dentro da concha…” –
Manuel Fernandes evoca a grave doença que pôs em perigo de vida o oposicionista monárquico, em 1937, e que o levou a ser tratado na Casa de Saúde de Abrantes. Pelo que sabemos, através de correspondência particular, as relações entre o futuro dirigente estado-novista abrantino e alguns dirigentes do Integralismo ou do Legitimismo foram relativamente estreitas.
Embora se desse pessimamente com os integralistas do Silva Martins e bem com maçons locais como Diogo Oleiro ou Ramiro Guedes.
mn
ps-Mas não nos expliquem que M.Fernandes foi um democrata, não, foi um salazarista até ao fim....até orquestrar a burla local nas eleições de 1958, que roubou a vitória ao General Delgado...
Qual é o preço da venda da velha casa de saúde da família Moura-Neves Fernandes à CMA?
Será 1 euro como foi o do Jornal de Abrantes à Lena?
a redacção
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