O filho de Catalina Pestana declara que não se admira que o Governo esteja silencioso, afinal foi o raríssimo Vieira da Silva que demitiu Catalina Pestana, da Casa Pia, pelas razões que se sabem.
O PR fez-se representar .
mn
A Escola Dr.Manuel Fernandes convidou D.Manuel Clemente, Patriarca de Lisboa, para falar em Abrantes.
Pois bem o Cardeal que explique a notícia do ''Expresso'' que se anexa.
E que explique mais, que nos diga porque a Hierarquia, infamou de forma indigna, Catalina Pestana
Público
que denunciou a situação e lhe saiu à liça o famoso padre progressista Morujão intimando-a a provar que havia padres e religiosos pedófilos em Portugal
As provas apresentou-as o MP na Golegã e na Relação de Coimbra e suponho que o Morujão, já se confessou pela evidente afirmação caluniosa que cometeu contra D.Catalina Pestana.
Se não se confessou o Morujão que vá dar voltas de joelhos à Capelinha das Aparições, para se penitenciar.
Na notícia também se refere que havia um caso de suspeita de pedofilia em Portalegre e o Bispo local disse desconhecer casos destes.
Ou seja a Polícia sabe mais do que se passa na diocese portalegrense, que o Bispo.
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Muita gente sabe que não gosto de bispos, que se deixam tratar por Dom e se vestem de marquesas - como disse no Concílio do Vaticano II o arcebispo de Paris.
Catalina Pestana in Sol
O Cardeal Patriarca não tem conhecimento de casos de pedofilia na Igreja portuguesa?
Escrevo, como sempre, em meu nome pessoal. E hoje, excepcionalmente, também na qualidade de vice-presidente da associação Rede de Cuidadores.
Tal decorre do facto de ter lido, com preocupação ou mesmo estupefacção, parte da entrevista que Sua Eminência o Cardeal Patriarca de Lisboa deu ao Diário de Notícias de 26 de Dezembro de 2010.
Passo a citar: «O actual Papa foi quem pagou pelos casos [de pedofilia] que aconteceram no pontificado de João Paulo II. Escapará a essa marca?
Reagiu com muita firmeza e, em certos casos, até nos surpreendeu, chamando as coisas pelos nomes, propondo regras muito rígidas e revendo, como está a acontecer, a própria legislação canónica das penas canónicas em relação a certos casos. O Papa tinha um velho conhecimento dos problemas e dos dossiês que passavam pela sua mão, e alertava os episcopados. Esta questão é muito delicada e tão fora da nossa experiência imediata que demorou algum tempo até os episcopados tomarem consciência dessa realidade.
- Porquê?
- Primeiro, pela delicadeza do assunto, que não é para remexer em público. Segundo, porque a única maneira de se ter conhecimento é pela denúncia das vítimas, o que por ser tão humilhante muitas vezes não queriam ser conhecidas. Foi a brutalidade das revelações, feitas sobretudo nos Estados Unidos, que levou o resto do mundo a alertar-se para isso e ainda bem! Se esta mazela existe na Igreja, temos que a curar.
- Como é que Portugal passou tão ao lado?
- Não há casos que eu conheça - não quer dizer que não haja um ou outro - . eu temo é que esta publicidade suscite casos, porque, espontaneamente, não está na maneira de ser do nosso povo esta atitude. Qualquer português fica derretido diante do olhar de uma criança!...».
Conheci D. José Policarpo quando era ainda bispo coadjutor de Lisboa, aquando da resolução do problema do falecido padre Felicidade Alves - suspenso a divinis em 1968 pelo cardeal Cerejeira às ordens do Estado Novo (ver Cartas a Marcello Caetano, de Franco Nogueira).
Logo que foi nomeado cardeal, conforme me prometera, D. José Policarpo resolveu o problema com eficácia, subtileza, diligência, bom senso, respeito e humildade. Fiquei-lhe grata por isso para toda a vida. Pensei algumas vezes: «Deus queira que isto de ser bispo e cardeal não o estrague».
Algumas das suas últimas declarações públicas têm-me, porém, surpreendido, nomeadamente a ameaça velada ao Presidente da República da necessidade de uma segunda volta, por ter promulgado os casamentos civis de pessoas do mesmo sexo. Como nem tudo o que eu não entendo está errado, esperei para ver.
Esta entrevista, no que respeita à pedofilia praticada por membros do clero, ultrapassou o equilíbrio mínimo necessário para, em consciência, eu manter silêncio.
Não conhece o senhor cardeal nenhum caso de abusos sexuais de crianças na Igreja portuguesa?
A associação a que pertenço já lhe escreveu, bem como ao senhor presidente da Conferência Episcopal, a pedir para ser recebida - e, discretamente, bem ao gosto da hierarquia da Igreja Católica, podermos falar das denúncias recebidas por nós e de estratégias de prevenção.
Nenhuma das duas entidades respondeu até hoje.
Não saber (ou fingir que não se sabe) é mais fácil do que defrontar problemas desta gravidade.
Ou estão Suas Excelências Reverendíssimas muito ocupadas e não têm tempo para ler jornais? Ou as vítimas não confiam neles e não lhes contam?
A nós, humildes leigos, católicos, agnósticos e ateus, que trabalhamos no terreno e na Rede de Cuidadores, as queixas chegam.
Em Portugal, embora com uma lei iníqua, a pedofilia é um crime. Nos países civilizados, a lei é igual para todos e o clero já não tem direito a justiça privada.
Sei que nem todos os bispos portugueses têm a mesma leitura sobre este fenómeno, justiça seja feita.
Quanto a nós, continuamos disponíveis para colaborar com a hierarquia eclesiástica em qualquer sentido, desde que não seja o de aumentar a espessura do manto de silêncio.
Na Casa Pia de Lisboa tive conhecimento de abusos perpetrados por sacerdotes sobre alunas e alunos em dois dos colégios. Felizmente, os abusadores já tinham morrido.
Paz às suas e às nossas almas.
in Sol
Nota: O autismo dos nossos hierarcas neste caso é igual ao do Bispo de Portalegre nos casos específicos da carrilhada e da acção nefasta no plano político, social e pastoral (dizem-me muitos católicos) do presbítero Graça em Abrantes.
Estão cegos, surdos e mudos.
Se eu fosse católico diria que são ''sepulcros vestidos de marquesas''.
Miguel Abrantes
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