''... Por entender que este fora objecto de difamação, o ministro da Justiça mandou, por algum tempo, deter aquela senhora para averiguações.''

Veríssimo Serrão,

História de Portugal: Da II Guerra à morte do marechal Carmona

A viúva do General  era difamadora, por queixar-se de que haviam cometido homícidio contra o marido

Acontece que não havia no Código Penal nenhum artigo que previsse para  a ''difamação'' ...prisão preventiva

Acontece que os fascistas, incluindo o Cavaleiro Ferreira  não foram capazes de condenar a fidalga D.Palmira Pimenta do Avellar Beja Godinho, por coisa nenhuma, apesar de terem uma legião de juízes a soldo

Acontece que o CF antes de catedrático, fora Magistrado do Ministério Público

E acontece que os do MRPP lhe deram uns safanões a tempo, em 1974

Faltou darem um pontapé no cu ao transmontano......

O Marcelo ficou chateado e demitiu-se de professor....

ma 

Faltou neste post a reprodução do cartão de visita do Sr.Capitão Agostinho Lourenço, cumprimentando o Presidente do Conselho, enquanto lhe enviava os documentos pedidos..

O oficial era muito bem educado, mesmo que estivesse a sonegar provas dum processo judicial, a mando do Ministro da Justiça e ilustre penalista (inventor das medidas de segurança) Cavaleiro Ferreira.

Que segundo Veríssimo Serrão, achava que a queixa por homicídio de  D.Palmira Godinho .....era uma acção difamatória contra Santos Costa.....

(V S.in H. de Portugal Da II Guerra à morte do marechal Carmona (1941-1951), Verbo, 2003)

Espanta-me o crédito dado pelo  Veríssimo ao Cavaleiro, por certo foi o VS, Reitor da Universidade Clássica de Lisboa, sendo CF ....Catedrático de D:Penal na FDL.....

mn