

A desumanização à pegacha e à abrantina. Debateram os vereadores o sexo dos anjos na sessão da câmara, enquanto uma família era humilhada, pelos péssimos serviços funerários da Junta do Pego, cuja Presidente, Bia Salgueiro ainda tentou censurar as notícias sobre o macabro evento, em vez de apresentar desculpas à família ofendida.
A arrogância provinciana e pequeno-burguesa desta gentinha é assim.
Compete às autarquias gerir os cemitérios duma forma civilizada e respeitosa. Aquilo que é manchete no Correio, é a prova por a+b que a Junta não gere o cemitério decentemente.
E devia responder nos tribunais por isso. Outra questão é saber se as Juntas não são capazes de os gerirem, que o município assuma essas funções, em vez de continuar a delegar tudo nas Juntas, através de sucessivos contratos administrativos.
mn

ler a reportagem no Médio Tejo
E a cacique pegacha queria proibir tirar fotos do Cemitério, ou censurá-las.
Seria da ANP?
ma

E se cortassem o mato?



O Sr. Tiago Silvestre publicou estas fotos do cemitério de Alvega, ao abandono e disse:
(..)
1 - A freguesia não tem uma responsabilidade de manter este lugar de respeito limpo e arrumado?
2 - Se é um problema financeiro no orçamento que o municipio disponibiliza não existe uma verba para o pagamento de um "cantoneiro"?
3 - Já há muitos anos que se perdeu o respeito pelos vivos a prova disso é o estado em que se encontra aquela que era há não muitos anos (até porque eu não tenho muitos e ainda o vi) uma das mais belas freguesias de Abrantes, agora perdeu-se o respeito pelos mortos? (...)
E tem toda a razão do mundo.
O eng Luís Lourenço, da CDU, esclareceu, no face, isto:Luís Lourenço Em Fevereiro de 2017 a CDU apresentou uma moção para que a Câmara assumisse os investimentos em todos os cemitérios do concelho uma vez que todos somos abrantinos e todos pagamos os nossos impostos. A Moção foi rejeitada pela maioria PS onde se inclui o actual presidente da Junta da União de Freguesias de Alvega e Concavada.
"MOÇÃO
Os cemitérios, como todos sabemos, destinam-se à inumação de cadáveres de indivíduos falecidos e são por isso locais considerados sagrados para as populações que têm ali sepultados os seus entes queridos.
Estes locais, devem estar arranjados de forma a dar dignidade ao espaço e a ter um ambiente capaz de atenuar a dor dos que ali se tem que deslocar para a acompanhar um funeral ou visitar a campa de algum familiar ou amigo.
Como é sabido, os cemitérios têm espaço devidamente limitado e por vezes é necessário proceder ao seu alargamento. Este procedimento tem por vezes custos consideráveis, com a aquisição do terreno, analise das terras e a sua eventual substituição, construção de muros e todas as infraestruturas necessárias.
Em Abrantes, existem quatro cemitérios denominados municipais, onde toda a manutenção e obras estão a cargo do município. Contudo há inúmeros cemitérios denominados paroquiais cuja gestão se encontra a cargo das juntas de freguesia, para as quais os custos de investimento são incomportáveis face aos seus magros orçamentos.
Temos consciência de que o município comparticipa com algumas verbas para fazer face a essas despesas, mas que nem sempre é o suficiente. Todos os munícipes pagam os seus impostos para poderem ter um cemitério digno e não é aceitável que haja uma discriminação dos munícipes consoante morem nesta ou naquela freguesia.
Assim, face ao exposto, a Assembleia Municipal de Abrantes, delibera que todos os cemitérios do concelho tenham um tratamento igual em termos de investimento, independentemente da sua gestão, ficando o mesmo a cargo da Câmara Municipal.
Abrantes, 24 de Fevereiro de 2017"
mn


Foto de 2011
Hoje faria 88 anos o nosso amigo e grande abrantino Artur Lalanda, que caracterizou a sua vida por uma formidável intervenção cívica. A melhor forma de o homenagear é dar-lhe a palavra.

Eis como mostrava o Cemitério dos Cabacinhos, destratado pelo caciquismo.
ma
Com tantas mortes neste Agosto, apetece fazer alguma crónica tétrica.
Em 1894 os herdeiros da família Themudo enfrentaram-se para disputar a posse do jazigo familiar no cemitério abrantino.

A Relação de Lisboa foi forçada a decidir se o jazigo podia ser avaliado como outro bem a dividir entre os herdeiros e disse que não....

Parece que há abrantinos que têm problemas em legalizar jazigos nos Cabacinhos, a família Themudo não terá porque há uma sentença que diz que o jazigo é deles, queiram os caciques ou não.....
mn

O amigo Armindo Silveira publicou isto, era 12 de Agosto:
''Perigo no Cemitério de Arreciadas. Diversos pinheiros estão a colocar em perigo quem tem que ir visitar os entes queridos pois os pinheiros estão inclinados para dentro deste cemitério. Segundo alguns populares, o Presidente da U. F. de S. Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, tem conhecimento da situação já há tempo suficiente para tomar as respectivas diligências para resolver o assunto. Mais informaram que um grupo de senhoras deu-lhe conhecimento no local. Esperamos que esta situação seja urgentemente resolvida pois, se a tragédia acontecer, temo que a "culpa morra solteira". Aguardamos os desenvolvimentos.''
Diz o Armindo que o cemitério é da União de Freguesias ou da CMA.Não sei.
Dava isto para uma cáustica crónica sobre aquilo que os burocratas chamam actividade cemiterial


Por descargo de consciência fui ver se na acta seguinte pediram desculpa à família do falecido
Mas a cacique meteu os pés pelas mãos porque havia uma bronca no cemitério do Souto

acta referida
Ora se Santa Catarina não era gerida pela CMA, porque é que a família teve de lá ir levantar a guia?
Portanto o nosso conselho, caro leitor, não morra em Agosto, para evitar cenas destas.
ma
Imaginam que a Junta do Bruno tem o mau gosto assombroso de se vangloriar que consegue enterrar dois mortos ao mesmo tempo e divulga pelo facebook as covas abertas sem o mínimo respeito pela dor das famílias e pelo que é um momento íntimo, reservado à dor familiar e para o qual devia haver recato?
Para ganhar eleições tudo é permitido?

Só por isto merecem ser escorraçados pelo voto popular!
E já que se gabam de bom trabalho cemiterial , os que humilharam os abrantinos com as múmias de Santa Catarina, vai uma foto tirada fora do recinto dum cemitério de Abrantes

as lápides ao deus-dará fora do recinto (devida vénia a Abrantes Insólito)
mn
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)