
Daria muito trabalho repor a coroa dos nossos Reis liberais no cemitério de Abrantes?
Afinal foi D.Maria II que teve de aturar uma guerra civil, desencadeada por miguelistas e exaltados setembristas, por querer enterrar os mortos de forma civilizada e higiénica.
A primeira foto é nossa, a segunda da Junta.
Por edital de 22-7-2019, subscrito pelo Valamatos, a CMA resolveu ''despejar'' uma série de campas no Cabacinho, Rossio e Alferrarede.
(designadamente 28 em Abrantes, 3 no Rossio e 1 em Alferrarede).
Nos termos do papel que viola claramente a Lei, os restantes familiares do falecido (pressupõe-se)...têm 15 dias para se candidatarem à herança macabra.
No caso de não haver familiares candidatos, a CMA atribuirá as campas a outros interessados.
O Edital é publicado em plenas férias e o prazo escasso, quando a maior parte das pessoas estão a leste da questão.
Baseiam-se nos arts 35º e 75º da Lei das Autarquias (nem sequer especificam as alíneas) e esquecem o Regulamento Municipal dos Cemitérios.
Já veremos porquê.
O art 35º não é para aqui chamado, só dá poderes ao PC para conceder sepulturas, não para revogar a concessão.
A concessão só pode revogada nos termos do art 75 alínea KK , que diz: '' Declarar prescritos a favor do município, após publicação de avisos, os jazigos, mausoléus ou outras obras, assim como sepulturas perpétuas instaladas nos cemitérios propriedade municipal, quando não sejam conhecidos os seus proprietários ou relativamente aos quais se mostre que, após notificação judicial, se mantém desinteresse na sua conservação e manutenção, de forma inequívoca e duradoura; '' (...)
Ou seja só podem ser declarados prescritos quando não se conheçam os proprietários ou quando conhecidos, após notificação judicial obrigatória se mantenha o dito desinteresse.
Mas, não é apenas isto, o procedimento a seguir. A CMA regulamentou esta matéria e está obrigada por este regulamento.
O art do regulamento é este. Só após dez anos a prescrição pode ser declarada, o edital tem de estabelecer um prazo de 60 dias e não de 15 ( como é estabelecido), e tem de ser publicado em 2 dos jornais mais lidos no concelho ( ou seja na Barca, Nova Aliança ou JA).
O JA não publicou o Edital em Agosto.
Mais querem declarar vagas campas com inumações recentes, onde não passou o prazo dos 10 anos.
Tudo isto é ilegal, pouco claro, pode propiciar favoritismos e nem sequer respeita o direito de quem comprou uma campa a descansar dez anos em Paz, como assegurava o Regulamento.
Portanto os Vereadores da Oposição que fiscalizem este acto administrativo e os interessados que se mexam.
Quanto a nós, está feito o nosso dever.
mn
transcrevemos o resto do texto da CDU: .... o título é nosso
à semelhança do que é feito nos cemitérios municipais.
O que acontece actualmente é que têm que ser as freguesias a assumir os custos de tais investimentos ou então esperarem “a boa vontade da Câmara”, expressão usada pela Sr.ª Presidente do executivo abrantino.
A moção foi reprovada com os votos contras do PS e com a abstenção do PSD. Se já é estranho ver os presidentes de junta eleitos pelo PS a votarem contra uma moção que iria beneficiar as suas freguesias e as suas populações, pondo os interesses partidários à frente dos interesses de quem os elegeu, mais estranho é ver o Sr. Presidente da Bemposta a defender e justificar o voto contra do PS.
Tal sentido de voto não surpreende a CDU, pois há muito que assistimos ao abandono por parte do PS com a conivência do PSD das freguesias rurais. A intenção parece ser encerrar e acabar com tudo o que há nestas freguesias, desde escolas, centros de saúde, farmácias e agora até os cemitérios.
Por enquanto ainda as freguesias vão fazendo um esforço no sentido de manter os cemitérios com alguma dignidade mas quando os magros orçamentos das freguesias não forem suficientes e não for possível contar com as “esmolas” da edilidade a continuidade destes cemitérios estará em risco e não restará outra alternativa senão sepultar os abrantinos em “mega-agrupamentos” de cemitérios camarários.
MOÇÃO
Os cemitérios, como todos sabemos, destinam-se à inumação de cadáveres de indivíduos falecidos e são por isso locais considerados sagrados para as populações que têm ali sepultados os seus entes queridos.
Estes locais, devem estar arranjados de forma a dar dignidade ao espaço e a ter um ambiente capaz de atenuar a dor dos que ali se tem que deslocar para a acompanhar um funeral ou visitar a campa de algum familiar ou amigo.
Como é sabido, os cemitérios têm espaço devidamente limitado e por vezes é necessário proceder ao seu alargamento. Este procedimento tem por vezes custos consideráveis, com a aquisição do terreno, analise das terras e a sua eventual substituição, construção de muros e todas as infraestruturas necessárias.
Em Abrantes, existem quatro cemitérios denominados municipais, onde toda a manutenção e obras estão a cargo do município. Contudo há inúmeros cemitérios denominados paroquiais cuja gestão se encontra a cargo das juntas de freguesia, para as quais os custos de investimento são incomportáveis face aos seus magros orçamentos.
Temos consciência de que o município comparticipa com algumas verbas para fazer face a essas despesas, mas que nem sempre é o suficiente. Todos os munícipes pagam os seus impostos para poderem ter um cemitério digno e não é aceitável que haja uma discriminação dos munícipes consoante morem nesta ou naquela freguesia.
Assim, face ao exposto, a Assembleia Municipal de Abrantes, delibera que todos os cemitérios do concelho tenham um tratamento igual em termos de investimento, independentemente da sua gestão, ficando o mesmo a cargo da Câmara Municipal.
Abrantes, 24 de Fevereiro de 2017
MOÇÃO DA CDU
''Os cemitérios, como todos sabemos, destinam-se à inumação de cadáveres de indivíduos falecidos e são por isso locais considerados sagrados para as populações que têm ali sepultados os seus entes queridos.
Estes locais, devem estar arranjados de forma a dar dignidade ao espaço e a ter um ambiente capaz de atenuar a dor dos que ali se tem que deslocar para a acompanhar um funeral ou visitar a campa de algum familiar ou amigo.
Como é sabido, os cemitérios têm espaço devidamente limitado e por vezes é necessário proceder ao seu alargamento. Este procedimento tem por vezes custos consideráveis, com a aquisição do terreno, analise das terras e a sua eventual substituição, construção de muros e todas as infra-estruturas necessárias.
Em Abrantes, existem quatro cemitérios denominados municipais, onde toda a manutenção e obras estão a cargo do município. Contudo há inúmeros cemitérios denominados paroquiais cuja gestão se encontra a cargo das juntas de freguesia, para as quais os custos de investimento são incomportáveis face aos seus magros orçamentos.
Temos consciência de que o município comparticipa com algumas verbas para fazer face a essas despesas, mas que nem sempre é o suficiente. Todos os munícipes pagam os seus impostos para poderem ter um cemitério digno e não é aceitável que haja uma discriminação dos munícipes consoante morem nesta ou naquela freguesia.
A defesa da posição PS foi, entre outros, feita pelo P. da Bemposta, a quem o eng.Luís Lourenço reduziu ao ridículo ''“Espanta-me que seja um presidente de junta a dizer que não quer que a CM invista no seu cemitério”.
mn
PS-Voltaremos ao assunto. A actividade do cacique da Bemposta está aqui retratada pela Senhora D.Maria Fernandes
Publica-se como prometido o grande artigo do Sr.Tenente-Coronel Pereira Silvestre sobre o tétrico caso do engarrafamento de mortos nos cemitérios da Cidade.
Apesar da coisa poder ser examinada a partir do mais tenebroso humor negro, aquilo que se está a passar é pura e simplesmente uma vergonha
antes disso a parte mínima da lista duns mortozinhos que o Sr. Valamatos quer exumar, à margem do Regulamento Municipal em vigor
a redacção
Sucessivas juntas de freguesia abrantinas e das redondezas têm vindo com um ardor arboricida a pedir massas à CMA para caparem os cemitérios cortando os ciprestes . Começou o movimento, ignaro e periférico, pelo Pego que já tinha arrasado os plátanos e proliferou até chegar a uma das únicas freguesias laranjas.
A origem do costume de colocar ciprestes nos cemitérios está aqui explicada, neste excelente post do blogue Urban SKETCHERS PORTUGAL : ''
Comentava outro dia o Mirante que no distrito havia falta de coveiros e que as autarquias pensavam privatizar o serviço. Em Abrantes não há falta de coveiros, como se prova pelo documento anexo, nem sequer de coveiras em sentido político porque a gestão da D.Céu, a mando da chefa não é mais que uma cavadela quotidiana para enterrar a nossa terra.
Conta ela no seu executivo com a ajuda prestimosa e super-competente da Tia Celeste Simão, porque 2 mulheres sozinhas não bastavam para abrir a cova onde nos querem enterrar.
Pelos vistos as 3 elegantes coveiras necessitavam de mais ajuda e abriram concurso para a admissão de mais pessoal do ramo.
Ganhou o almejado posto não o Sr.Nelson Carvalho com tanta experiência no ramo comercial de coveiro político do concelho, mas o Sr. Hugo Miguel Pacheco Rodrigues.
Devia ser que o concurso só admitia pessoas com grau de conhecimentos limitados nesta funérea área, em que o Sr.Marçal também é um grande especialista, pois foi o coveiro político do PSD de Abrantes, enterrando politicamente o Sr.Dr. Humberto Lopes, ao impedir a sua reeleição, com a atenta colaboração da carpideira da Amoreira, especialista em derramar lágrimas de crocodilo em eventos fúnebres como se viu outro dia no funeral do falecido cacique Botas de Santarém.
Com efeito, o Sr.Nelson Carvalho tem tanta experiência nesta área que me espanta não o terem contratado, enquanto boy, para Director-Geral do Cemitério de Santa Catarina, cuja patente lhe pertence.
Espanta-me ainda, analisando o resultado do concurso, que a igualdade de género aqui não tenha funcionado e se tenha chumbado ilegalmente a Srª D. Maria Helena dos Santos Catita com base numa o), que tem de ser dada por inexistente porque no acto formal de publicação de resultados não se especifica em que consiste e devia ser especificada, porque qualquer acto administrativo tem de ser fundamentado e este não é, neste parte, sendo portanto anulável.
Como as coisas nunca são o que parecem, mas aquilo que está por trás elas, por exemplo a Céu apesar de Presidenta não manda na Câmara mas quem mais ordena é quem está por trás dela, ou seja a rústica chefa, verifica-se que o sábio que alcançou a estimável nota de 15, 96 valores em covais, campas, sepulturas, cinzas, jazigos, flores naturais, música fúnebre, ossos, cadáveres incorruptos e corruptos, talhões para antigos combatentes (como o Armando Fernandes), talhões para pacifistas, múmias, caveiras, etc, o Sr. Hugo Miguel Pacheco Rodrigues o vencedor do concurso, já era assistente operacional na CMA em 2008 (não sei se já operando com caixões) e simultaneamente era também bombeiro na CMA.
web bombeiros municipais
Irá acumular as 2 funções?
Imaginemos que dá o badagaio a um ancião de Lagarelhos, exilado em Abrantes, por excesso de colesterol, galeguice culinária (os galegos nunca usam azeite, temperam a comida com banha, daí serem candidatos ideais a morte precoce por over-dose de banha) e glutonaria ordinária, e o nosso Hugo está abrir a cova para enterrar o gajo, enquanto a viúva e o filho choram muito, nisto toca a sirene dos bombeiros e o Hugo, para cumprir o seu dever cívico, abandona o galego, o padre (os galegos exigem sempre padre no enterro que lhes deite água-benta na pança para se protegerem na outra vida das ‘’meigas’’, que são as bruxas lá das berças.....)
Faria o Hugo o seu dever, porque primeiro é preciso cuidar dos abrantinos vivos e depois enterrar os galegos.
Emigrante de Lagarelhos, morto no Brasil, por over-dose de produtos tóxicos não apropriados à sua avançada idade. Antes mudara de apelido para esconder o seu parentesco com um criminoso. Privara muito com o sr. Inspector Rosa Casaco durante a sua estadia em Terras de Vera Cruz por ambos terem familiares chegados em Abrantes.
Desejamos ao Hugo as melhores felicidades no seu trabalho cemiterial de ajuda ‘’operacional’’ à política de enterrar Abrantes da chefa e remetemos o leitor para os avisos mais que eloquentes que o dr. Santana-Maia e o dr. Belém Coelho têm vindo a fazer sobre a forma atípica e ‘’peculiar’’ como se fazem concursos ‘’públicos’’ nesta terra.
Finalmente felicitamos a Chefa pelo Sr. Hyusmen Halil Halil ter sido liminarmente chumbado ao abrigo da estranha alínea a). É uma boa medida preventiva, com este nome de certeza não era pegacho e além disso podia enterrar os abrantinos virados para Meca.....
Miguel Abrantes com Edite Fernandes (natural de Vinhais mas não da Póvoa dos Galegos) para o contacto com o Sr.Comandante dos Bombeiros que ao verificar que a Edite não tinha bigode, como a generalidade das mulheres de Vinhais, lhe prestou amavelmente os esclarecimentos pedidos.
Em Anexo
Aviso n.º 18709/2011
Procedimento concursal comum de recrutamento para o preenchimento de um posto de trabalho para a carreira e categoria de assistente operacional (funções de coveiro)
Em cumprimento do disposto no n.º 6 do Artigo 36.º da Portaria n.º 83-A/2009, de 22/01, torna-se pública a Lista Unitária de Ordenação Final do Procedimento acima referenciado, aberto por aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 27, de 8 de Fevereiro de 2011, a qual foi homologada por meu despacho datado de 12/08/2011.
Lista Unitária de Ordenação Final
Candidatos aprovados
Hugo Miguel Pacheco Rodrigues - 15,96 valores
Candidatos excluídos
Álvaro Manuel Salgueiro Alves a)
Eduardo Paulo Lopes Aldeias b)
Fábio Mendes Lopes Dias b)
Henrique Gil Fortuna d)
Hyusmen Halil Halil a)
José Alberto Lopes da Silva d)
José Gabriel Serra Rosa b)
Maria dos Anjos de Matos Paiva c)
Maria Helena dos Santos Catita o)
Narcisa da Conceição Rosa Catita d)
Vítor Hugo das Neves Ferreira d)
Motivos de exclusão:
a) Por não apresentarem fotocópia legível do certificado de habilitações, ou documento idóneo, conforme indicado no ponto 7.4 do aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 27, de 8 de Fevereiro de 2011;
b) Por não possuírem o nível habilitacional de grau de complexidade funcional 1, estipulado na Ref. 6, do n2 6.1 do aviso publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 27, de 8 de Fevereiro de 2011;
c) Por não terem comparecido a prova escrita de conhecimentos;
d) Por terem obtido classificação inferior a 9,5 valores na prova escrita de conhecimentos.
12/08/2011. - A Presidente da Câmara, Maria do Céu Albuquerque.
305095746
in Diário da República
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Suzy de Noronha escreveu. O Adérito pôs! É o meu moço de fretes. O Carrilho da Graça tem um no Pinhal!
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