O atabalhoado fecho da Central térmica do Pego tem levado a manifestações, vasta polémica e a um cortejo de desempregados.
Segundo o Galamba, a Central custava 100 milhões de euros aos consumidores e '' deixou de ser viável e só se manteria em funcionamento se fosse fortemente subsidiada pelos consumidores.''
Entretanto na Alemanha continua a haver centrais térmicas e a Endesa mantém uma central galega a funcionar a carvão.
Portanto, continuamos, exemplares, a ser pioneiros e a dar lições ao Mundo. Como na época das Descobertas.
Garantem os responsáveis que os despedidos terão ''protecção social'' e já abriu na Junta pegacha....um gabinete de apoio. Falam em cerca de 120 desempregados.
Entretanto arrasta-se o processo de insolvência da Fundição Soares Mendes, no Rossio, com um cortejo de dezenas de desempregados.
Para estes, não há discursos autárquicos, nem a Junta abriu qualquer gabinete de apoio.
E esta fábrica era das últimas a dar vida ao Rossio.
Ou seja há desempregados de primeira e segunda.
Quanto ao triunfalismo do Galamba e do poder, recorda-se que a Tejo Energia afirma ser dona do ''ponto de injecção na rede'' e contestou nos Tribunais administrativos o concurso governamental.
Um processo destes demora anos.
Portanto, o folhetim está para durar.
mn
Contra o encerramento atalhaboado e neo-liberal da Central do Pego
Contra um governo vergado a Bruxelas....
Há hoje manif contra o fecho da Central do Pego
A resolução dos problemas ambientais, em geral, e dos climáticos, em particular, não passa pelo encerramento atabalhoado de importantes unidades industriais, protesta a Fiequimetal, que amanhã vai intervir na acção que o SIESI promove em Abrantes, contra o fim da central termoeléctrica do Pego.
12.11.2021
O fecho da central, decidido para o fim deste mês, representa mais um encerramento precoce de uma importante estrutura da indústria de energia, depois da central da EDP, em Sines, e da refinaria da Petrogal (Grupo Galp Energia), em Matosinhos, afirma a federação, numa nota à comunicação social, emitida hoje, salientando que ainda é possível travar este novo crime social e económico, o qual, a concretizar-se, terá consequências desastrosas a nível regional e nacional.
Uma delegação da Fiequimetal, incluindo o seu coordenador, vai participar na acção que o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI) leva a cabo amanhã, sábado, a partir das 14h30, junto da Câmara Municipal de Abrantes (ver carta-aberta do SIESI).
Faz falta outro rumo
A central do Pego é uma unidade tecnologicamente avançada, que tem todo o potencial para continuar a contribuir para o aprovisionamento nacional em electricidade. O Governo, com as suas opções, é responsável pelas consequências de mais este encerramento injustificado!
Exige-se medidas imediatas e eficazes que respondam à grande inquietação em que vivem os trabalhadores da central e as suas famílias, e também muito do comércio local, perante a ameaça de despedimentos a muito curto prazo e umas inconsistentes promessas de empregos num futuro indefinido.
Exige-se a alteração profunda da política que se diz de transição para novas fontes de energia, mas que está a deixar Portugal mais dependente, sem qualquer resultado positivo para o ambiente no Mundo.
Falta ao País uma estratégia energética que acautele o aprovisionamento seguro e a competitividade da economia, e, pior ainda, falta uma política de emprego socialmente responsável e sustentável.
É urgente retirar Portugal de um processo de transição energética neoliberal, decidido pela Comissão Europeia e que enquadra a imposição de uma descarbonização forçada, embora carregada de incertezas e de grandes preocupações.
Com o encerramento da central de Sines, Portugal expôs-se, ainda mais, à instabilidade energética internacional e aos aumentos do preço da electricidade, que todos os dias se fazem sentir. Sem a central do Pego, esta situação irá agravar-se.
Devido ao encerramento da refinaria em Matosinhos, verificou-se já a necessidade de importar 40 mil toneladas de gasóleo, por insuficiência da produção em Sines, face a um acidente lá ocorrido.
Nos últimos três meses, o saldo importador de electricidade situou-se acima dos 22%.
A electricidade que é necessária, mas não se produz em Portugal, é gerada em Espanha (e França), em centrais a carvão que emitem o dióxido de carbono que o Governo diz querer reduzir.
Uma transição que nada tem de justa
Em íntimo cambão com as grandes empresas privadas do sector energético, a agenda política do Governo privilegia um exacerbado combate às alterações climáticas. Dizendo querer colocar o País no pelotão da frente da Europa, a verdade é que a actual estratégia apenas transfere o local de emissão de CO2, ao mesmo tempo que garante volumosas subvenções públicas ao oligopólio privado.
Portugal necessita de energia acessível, segura e barata, para as famílias e para as empresas.
A real resolução dos problemas ambientais impõe a concretização de uma transição energética justa, que seja sustentável, social e economicamente, e equitativa, no plano internacional.
Portugal é apenas responsável por 0,15% das emissões de gases com efeito de estufa a nível mundial. Não faz nenhum sentido empurrar o País para chegar a campeão climático, quando, por exemplo, na Alemanha, foram inaugurados, há pouco mais de um ano, novos grupos numa central em Dortmund e vai continuar a ser produzida electricidade a partir de carvão até 2036!
As fontes renováveis de energia são importantes, mas, por si só, não são suficientes para garantir o aprovisionamento estável da electricidade necessária a Portugal hoje e no futuro.
Note-se ainda que estas fontes são exploradas por empresas privadas que ostentam lucros colossais, à custa da subsidiação suportada pelos consumidores. Em boa verdade, estamos perante um escandaloso esbulho ao povo português.
Milhares de postos de trabalho estão já directa e indirectamente extintos ou ameaçados.
As promessas de futuros empregos «verdes» não resolvem os problemas concretos já existentes. As vidas dos trabalhadores e das suas famílias não podem ficar congeladas à espera de um futuro incerto e sem prazo.
Chantagem sobre a refinaria de Sines
A Galp diz que pretende uma parceria do Estado para a refinaria de Sines. Porém, o que se evidencia é uma chantagem, que resulta também da ameaça velada de esta refinaria ter um final idêntico à outra, caso não haja apoio público.
A refinaria de Sines é a maior e a mais importante instalação industrial do País e em situação alguma deve ser utilizada para jogos palacianos ou como moeda de troca.
Não se pode aceitar que a principal empresa de um grupo que, apenas este ano, já distribuiu aos accionistas 498 milhões de euros, recorra a ameaças para ter acesso a fundos públicos.
A Administração da Galp deve é garantir sem demoras a concretização do seu plano estratégico e deixar-se de manobras que apenas prejudicam o País e os trabalhadores, tal como prejudicam o futuro da Petrogal e do Grupo.''
Fiequimetal- Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas - CGTP-IN
Ps entretanto na ''Barca'' o ex-Presidente da CMA, Humberto Lopes, considerava estranho não haver uma Comissão de Acompanhamento do Encerramento da Central.....
Estranho?
Isso dá muito trabalho....
in Portugal Já está a Arder?
Com a devida vénia
O grupo italiano Endesa processa novamente a Tejo Energia, no Tribunal da Comarca de Santarém.
Autor: Endesa Generación, S.A. Réu: Tejo Energia – Produção e Distribuição de Energia Eléctrica, S.A. |
Juízo de Comércio de Santarém - Juiz 3 | 2264/21.7T8STR Valor: 30 000,01 € |
Anulação de Deliberações Sociais Entrega Electrónica - Refª 39754708 |
Os accionistas da Endesa são:
Accionista significativo: ENEL IBERIA S.R.L. (*) | 70,101 % |
Free Float | 28,888 % |
Fidelity International Limited | 1,011 % |
A Enel orinariamente era o Ente nazionale per l'energia elettrica (empresa pública italiana)
Ainda hoje o Estado italiano tem 25% das acções
Portanto quando o Matos Fernandes anda por aí armado em carapau de corrida, desafiando a Endesa, desafia o Estado italiano.
Se quiserem mais alguma coisinha dos tribunais, por exemplo um candidato oficialista arguido em processo-crime, perguntem....
Quanto à comunicação social medrosa ou incompetente, tadinha
ma
Constituiram-se 2 novas empresas em Abrantes (Trust Energy VIII, SA e Trust Energy IX, SA,) com sede no Largo Ramiro Guedes e com o objectivo de explorar a biomassa para obter energia eléctrica.
Fazem parte do CA : O eng.José Augusto Alves Coelho Grácio e os japoneses da Tokio Mizuta.
O eng. Grácio é Administrador da Tejo Energia.
Naturalmente se há uma comissão para a reconversão da Central do Pego, deviam ouvir empresários com interesses no sector. Na celebrada comissão camarária estão ausentes. É uma nova originalidade do Valamatos.
Já agora a comissão devia ter representantes dos sectores empresariais e agrícolas abrantinos, dos Vereadores da Oposição, das Juntas, da Assembleia Municipal, dos sindicatos e não tem.
Esta tropa acha que são os donos desta terra.
Objecto social das novas empresas:
Publicamos a parte final das intervenções, na última reunião, do V.Armindo Silveira (antes da Ordem do Dia) :
02.Falta de médicos em Alferrarede
Tive conhecimento que os médicos do Polo de Saúde de Alferrarede está com problemas para assegurar todas as consultas de cuidados primários. E esta situação repete-se em outros locais.
Pergunto se o Sr. Presidente tem conhecimento desta situação e se já está a trabalhar para resolver o problema?
03.Central do Pego
A três meses do encerramento da Central do Pego a carvão ainda não foi lançado o concurso público peloa Governo e no presente a trabalhar para elabora um caderno de encargos envolvendo os trabalhadores.
Entretanto muitos trabalhadores forma despedidos e outros saíram para outras empresa com medo de futuro. Sabemos que os acionistas irão ser responsáveis com os trabalhadores pois sempre tiveram uma intervenção social relevante seja a no apoio às associações seja a integrarem instituições.
Quanto ao futuro da central a carvão, aos acionistas compete desmantelá-la embora lá exista equipamento que é de todos nós num valor acima de 110 milhões de euros.
3.1-Sr. Presidente,é de elementar importância que haja informação concreta sobre qual o tipo de projeto. Uma vez que estão a elaborar o cadernos de encargos, pergunto qual o investimentos que está projetado para ali?
3.2-Pergunto também que projetos na área do fotovoltaico estão previstos para o concelho e qual as áreas?
04-Rescisão do contracto de arrendamento de uma casa no Cabrito mas a mesma continua ocupada
Senhor Presidente, foi aprovado em reunião de Câmara a rescisão do contrato de arrendamento com uma famila de etnia cigana que foi realojado no Cabrito mas a casa continua ocupada pelo menos por uma família. Esta situação tem gerado algum desconforto na zona.
Na verdade, eu não defendo que as pessoas sejam colocadas na rua ainda mais que existem casas mas, gostaria de saber se existiu algum acordo para a família continuar na casa e se existe também a vontade de fazer novo contrato de arrendamento com a senhora mais idosa?
Armindo Silveira
Bloco de Esquerda
Câmara Municipal de Abrantes-Reunião 24 de Agosto de 2021
'Agora o Governo quer estender os apoios a outras regiões '' devem ser canalizadas para a Área Metropolitana de Lisboa, e a faixa composta pelas regiões de Aveiro, Coimbra e Leiria, além da própria Área Metropolitana do Porto, de uma forma mais abrangente do que apenas Matosinhos.'' diz Ana Brito, neste importante artigo no Público
https://www.publico.pt/2021/08/24/economia/noticia/sines-abrantes-matosinhos-temese-falte-dinheiro-transicao-justa-1974946.
Aí se recolhe o pânico do Valamatos face às intenções governamentais.
Todas estas coisas deviam ser discutidas em sede autárquica e os caciques andaram a ocultá-las e a atirar foguetes injustificados, porque estamos em ciclo eleitoral.
ma
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