“Quando se constrói a poucos metros de um edifício classificado como monumento nacional, como é o caso do Convento de São Domingos de Bonaval, fica-se apreensivo com o comprometer da sua integridade.
Por este motivo, foi-me pedido que “escondesse” o novo museu. Ao que argumentei que um centro cultural deve ser um edifício relevante para a cidade e que não pode ser simplesmente um anexo de um convento.''
Siza Vieira
contentor.word.press
FRAMPTON, Kenneth, Álvaro Siza – complete Works, Phaidon, Hong Kong, 2000, p.336. (trad.)
A obra de Siza, um Mestre, tudo o contrário do licenciado alentejano, para Santiago de Compostela, o Centro Galego de Arte Contemporânea ficou assim:
E naturalmente o Mestre tripeiro acompanhou a integração do imóvel na cidade com ajuda de arquitectos paisagistas, em especial com Isabel Aguirre conseguindo (...)''proporcionar'' a recuperação das áreas verdes situadas a Este do convento de San Roque, e das plataformas que davam acesso ao Convento de São Domingos, e que formam uma praça sobre elevada em relação à rua. Assim, num extremo observarmos o antigo horto, no topo o antigo cemitério, no início, uma modesta construção é preservada, no global, assiste-se à integração do Museu de morfologia irregular, através de um “zigzag” ajardinado, que procura a transição de cotas e a indicação de caminhos''.
(textos citados- in Maria João Gil Ribeiro -O Museu como Lugar Urbano-tese de Mestrado (notabilíssima) defendida no Instituto Superior Técnico)
Carrilho da Graça, aqui tratado carinhosamente pelo licenciado alentejano, apesar de ter recebido quase 1 milhão de euros, por um projecto ilegal e que nunca se fará, por ter sido derrotado pelo povo de Abrantes, nem sequer foi capaz de arranjar um arquitecto paisagista para lhe explicar uma paisagem que ele nunca conseguiu perceber.
Trata-se de sovinice ou arrogância a mais?????
É caso para lhe dizer: Quem te mandou, licenciado alentejano, tocar rabecão?
Não resisto a meter aqui, fica adiada a resposta ao Abrantes, se o gajo agora é anarquista, fique a saber que a minha agenda também o é, algumas fotos de como Siza dialogou com S.Domingos em Compostela.
in http://lacatedraadhonorem.blogspot.com
Isto é compreender a paisagem, compreender a cidade. O que queria fazer o alentejano, e que nós, a Tubucci e especialmente o povo de Abrantes conseguimos liquidar é
e termino citando Siza :
“Quando falo desse exagero numa realidade comercial hoje detectável nos museus, não estou a fazer só uma crítica à orientação e à gestão do museu, mas também à sua arquitectura (...). ”
(na tese citada)
Marcello de Noronha, abrantino
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