Cada um tem o seu escriba de estimação. O Pico gosta da Corin Tellado, pôe-se a ler as velhas edições da Agência Portuguesa de Revistas e chora que nem um desalmado.
Nós temos o João Miguel Tavares: aí vai a safra de hoje:
:::)O 'CASAMENTO GAY' DE QUIM BARREIROS
Sempre achei graça a Quim Barreiros e acredito que há algo genuinamente popular na sua música, que o coloca num lugar muito particular dentro daquilo que foi cunhado como "pimba". Quim Barreiros é um bom acordeonista (chegou a gravar com José Afonso, meus caros) e algumas das suas letras brejeiras têm uma agilidade linguística de se lhe tirar o chapéu. A sua canção ‘Casamento Gay’ é excessiva e discriminatória, mas está no seu direito gravá-la num país em que a liberdade para dizer (e cantar) parvoíces também deve ser protegida.(...)
ENTREVISTAS IMAGINÁRIAS: CHICO BUARQUE, MÚSICO E ESCRITOR
"PARTILHO COM JOSÉ SÓCRATES O TALENTO PARA A FICÇÃO"
– Desculpe estar a incomodá-lo, mas há uma pergunta que aflige Portugal. Foi o Chico que convidou José Sócrates para ir a sua casa no Rio de Janeiro ou foi José Sócrates que se fez de convidado?
– Bem, na verdade foi ele que se fez de convidado. Mas não tem mal, não. Eu acho até bonito um país como o vosso ter um primeiro-ministro com nome de filósofo grego. O Brasil, para você ver, tem um presidente com nome de molusco cefalópode. Não é bem a mesma coisa.
– Mas o Brasil está em alta, enquanto Sócrates está na mó de baixo. Até houve quem dissesse que o vosso era um encontro entre dois chicos: o Chico Buarque e o chico-esperto.
– Isso é maldade, né? Aliás, devo dizer que gostei de falar com José. Nós dois temos muito em comum.
– Eerrh… Assim de repente não estou a ver o quê... O cabelo grisalho? O nariz bojudo?
– Nada disso. O gosto pelas histórias, o talento para a ficção e, sobretudo, uma enorme capacidade para dar música aos outros.
(in Correio da Manhã)
e a nossa pergunta (imaginária)
-Que pensa o Chico dum gajo que logo de manhã se dedica a correr 50 Kms acompanhado por 4 chuis?
-Acho que o cara tá lélé da cuca. Eu logo de manhã (aí pelo meio-dia) sento-me na mesa de esplanada, em Ipanema, onde o Vinícius escreveu a garota de Ipanema, ponho-me ver os brotinhos que passam e enfio 3 caipirinhas. Isso é que é vida....
( o Vinícius enfiava meia dúzia, mas eu não tenho o fígado dele...)
Miguel Abrantes
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