Vem isto acompanhado com uma série de fotos da construção desta ponte,,,,,
1961 é a data da foto. Os Claras eram um exemplo de arquitectura moderna. Funcional e com uma utilidade social evidente.
Inauguração do bunker na mesma rua no século XXI. Um capricho aberrante que viola o estabelecido na Carta de Veneza para a preservação dos centros históricos e não tem utilidade social. Como dizia Nuno Teotónio Pereira, que esta gentinha não leu, hoje constroem-se edifícios sem conteúdo social só para papalvo ver.
O Nuno não disse papalvo, disse outra coisa.
Um conjunto de fans (escolhidos dentro da sociedade civil) do despesismo provinciano concentra-se para aplaudir o monstrengo.
Como isto não é um blogue de modas e bordados, aquela revista intelectual para sopeiras que dirigia uma prima da pintora Anastácio Moita, não se dá relevo a que alguma gaja presente repita um vestido pimba.
A gaja estava muito deprimida, confiou a uma poetisa centenária, ò filha hoje não inauguro vestido.
Melhor, só quando a Vera Lagoa escreveu : 'o meninas, quando tenho enxaquecas, vou ao cabeleireiro.
mn
Já se sabe o nome da subempreiteira, a que pertenciam os trabalhadores mortos na USF de Abrantes
(....)
Os dois homens trabalhavam para uma empresa com sede em Arrifana, a Montest do grupo Tagar, uma empresa especializada na montagem de estruturas pré-fabricadas do concelho de Santa Maria da Feira.
(...)
O João Andrade e o Eduardo Duarte eram, segundo Nuno Duarte da Blasting News de Aveiro, funcionários da empresa citada.
Agora sugerimos aos edis da Oposição que se dediquem as ler as actas e que verifiquem se as as exigências legais estabelecidas no artigo 385° do CCP (Código dos Contratos Públicos), e ainda no Decreto-Lei n° 273/2003, de 29 de Outubro, foram cumpridas.
É o que pedimos (e pede a decência) à drª Elza Vitório e ao dr. Manana ou a quem os substitua.
a redacção
O Portugal Resident é um jornal para estrangeiros que residem, visitam ou mantêm negócios com Portugal, e viu assim a tragédia dos Claras.
Curiosamente também se pode ver na foto como a muralha do Convento de São Domingos, que foi construída no século XVII quando Abrantes era importante praça-forte nas Guerras da Restauração, foi demolida pela empreiteira para fazer as obras.
A muralha fazia parte dum conjunto classificado como IIP-Imóvel de Interesse Público e só podia ser demolida com autorização da tutela.
Houve essa autorização???
Gostaríamos que os senhores vereadores da Oposição o perguntassem.
mn
(fotografia de 1958- gamada ao facebook do António José Carvalho)
É a Rua de Nossa Senhora da Conceição, que ligava a Barão da Batalha, onde ainda havia a Casa do Capitão Mor, ao Largo da Feira e ao Cemitério do Cabacinho.
(imagem gamada ao Blogue Coisas de Abrantes, do sr. Oliveira Viana)
Era uma rua pacata, decente e comercial, animada pelas chegadas e saídas das camionetas das carreiras dos ''Claras''. Hoje é uma nódoa.
Resolveram demolir a garagem dos Claras e só demoliram metade, deixando sobreviver o café onde o Mário Semedo ingeria um bagacinho, enquanto escrevinhava uma crónica prá aqui ou um artigo prá Barca descobrindo a careca ao Carrilho da Graça.
Diz-me um popular que não demoliram essa parte, porque não conseguiram despejar do primeiro andar uma senhora idosa que vive lá.
Ora bolas, se era para demolir, que o camartelo demolisse tudo, embora não devesse ter havido nenhuma demolição, porque a obra era da competência do Ministério da Saúde e não municipal.
Entusiasmados com o camartelo, arrasaram mais uma parte do baluarte que defendia São Domingos. Tinham licença da tutela para isso?
Quer alguém tratar do assunto? Ou vai uma cacique pedir-nos para estarmos quietos?
Em frente dos Claras assassinaram a oficina das ''carreiras'' para construir a passo de caracol, com falência pelo meio, um mercado desnecessário, quanto mais abaixo o velho só precisava duma lavagem de cara.
Estou-me a alongar demasiado, tudo isto vã prosa, só serve para mostrar outra foto de 1958
(fotografia de 1958- gamada ao facebook do António José Carvalho)
Nesse local então era possível enterrar católicos, ateus e protestantes. Agora não.
Em compensação agora só é possível exportar mortos no centro agonizante de Abrantes.
Agradeço ao Tó Zé Carvalho e ao Sr.Oliveira Viana a disponibilização destas fotos históricas à comunidade. Se algum poeta amordaçado e uma arquitecta burocrática quiserem reproduzir as fotos, num site da treta, fazem favor, e o mesmo digo ao Gaspar da ''Zahara'' e a um ''sócio'', a quem reservo uma dose de sarcasmo quando me der na real gana.
Mas façam o que devem, citem a fonte.
Porra, como se chamava o cabeleireiro do Entroncamento, sobre quem o Mário Semedo deixou crónica inédita com título assaz curioso? Saberá a arquitecta?
MA
foi depositado no blogue conjunto de documentos e alguma prosa pelo Mário, antes de falecer.....
utc.blogs
Em 23-7-1950 noticiava o Jornal de Abrantes
Parte da memórias dos Claras já foi demolida, como foi demolida a muralha do Largo da Feira, sobre isso não nos vamos repetir.
Mas recordarei que no Largo da Feira está o Bunker da Céu e no Alto de Santo António a Pensão Maria do Céu com vista para umas piscinas arruinadas pela incúria municipal.
Também houve de novo nos velhos Claras doçes com amianto.
Só quero fazer uma reflexão sobre o limpo procedimento da empresa Claras para escolher o seu empreiteiro: concurso entre 7 concorrentes e escolher aquele que dava melhores condições e garantias.
Ganhou a Construtora Abrantina, comprada há tempos por outra que arrasta para a desgraça aquela que foi uma grande marca abrantina.
Comparem o procedimento da empresa Claras com o da edilidade no caso do Bunker da Céu. Ajuste directo a uma empresa que foi à vida.
Daria isso para fazer o moral da história: mas o leitor é suficientemente inteligente para me poupar a mais comentários.
Portanto senhores edis aprendam com o exemplo do concurso aberto em 1950 pelos Claras para construir as suas garagens abrantinas e deixem-nos de flagelar e arruinar com ajustes directos.
Está a coisa dita directamente.
Boas Noites e passem bem
MN
como reparam há uma gralha no título da notícia do JA. Acontecia aos melhores, até ao Sr.Diogo Oleiro....
Com a devida vénia da página da Tubucci
A nossa amiga Rosário Madrinha manda-nos esta foto. E mais um testemunho da demolição da nossa memória. A própria Câmara reconhecia o valor nos seus documentos internos deste edifício.Reparem no friso com a sigla e o emblema dos Claras, a grande rodoviária de Torres Novas que foi o laço de união entre os povoados do Ribatejo. Pois bem foi essa gente que contratou uma empresa falida para fazer um bunker e demolir a nossa memória. Respeito por quem destrói Abrantes? A ignorância atrevida não merece respeito!
Posto por Edite Salvador Fernandes, regressada de missão antropológica à Galiza
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