Em 22-Setembro de 2011 a cacique, com o amor à verdade que a caracteriza, bebido certamente nas reuniões preparatórias para as aulas de catequese com o Rev.Seringas, anunciava bombástica e triunfal, :
Entretanto antes o digno notário municipal tinha oficiado uma escriturazinha, em que o actual Presidente do Cria, hoje de novo nas manchetes pelas piores razões, comprava um terreno por um milhão e de seguida despachava-o por uns cem mil euros a uma sociedade, cujo boss estava inibido pelos tribunais de administrar empresas
Antes disso, a dócil Assembleia Municipal ouvira reverente o aldrabão e votara a escandalosa negociata do Casal Curtido.
Dizia douta e sabedora a avençada Fernanda Mendes.....
Agora a imprensa oficiosa copia o Mirante e nós já em Agosto anunciáramos que o MP levava esta tropa pindérica ao banco dos réus....
O Cidadão Abt num post imperdível retratava o par de jarras que conduziu Abrantes a ser ''capital da energia'' e que dizia, o do CRIA, que iam aqui decifrar a escrita tartéssica.
Resta-nos perguntar onde está a garantia dos quinhentos milhões que a cacique jurou que havia????
ma
Um dos pólos do MIAA, em São Domingos, era a colecção de quadros de Lucília Moita.
Para os meter lá, mais à colecção Charters de Almeida e à da Fundação Estrada, pressupunha-se que a pintora doara os quadros à CMA, bem como a existência de documentos em relação às outras duas colecções, que concretizassem uma disponibilização dos espólios à CMA.
Porque se não existissem (ou se não forem juridicamente válidos) seria absurdo o investimento que foi feito, contratando um ajuste directo a Carrilho da Graça (aliás ilegal) no valor de mais de 800.000 €......
Vou-me só concentrar na famosa doação da pintora de Alcanena.
Em 2004 a Rádio Hertz deu notícia da ''generosa'' doação:
Teriam sido 60 obras as doadas e o espaço a inaugurar abriria em cinco anos.
Passaram 11 anos, o espaço não foi aberto e o MIAA também não.
Devido a questões jurídicas, a malta, que organizou a petição, foi verificar se existiu alguma vez a generosa doação....
Mas antes disso salientarei que legiões de autarcas e vultos da sociedade civil ( expressão do baril) andaram a elogiar a generosidade da Pintora.
E a votar despesas sobre despesas, à conta da ''doação'' (também houve os que votaram contra, caso de Santana Maia e Belém Coelho)!
Terão lido os dossiers os autarcas?
Ou votam sem ler os documentos, agindo por mera disciplina partidária? Se fizeram assim, agiram como inconscientes....
Como não confio só em notícias de jornais, consultámos documentos oficiais
Nesta Conferência no CIAR da Barquinha estes responsáveis voltaram a falar na doação:
E aí consta o nome dos responsáveis, que jura e perjura que Lucília Moita fez ''uma 'doação''. A principal responsável política disto era Isilda Jana!!!!!
mirante
Pois bem, podemos garantir, com base em informação oficial, dada pela Drª Maria do Céu Albuquerque, que a pintora de Alcanena nunca fez uma doação à CMA e que portanto Isilda Jana faltava à verdade (por algum remoto motivo, não descarto qualquer possibilidade...).
Passemos aos documentos:
Neste parecer dum órgão oficial a cacique informava que o processo que Isilda Jana dizia que estava pronto em 2012....ainda não se encontrava concluído em 2013.
Ou seja não havia doação (nem poderia haver, porque a pintora de Alcanena já falecera) e dizia que não podia facultar documentos........porque a família ou herdeiros de Lucília Moita não deixavam!
Isto é ......quem mandava em Maria do Céu Albuquerque seria a família Simão e eventualmente Moita e os herdeiros da Pintora, que podiam ser estranhos à família....
isto é o que se interpreta das palavras da srª drª Albuquerque .....
Desconhecemos se Maria Lucília Moita fez testamento, porque se o fez, pode ter nomeado legatários, fazendo uso liberalmente da quota disponível, a favor de terceiros estranhos aos herdeiros legitimários.....
Inclusivamente podia ter legado os quadros à CMA e não o fez .....aparentemente..
E se não o fez, é porque não tinha vontade de os doar à CMA, porque esta não lhe montara o Museu prometido, incumprindo compromissos ...
Por agora chega, mas ...voltaremos a este assunto....
Só uma nota mais, para referir que o documento citado considera que a CMA exige taxas ilegais pelo preço das fotocópias, violando a Lei
E estão mais que avisados ....
mn
Com a devida vénia reproduzimos o post do Dr.Santana-Maia no blogue Coluna Vertical
O Hotel Turismo de Abrantes, referência cultural da cidade e do concelho, acaba de ver o seu nome manchado pela venda em praça, marcada para o próximo dia 27 de Maio, dos bens da sociedade que usa o seu nome.
Esta situação não me deixa de incomodar porque não consigo retirar da cabeça a forma como fui pressionado, juntamente com Belém Coelho, para aprovarmos, na reunião da Câmara de Outubro de 2012, a venda do terreno das antigas piscinas municipais, adjacente ao Hotel Turismo de Abrantes, à empresa gestora da unidade hoteleira, com o intuito de se proceder à ampliação do equipamento.
A proposta foi levada em mão à reunião da câmara, tendo-me apanhando, tal como a Belém Coelho, totalmente de surpresa.
Em face da situação e por não nos sentirmos suficientemente documentados e informados para podermos decidir em consciência, solicitámos que a proposta viesse à próxima reunião para nos dar tempo de nos preparamos, o que foi rejeitado em nome de uma urgência inadiável. Tendo em conta a urgência e a garantia de que a aprovação daquela proposta iria permitir que o Hotel Turismo de Abrantes voltasse a recuperar a áurea de outros tempos, acabei por votar, juntamente com Belém Coelho, a referida proposta, deixando, no entanto, expresso em acta que o fazíamos “sem ter tido a possibilidade de avaliar com rigor os contornos da deliberação”.
Em todo o caso, isto só veio confirmar aquilo que eu já tinha a obrigação de saber: quando se apresentam as coisas de chofre e em cima da hora, com carácter de grande urgência, sem nos dar tempo para nos informarmos e documentarmos, é porque "traz água no bico". E hoje quando vejo os bens desta empresa irem à praça, dou sempre comigo a pensar como é que eu, que raciocino depressa e já não vou em contos da Carochinha, caí numa esparrela daquelas.
Dos quatro anos de mandato como vereador, esta é a única deliberação que votei favoravelmente que trago atravessada na garganta. Caí que nem um patinho, o que significa que, se as pessoas que andam com os olhos bem abertos, mesmo assim são enroladas, imagine-se o que sucede à maioria que vive com os olhos fechados...
sn
Seria interessante ver os outros edis que abordaram este assunto darem a sua posição. O Dr.Santana presta outro serviço à cidade...ensina o que é prestar contas
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