Noticiou a Rádio a intervenção do Presidente (PS)  da Junta da Bemposta reclamando, na A.Municipal,a paragem dos comboios na sua terra.

O Presidente faz parte duma coligação PS/PSD/CDU, formal ou informal, coisa magnífica e fenómeno digno do Entroncamento, terra ferroviária por essência.

Os comboios não param lá porque a CMA não entrou prá parceria fomentada por autarquias alentejanas, como a Ponte do Sôr e Portalegre, a CP e ainda o IPP-Politécnico da terra de Régio, que pagam entre si para meter o comboio aos fins de semana nos carris.

O governo através duma CCR alentejana e dos parceiros ferroviários também apoia a iniciativa.

A Junta da Bemposta podia e devia criticar a CMA por ter permanecido alheia a esta parceria, enquanto faz parcerias com edilidades do terceiro-mundo, caso da Ribeira-Brava.

Posso entender as lamentações do edil da Bemposta como uma crítica à Maria do Céu?

Com bondade, talvez...

Já agora consta que foi pedida pela Oposição local (os independentes) uma auditoria às contas da senhora Junta.

Quer o Sr.Presidente comentar o boato ou espera pelo próximo artigo da edil da Oposição na Barca?

Porque criticado com dureza pela Drª Maria Fernandes, acerca de várias situações, por exemplo a eucaliptização à balda lá na terra, nunca Sua Excelência respondeu.

A democracia é um comboio que ao meter-se em marcha, pressupõe a troca civilizada de ideias e a aceitação de críticas.

Até agora o Presidente não respondeu certamente porque os comboios de passageiros tinham deixado de passar na bonita terra do fascista Manuel Rodrigues.

Agora, como voltaram a passar, pode apanhar o comboio da democracia e esclarecer-nos se as críticas da edil oposicionista são fundadas.

ma