Os políticos de todas as épocas para satisfazer as clientelas deitaram mão ao recursos públicos e quando não os havia, sonegaram o que estava mais à mão.
D.Pedro, Infante de Portugal, Regente do Reino, na menoridade de D.Afonso V aproveita para satisfazer o seu melhor amigo, D.Álvaro Vaz de Almada, Conde de Avranches, com os bens deixados por um abrantino a S.João.
O texto foi publicado por Alberto Pimentel, ''Um contemporâneo do Infante D.Henrique'', que é uma biografia novelada de D.Antão.
O Conde morreu de espada na mão, ao lado de D.Pedro em Alfarrobeira.
Herculano disse ''que com ele fenecia, o último espírito da cavalaria''.
Baquero Moreno diz que D.Pedro considerou que a doação à Igreja era contrária à Lei (in Batalha de Alfarrobeira, T.2, p1003)
Tanto os despojos de D.Pedro como do Conde ficaram abandonados no campo de batalha e foi o cabo dos trabalhos para lhes dar enterro decente. Os ossos do Infante estiveram muito tempo armazenados em Santa Maria do Castelo, à guarda do valido Lopo de Almeida, que por estes serviços e outros será Conde.
Mais tarde foram trasladados para a Batalha.
Os bens de Vaz de Almada foram confiscados e distribuídos aos amigalhaços de D.Afonso V e do Duque de Bragança. Havia de novo clientelas a satisfazer....
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