Na inarrável série de negócios entre a Construforte e os caciques, há nova faena.
Perdoam-lhe uma dívida de 129.350 € que era a garantia dada pela Construtora (que vendeu o andar do jacuzzi à cacique) para terminar as obras duma urbanização na Rua José Saramago, Brejo, Alferrarede.
A construtora não fez todas as obras de urbanização que era obrigada pelo alvará.
(acta de 19-9.2019)
Isto é a CMA aprovou a urbanização e agora vem dizer ''que ela não é necessária''
Recebeu a garantia bancária de 129 mil euros para fazer as obras que faltam e agora diz que não as faz e a Construforte poupa 129.000 € .
Aliás o texto da deliberação é aldrabónico, remete para uma deliberação datada de 29-1-2018, em reunião da autarquia.
Nesse dia não houve nenhuma reunião do executivo.
A deliberação é de 14-2-1018 e tinha a Construforte dez dias para se pronunciar e não respondeu.
Finalmente só falta avisarem que vão comprar a área não urbanizada à Construforte.
Um assunto que envolvia mais de cem mil euros esteve mais de um ano à espera de resolução e a deliberação vem cheia de lapsos.
Entre os negócios polémicos da autarquia com esta construtora conta-se este, denunciado pelo Vereador Santana-Maia.
E ainda as aventuras com a Solar Azul, denunciadas por Armindo Silveira.
E é esta tropa que quer arrendar o Teatro S.Pedro por escassa quantia, durante décadas.
Acho que vou propor vender o S.Pedro à Construforte.
ma
Os caciques voltaram a apresentar à Iniciativas uma proposta de compra no valor de 267. 000 euros.
O S.Pedro tem cerca de 900 m2
Em 24.02.1 1, compraram aos amigos da Construforte (que venderam o andar do jacuzzi com palmeiras à mulherzinha do dentista) um rés do chão, na R.Luís de Camões, com 153 m2 por 199.000,00€ .
O espaço agora nem sequer está ao serviço da CMA, cederam-no a uma instituição privada.
Se a CMA não precisa dele, porque não o vende?
Apostamos que não conseguia 70.000 € por ele.
Vimos perguntar se a Iniciativas não devia colocar o Teatro à venda numa imobiliária controlada pela Lena ( 1 millhão de euros pelo prédio Milho) ou pela Construforte para conseguir um preço decente.
Perguntar ofende????
Entretanto por pura teimosia caciquista Abrantes desperdiça um espaço onde houve concertos memoráveis.
A Solar Azul já foi aqui falada e a propósito duma denúncia de Armindo Silveira, na Assembleia Municipal.
Também o sr. dr. Santana Maia Leonardo levantou a questão em relação a outro negócio da Construforte que tinha o mesmo gerente que a Solar Azul.
Ou seja estas empresas têm muito boa relação com os caciques.
E segundo a acção de Jorge Dias contra os caciques, metida pela srª drª Alexandra Sapateiro e prosseguida pela Massa Insolvente das Construções Jorge Dias ( 6 milhões de parcos euros pedidos de indemnização), documento reproduzido no dossier publicado on-line pela autarquia, anexo, nº 40, foi alegadamente a Solar Azul que quis comprar por 1 milhão e meio de euros, em 2006, os terrenos que a empresa construtora detinha e que incluiam a parcela em litígio.
Tendo em conta os negócios (da China) elencados pelos deputado municipal Armindo Silveira e pelo Vereador Santana Maia Leonardo, percebe-se que a Solar Azul só investisse, se não tivesse problemas com os caciques.
Mas também se percebe quanto valia o terreno de Jorge Dias, se não o tivessem sujeito a um calvário judicial, eivado de má-fé processual, que raia a perseguição.
Que não se limitou aos processos sobre o terreno (que a autarquia ia perdendo) mas desceu ao processo-crime e à tentativa de o declarar louco.
(processo de difamação da cacique contra o empresário, onde foi requerida uma perícia médica)
mn
Depois da ASAE ter fechado a pocilga que a D.Céu tinha no histórico mercado diário abrantino, grande obra de António Varela, tiveram de improvisar locais para meter os comerciantes.
Vaí daí surgiu este curioso negócio:
Quinta-feira, 24.02.11
PONTO Nº7 - ESCRITURA DE COMPRA DO R/C DTO DA RUA LUÍS DE CAMÕES
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Nº 7 - Proposta de Deliberação da Presidente da Câmara, remetendo, para aprovação, a minuta da escritura de compra e venda, a celebrar entre Isidro Marques Ribeiro, na qualidade de sócio-gerente da sociedade “Construforte – Sociedade de Construções e Empreitadas, Limitada e o Município de Abrantes, referente a um prédio urbano, designado por fracção A, correspondente ao rés-do-chão direito, destinado a comércio e/ou serviços, do prédio constituído em propriedade horizontal, sito na Rua Luís de Camões, número 42, com superfície coberta de cento e cinquenta e três metros quadrados, inscrito na matriz sob o artigo 1410-A, descrito na Conservatória do Registo Predial de Abrantes sob o número 00701-A, pelo valor de 199.000,00€ (cento e noventa e nove mil euros).
DELIBERAÇÃO: A proposta foi aprovada com os votos a favor dos vereadores eleitos pelo PS e do vereador eleito pelos ICA e o voto contra dos vereadores eleitos pelo PSD''
(devida vénia à Coluna Vertical)
o bunker que faz as vezes de mercado diário e do qual muitos abrantinos pedem a demolição numa proposta do Orçamento Participativo
Como se pode encontrar com facilidade na net, o Isidro era alegadamente gerente de Solar Azul, empresa em dificuldades e parceira da CMA no estranho negócio do Milenium, posto em causa pelo BE, em sede de A.Municipal....
Olhando para o valor pago pelo rés do chão da rua camoniana, 190.000 € (!!!!) e os preços praticados no mercado, teremos de concluir que em época de crise aguda do mercado imobiliário ...a Construforte fez um grande negócio....
ma
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