Em 29- 7-1551, a Prioresa das Freiras da Graça escreve a ''El-Rei Nosso Senhor'', que era D.João III, queixando-se dum ''maluco'.
Pede ao Rei que o Corregedor da Comarca (que estava em Tomar) tome providências, porque um maluco andava a ''cercar o convento'' e a dizer ''indecências'', alegando estar casado com uma noviça.
Era Prioresa Madre Isabel de S.Francisco.
Não sabemos o que sucedeu ao maluco, nem à noviça.
Até é provável que a maluquice do acossador de freiras, fosse mal de amores e houvesse uma noviça metida à força no cenóbio.
Bom argumento para Camilo ou para Agustina.
ma
fonte : Torre do Tombo
A Santa Inquisição e Filipe II decidiram que Soror Maria da Visitação era uma burlona, que tinha inventado estigmas e falsos milagres e exilaram-na no Convento da Graça, onde a nobre dama, que era das grandes famílias da lusa fidalguia, viveu depois piedosa e arrependida.
Isso é a opinião douta do Santo Ofício, cheio de Doutores em cânones, por Salamanca e Coimbra.
Outra é a opinião de Cipriano de Valera, um humanista, que foi, depois de frade jerónimo, um dos pilares ibéricos da religião reformada.
Foi o ex-Frei jerónimo, um homem de boa prosa, e os seus textos de seiscentos ainda hoje prendem o leitor e oferecem prazer e ensinamentos na sua leitura.
Em ''Enjambre de Falsos Milagres'', (1599) Valera é pouco caridoso e quer arrasar os papistas.
Mas recusa que a freira seja uma falsária, sustenta que estava possessa.
E se possessa estava, possessa terá ficado, porque não foi exorcizada.
Para Valera o principal possesso era o Papa, representante do Diabo na Terra.
ma
Que resta das 10 bibliotecas que houve em Abrantes no século XIX?
Justino Magalhães, Atlas da Educação,Atlas Reportório dos Municípios da Educação, p. 100 , Inst. da Educação da U. de Lisboa, 2014.
Onde estão os livros das bibliotecas dos conventos?
O Paulo Falcão Tavares tratou a biblioteca de S.Domingos no seu livro sobre o Real Convento e o Eduardo Campos analisou como se venderam ao desbarato e ao peso boa parte dos livros dos conventos. Restam coisas dispersas em bibliotecas públicas e particulares, nacionais e estrangeiras,incluindo no Arquivo Eduardo Campos que não as tem inventariadas e possui uma peça única em Portugal, sem a tratar e a apodrecer.
Vai o Breviário da Sacra Ordem dos Pregadores, uma belíssima edição setecentista que está na Biblioteca Nacional
Era das freiras da Graça
O autor foi Frei Thomas Ripoll, um catalão, que chegou a Geral dos Dominicanos
mn
neste programa a Isilda recita (diz ela), um artigo de Diogo Oleiro, só que o texto, é em grande parte uma
adaptação de Frei Luís Cacegas, (1504-1588), in História de S. Domingos,
Frei Luís foi depois copiado por Frei Lucas de Santa Catarina...
No copianço andou sempre o mérito de investigação.
Fez Diogo Oleiro a referência bibliográfica?
Mas o texto dele é um remake intertextual do dominicano e ficava melhor à declamadora dizer que recitava Frei Luís .....
Diogo Oleiro engana-se quando diz que a Leonor de Jesus era ''sóror'', Frei Luís é suficientemente cuidadoso, para saber que dentro dos Mosteiros há chefas e serviçais para fazer a limpeza.....
A beata Leonor não era ''sóror'', nem sequer madre, era uma religiosa , daquelas que ajudava as ''sórores'' (todas fidalgas) a fazerem as limpezas e a varrer.
A mesma coisa e o mesmo estatuto duma certa Lúcia, no Colégio das Doroteias, em Tuy.
Como isso não se fazia a uma vidente, a mulher mudou de Ordem, para ver se chegava a Madre. Chegou, nas Carmelitas.
Passava o tempo a telefonar a Salazar (vejam-se as memórias de Escriva de Balaguer). Mas o ditador mandava a Governanta atender. Ele só falava com Cardeais.
ma
Atestado passado pela Reverendíssima Prioresa do Real Mosteiro da Graça, Sóror Francisca Antónia Casimira da Família Sagrada, e outras freiras atestando que D.Maria Genoveva do Amorim Garcia e sua irmã D.Feliciana Doroteia do Amorim Garcia, foram educadas como seculares, no Real Mosteiro, desde miúdas e tiveram bom comportamento moral e se distinguiram no campo da música sacra.
1797
Destinava-se a reforçar um pedido ao Rei para uma das educandas entrar como freira no Convento.
mn
torre do tombo
Depois duma epidemia de febre amarela, em 1858, vários mosteiros de freiras oferecem-se para educar as órfãs, entre eles o da Graça.
O Rei agradece às dominicanas abrantinas
Anos depois é o Rei e D.Estefânia que são vítimas doutra epidemia
mm
mn
O Rei Absoluto condecora as santas freiras da Graça e as seculares aí recolhidas com a medalha '' com a sua real efígie''.
Era 1831.
mn
Em 16-2-2005, Bento Pedro fazia escritura pública.
Exercia como Notário Privativo da CMA e ainda, diz o papel, Diretor do Departamento da Administração Geral.
Advertiu os outorgantes, que eram todos políticos socialistas ou tinham sido candidatos do PS, que incorriam nas penas aplicáveis ao crime de falsas declarações perante oficial público se ''tivessem prestado ou confirmado falsas declarações''.
Os outorgantes vinham declarar que o antigo Tribunal de Abrantes era da CMA ''desde tempos imemoriais''. Era mentira!!!!!
Nelson Carvalho bolsava
e continuava
Diziam que pelo menos desde 1937 o edifício era da CMA e que não havia documentos.
Em 18 de Março de 1892, Avellar Machado fazia aprovar nas Cortes do Reino de Portugal esta Lei .....
Ou seja, somente desde 1892, é que o edifício e o terreno eram da autarquia ''para instalação das repartições públicas e de vários serviços''.
Havia documentos e havia um Diário do Governo e não havia necessidade de faltar à verdade,
Querem mais documentos?
Ou seja, desde 1892, os terrenos e edifícios eram da CMA, a construção foi feita pela autarquia (e ela terá papéis da construção, até se sabe o arquitecto) e o Presidente da Câmara afirmava que não havia papéis.
E havia papéis aos montes!!!!!
Faltavam à verdade, com um descaramento inaudito.
E o Bento Pedro que dirigia a Administração Geral, tinha acesso aos papéis da CM, e tolerou esta coisa.
E as testemunhas coitadinhas asseguravam que o cacique não faltava à verdade, pois era o chefe político delas.
E ainda o Bento Pedro assegurava que que o ''prédio urbano pertencia ao domínio privado'' da autarquia.
Esqueceu-se de esclarecer, que pertence ao domínio público indisponível da autarquia ou seja está muito perto de estar sujeito às regras do domínio público.
Quase sempre que pego em escrituras desta tropa, há buraco.
E foi o Bento Pedro e esta gente que desencadeou outra inaudita farsa, com base em papéis manhosos, a questão do Jorge Dias.
ma
Por este documento, Sua Santidade Clemente XIV
proíbe sob pena de excomunhão que roubassem os paramentos duma Capela do Convento da Graça, que o camartelo do dr. Bairrão demoliu.
Foi o Papa que pelo breve Dominus ac Redemptor terminou com os Jesuítas.
Era maçon, Ganganelli, o amigo das freiras da Graça?
Se não era, por lá andava.
Como os seus amigos José II, Imperador romano, Pombal, Carlos III de Espanha, a equipa que liquidou a Companhia de Jesus.
O Kaiser Joseph II
O primeiro texto maçónico luso identifica Ganganelli como maçon, mas parece que não há prova documental. Foi sempre considerado um homem favorável às Luzes.
O Dr.António Arnaut cita, na sua Introdução à Maçonaria, esse texto do cónego André Morais Sarmento, que reconhece que SS Ganganelli era um irmão
mn
Uma das consequências do terramoto de Lisboa foi que a destruição de várias casas conventuais deixou sem abrigo inúmeras religiosas, num país onde a população fradesca e freirática era numerosa.
Segundo as regras, as freiras de clausura não a podiam abandonar e agora tinham sido forçadas pela força dos elementos a deixar os conventos.
Pombal vai procurar solução para um dos inúmeros problemas que o cataclismo levantara. E vai dispersar as freiras pelos conventos da Província.
Algumas freiras do destruído Convento da Rosa em Lisboa vão para Santarém e para o Convento da Graça, na vila Abrantina.
São acompanhadas pelos dominicanos Frei António do Rosário e Frei Marcelino de S.José.
mn
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