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Foi o que sugeriu o Rev. Frei Domingos de Eires à sua confessada de Punhete, Helena Joaquina, do lugar de Montalvo.
Parece que a Helena não gostava das familiaridades e avanços do frade capucho do Convento de Santo António de Abrantes, de forma que a denúncia chegou à Santa Inquisição.
Para isso conseguiu assistência espiritual e letrada de Frei Aleixo do Coração de Jesus, missionário do Convento do Varatojo, que veio à Vila salvar almas e fêmeas da cupidez e lascívia franciscana.
ma
A Ordem Terceira da Vila de Abrantes já funcionava antes de 1571, no Convento de S.António, na Abrançalha. No sec XVII funcionava no Convento da Esperança.
Mas o facto das freiras e noviças serem umas bisbilhoteiras e nalguns casos pior que isso ( Rodrigo de Bivar apanhou um processo inquisitorial por ser freirático ou seja ''engatatão'' de freiras), levou os Irmãos a decidirem abandonar a Esperança, para se verem livre das religiosas.
Frei Francisco de Santiago, Crónica da Província da Soledade, Lisboa, 1762
O bom do frade cronista não anotou se as noviças continuaram a ser umas puras donzelas, como eram as Meninas de Odivelas.
Odivelas era o Convento da bela Madre Paula, favorita do Magnânimo.
Por causa das freiras passou a Ordem Terceira para o Convento de S.António, onde está o edifício Pirâmide. Em 1717 iniciaram obras para aí fazerem nova Igreja, que ficou pronta em 1721.
Não sabemos se mandaram afixar um aviso proibindo a entrada às freiras da Esperança, por causa do recato e das moscas.
O processo do médico Bivar por cortejar freiras, discriminará se engatava as das Esperança, ou as da Graça. Ou a todas.
No inícios do século XX.....Solano de Abreu mantinha um harém de coristas no Convento da Esperança, então Teatro Taborda
.O Convento continuava a ser um depósito de puras donzelas, para recreio dos abrantinos.
Nos intervalos escrevia coisas destas, que os seminaristas não consideram literatura abrantina, devido a terem saído da pena dum libertino.
Um dia deu um jantar a uns amigos, velhos conhecidos da boémia coimbrã.
Entre eles um Bispo.
No final da jantarada, animado pelo champanhe, disse à mulher do feitor: -Ò Maria, mostra a c....a Sua Excelência Reverendíssima.
Obediente e fiel, como eram as serviçais de antanho, a Maria iluminou o Bispo.
Terá ganho o Céu?
mn
créditos: Frei Francisco de Santiago
Isto é o que resta do Convento de S.António (Quinta da Arca), na sua primeira implantação.
Está lá este cartaz camarário e parece-me que a propriedade é da autarquia
A foto é do Vicente Lourenço que como já se disse está a fazer um extraordinário trabalho de divulgação do nosso património e é um notável fotógrafo
Compete aos proprietários manter os imóveis classificados em bom estado
Pode ver restos dum claustro entaipado pelo donos.....
As fotos do Vicente mostram um edifício completamente degradado e pronto para arder
É presidente da autarquia, responsável por este desleixo, Maria do Céu Antunes e Vereador da Cultura Luís Dias.
Isto é um dó de alma....
Se a CMA é a dona tem de manter o edifício, ou então obrigar os donos a conservá-lo.
Querem que escrevamos mais ???
Só para pedir aos Vereadores da Oposição que defendam o nosso património.
E para fazer uma devida vénia ao Vicente.
ma
Isto foi publicado por João Baptista de Castro no Mapa de Portugal, 2º volume em 1870
onde aliás anota mais coisas curiosas sobre santidades abrantinas, mas esta da caveira papal deixa-me fulminado:
A cabeça de Casevel está neste relicário, portanto a história é parcialmente confirmada. Onde terá ido parar o relicário que continha a cabeça abrantina do Convento de Santo António, que estava para as bandas do Largo do mesmo nome?
Algum dia alguém dará com ela, espero... para bem do património abrantino.
MN
se alguém quiser aprofundar os dados para escrever uma história tipo a cabeça perdida de Diamantino Monteiro do signor Tabucchi, faça favor
créditos: Ricardo Colaço: A Cabeça de São Fabião (Castro Verde) in a Aldraba; a foto deve ser do Ricardo
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