Por informação dum descendente daquele que foi o republicano abrantino que chegou mais longe (Presidente de Ministério), Sr. José Carlos da Silva Soares Baptista, bisneto do Coronel, divulgamos a página, da responsabilidade da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, que homenageia o político e militar, por ocasião do centenário da sua morte (em 2020)
A página traça a história familiar, política e militar dum homem que se distinguiu nas campanhas coloniais africanas e na 1ª Guerra Mundial, na conspiração política contra Sidónio Pais (e por isso foi preso político) teve altas responsabilidades governamentais e se enfrentou duramente contra o movimento sindical anarquista que organizara um violento surto grevista.
Mas não esquece a sua história familiar, o casamento com a abrantina ''D.Amélia Augusta de Almeida e Beja Vaz Soares, descendente das famílias Almeida e Beja, advogados e juízes, Castro e Ataíde, proprietários de referencia, e Vaz Soares Presidentes da Câmara Municipal de Abrantes (Vicente Carlos Vaz Soares e João Carlos Vaz Soares).'' (informação do bisneto).
O Coronel com a mulher D.Amélia Vaz Soares, nascida em 17-6-1871, em S.Vicente (Abrantes), a sogra D.Teresa Carolina Almeida Beja Vaz Soares e os filhos. Teve três :
Uma iniciativa louvável e muito importante para a nossa história.
E enquanto um Governo PS homenageava um velho republicano bejense, de larga trajectória militar e familiar abrantina, os serviços culturais da Câmara abrantina estavam a dormir, como é seu costume.
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NB- Fotos da colecção particular do sr José Carlos da Silva Soares Baptista, publicadas na página citada. A informação genealógica também é de lá retirada. O nosso agradecimento ao bisneto do militar.
Opinião doutro coronel, o médico, político e escritor bejense ( como o Baptista) Brito Camacho, líder unionista ( em Abrantes era unionista, Ramiro Guedes).
O dr.Camacho tinha sido colega no Liceu da cidade alentejana do Baptista, que fizera larga carreira militar cá no burgo.
O livro, ''De Bom humor'' esquece a boa disposição para chamar com prosa dura ao Baptista, difamador.
Razões e boas tinha o Camacho para isso.
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Jornal A Noite do Rio de Janeiro 11 de Maio de 1920 condena a deriva autoritária do Coronel Baptista que ameaça atacar o Parlamento com a tropa e denuncia a brutalidade da repressão contra os sindicatos.
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O Coronel António Maria Baptista morreu em pleno Conselho de Ministros, de que era Presidente, em Junho de 1920.
Diz a Wikipédia que morreu de apoplexia depois de receber uma carta recheada de insultos.
O Baptista era perito em insultar pessoas, veja-se o artigo encomendado por ele para escavacar João Damas.
Mas o coração gentil e frágil deste racha-sindicalistas, sucumbiu à cartinha e zás foi luto nacional, deram uma pensão à viúva e foi feriado.
Caçou uma rua em Abrantes.
Eis a foto do Baptista morto
ABC com a devida vénia
Devo procurar as fotos do enterro, com as pias viúvas a chorarem a morte do estadista ou poupo-vos à maçada?
Há um filme de 1920 que retrata o culto ao Baptista, o povo republicano, de cândida alma verde-rubra, acorreu a chorar o tipo que usara a brutalidade quarteleira e as metralhadoras contra os sindicatos e os grevistas.
Ou remeto-vos para a página da Intersindical, onde as greves libertárias contra o Baptistinha, são evocadas?
A Inter diz que o Baptistinha era um lacaio do dono de Alferrarede (e de Portugal) o Alfredo da Silva.
Já não me lembro o que me contou o Emídio Santana....
Devo reler a imprensa libertária...
Quem queira saber dos elogios ao Baptista leia o ''Mundo''.
Bem aqui há uma crítica de fontes a fazer, não da Wikipedia, mas do ''historiador'' de serviço na Inter, o Canais Rocha.
Nunca me esqueço do que dizia dele, com razão, o José Luís Saldanha Sanches. Bem o discurso do Sanches, onde denunciou o Canais, deu a maior batalha campal que vi.
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