''(...)A cidade é extremamente irregular, algumas das ruas são largas e toleravelmente pavimentadas mas a maioria delas são estreitas, íngremes, tortas, com o pavimento abandonado e sujo. A proporção de boas casas é considerável, e a sociedade, apesar de não ser composta por pessoas de alta categoria, é agradável e o povo hospitaleiro.O edifício da Câmara situa-se na praça do mercado. Há uma pequena torre ou campanário, com um sino, que é tocado durante as reuniões dos edis ou outras pessoas autorizadas, para chamar à sua presença qualquer funcionário da cidade, cuja presença possa ser requerida, em vez de enviar um mensageiro à procura dele, o qual levaria bastante tempo; neste caso o número de badaladas difundidas através de toda a cidade, e às vezes a pequena distância, o funcionário deve imediatamente vir prestar os serviços pedidos na câmara;
(...)O correio fica exactamente em frente da câmara, e recebe um saco diário de cartas de Lisboa, e demora um pouco menos de 24 horas a chegar de Lisboa. A praça do mercado é central, conveniente e está bem abastecida com porcos, carneiros, criação, ovos, vegetais, frutas etc. A manteiga não é feita em Portugal, o calor do clima é um sério problema no Verão, mas não parece haver problemas no Inverno. A manteiga salgada irlandesa pode ser encontrada em quase todas as cidades de Portugal, não importa quão pobres sejam os habitantes; e o chá é igualmente comum, e sim é estranho, em nenhumas das maiores povoações e cidades, se pode comprar leite; não é facilmente obtido em Tomar e Santarém, excepto nos cafés, e é muito escasso em Abrantes. Mais distantes da capital para o Leste, muitas vezes não tínhamos leite para o nosso chá.Da elevada posição do castelo, temos uma vista para os campos circundantes, a qual na direcção ao Oeste é bastante interessante; da qual se publica uma gravura, mostrando a principal igreja e parte da cidade, entre a torre da Igreja e dois ciprestes em primeiro plano, Tejo a meia distância e a ponte de Punhete.A figura da colina de Abrantes na gravura pode ser comparada a uma estrela do mar, as pontas formadas por cumes alongados estendendo-se a uma distância de uma ou duas milhas, e separadas por profundas ravinas e cujo solo argiloso e de grés é de cor amarelada e está quase todo plantado com olivais.(...)''
George Landmann in Observations on Portugal
O sino que marcou a vida da cidade e que o coronel inglês descreveu está sem uso e o relógio da mesma forma. Haveria o bom-senso de restaurar o relógio?
O Zé Bioucas tentava arranjá-lo pessoalmente e a autarquia teve relojoeiros desde o século XVI.
O nosso agradecimento ao Artur Falcão e a um tradutor que nos ajudou, finalmente Landmann depois de montar a ponte das barcas abrantina e de sublinhar que o Conde de Lippe não percebia de pontes, terminou a montar os primeiros comboios ingleses e a escrever livros de memórias de guerra de grande sucesso comercial.
ma
História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
abrantes
abrantes (links antigos)