Inauguração do Hospital de São Brás de Alportel, construído pelo industrial corticeiro José Lourenço Viegas.
O Comendador Viegas foi também um importante industrial do ramo, com fábricas em S.Miguel do Rio Torto e Rocio de Abrantes (onde se casou com a filha do industrial catalão do mesmo ramo. Paller). Também teve fábricas no Montijo, etc.
Além do Hospital da sua terra natal e doutras obras que aí financiou, deixou (com a mulher, D.Leonor) uma fortuna à Santa Casa abrantina para se fazer um Hospital.
O dinheiro (produto da venda da Quinta da Gibalta, na Linha do Estoril) foi aplicado a construir o Lar de Idosos D.Leonor Paller de Viegas.
A foto é da autarquia de São Brás de Alportel, terra famosa entre outras coisas pela indústria corticeira..
mn
nota: A Comissão do Centenário como discriminou o dr. Eurico, também se esqueceu do Zé Viegas.
sobre o assunto: blogue do dr. Rui Lopes, São Miguel do Rio Torto
citado num livro sobre o Portugal Romano!
O Autor é André Carneiro e faz-se-lhe a devida vénia. Ë arqueólogo e professor na Universidade de Évora e pode fazer download desta obra e doutras dele. Ao Autor a nossa vénia.
ma
Que um homem de trabalho como Américo Amorim, tenha de suportar políticos desvanecidos face a uma rolha, é notável.
Por isso posso calcular qual era a razão da cara de chateado do industrial.
Não deve ter paciência para políticos....
Nós também não temos.
a redacção
fotos da P. da República, visita de Cavaco à fábrica corticeira do homem de Santa Maria de Lamas, na Ponte do Sôr
Um congresso decisivo para a história suberícola, devido em grande parte ao dinamismo do dr. Carlos Faísca, um especialista deste assunto, director da Biblioteca do município vizinho da Ponte de Sor.
Proximamente (dia 21) o dr. Paulo Falcão Tavares, apresentará nesta Biblioteca este livro
Entretanto para os interessados o programa do Congresso:
''Nos próximos dias 12 e 13 de Junho de 2015 realizar-se-á, em Ponte de Sor, o Congresso Internacional «O Montado de sobro e o sector corticeiro: uma perspetiva histórica e transdisciplinar», numa organização conjunta do Município de Ponte de Sor, a Universidade de Évora, a Universidad de Extremadura e o Instituto Politécnico de Portalegre.
Conforme o ficheiro que enviamos em anexo, o apelo à apresentação de propostas de comunicação encontra-se aberto até 30 de Abril, admitindo-se participação de especialistas de qualquer área disciplinar, dando-se preferência às seguintes:
- História e Arqueologia;
- Património Cultural e Turismo;
- Economia e Gestão;
- Arquitectura e Design;
- Ciências Agrárias e Silvicultura;
- Química e Física.
Desejamos que participem e pedimos que divulguem esta iniciativa.
Para mais informação, consultem a nossa página:
http://
A Comissão Organizadora,
Carlos Manuel Faísca
Jose Rangel Preciado
Sónia Bombico
Pedro Mourisco
(...)
No próximo dia 5 de Julho, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal de Ponte de Sor, será apresentado o livro «Criando os chaparrais: dois séculos de montado de sobro no Alentejo», da autoria de Carlos Manuel Faísca, através de uma conferência que incidirá naturalmente no conteúdo do mesmo.
O livro, prefaciado pelo Eng. Hugo Hilário, aborda, em pouco mais de 50 páginas, a evolução do montado de sobro alentejano ao longo da história, com o objetivo de conceder ao leitor uma visão geral sobre a «construção» do montado de sobro de uma forma despretensiosa e simples, mas séria e historiograficamente rigorosa.
Este sistema agro-florestal (e ecossistema), tal como ele se apresenta hoje – sem dúvida a principal imagem identificadora de grande parte do Alentejo –, não é mais do que o resultado de séculos de ações e transformações do Homem sobre a natureza. A uma primeira fase mais marcada pela destruição, opôs-se uma fase de construção do montado de sobro, cujas origens remontam a meados do século XVIII, mas que apenas se generalizou durante o século XIX aquando da valorização da cortiça como produto industrial. A obra acompanha assim as vicissitudes do montado de sobro, com especial incidência nos últimos duzentos anos, dando o devido destaque à ação de entidades privadas, às diferentes intervenções do Estado e, sobretudo, às consequências que daí advieram para um dos mais importantes setores da economia regional e nacional, visto que é em Portugal que o sobreiro encontra as melhores condições no planeta para o seu desenvolvimento.
Integrado na coleção «Alentejanando: conversas à sombra de um chaparro» da editora Apenas Livros, este é o primeiro número de uma coleção composta por «livros de bolso» e exclusivamente dedicada a temas alentejanos.
O livro será vendido pelo preço de 4,35 € (à venda no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor).
(....)
Margarida Dias da Silva
no Histport
o dr. Carlos Faísca tem o recomendável blogue http://sobreaponte.blogspot.com.es/ sobre História rural da região e além disso um livro interessante sobre Montargil
João Lopes Fernandes junto à Sobreira de Assumadeira, cerca de 1963, na Herdade de Montalvo, em Montargil. Foto in "Devoção Suberícola - As Herdades de "Leitões" e "Montalvo" do Sr. Comendador João Lopes Fernandes" de Joaquim Vieira Natividade.''
página do facebook : Fundação João Lopes Fernandes
a redacção
A minha querida Ametista tem um blogue porreiro, e fez um post interessante sobre a exposição corticeira na António Botto, mas o post precisa de alguma contenção.
Vou fazer, aqui e agora, uma nota, deixando espaço ao Sr.Dr. Rui Lopes, nacional-bairrista de São Miguel do Rio Torto para explicar à Ametista quais são as fronteiras exactas das freguesias do Rossio e de São Miguel.
Não deixo espaço para o Sr.Américo Amorim, que as gazetas dizem ser o mais rico de Portugal, explicar à Ametista qual foi a evolução da história da dita Corticeira no concelho de Abrantes, porque o Sr.Américo trabalha mesmo ao domingo e neste momento está ocupado a impedir que a filha do ditador angolano mande na GALP.
O sr.Américo
faz mais por Portugal ao impedir a capitalista africana de controlar um activo-chave na economia portuguesa, que toda a cambada de políticos que arruinou e arruina o nosso país....,
consentir que esta senhora mande em Portugal é um acto quase de traição à pátria....
Diz cheia de entusiasmo a Ametista.....
ora Jorge Gaspar não diz isto no importantíssimo estudo que publicou este geográfo ( o mais importante da história da geografia lusa, no século XX, depois de Orlando Ribeiro)....
Em ''Os Portos Fluviais do Tejo'' publicado na Finisterra, volume V, nº 10, 1970, sustenta que era Santarém o porto fluvial mais importante dos portos do Médio Tejo, na Idade Média, vindo Abrantes e Punhete depois.
E sublinho, Gaspar fala do Médio Tejo e não do resto dos rios do país. Ou seja não analisa o importantíssimo tráfico fluvial no Douro, entre a Régua e Vila Nova de Gaia, que se tornou particularmente activo depois de Pombal ter demarcado a Região produtora de Vinho do Porto....
A afirmação é completamente lógica, não só porque está baseada em dados histórico-estatísticos, (''Caderno das Mercadorias Importadas e Exportadas do Concelho de Lisboa, com os respectivos direitos e municipais e as suas respectivas isenções, 1401-1450), e porque, todos o sabemos, Santarém quando é tomada por Afonso Henriques mantinha relações comerciais marítimas com além- mar (a Berberia) e outros mercados
Gaspar diz inclusive (citando Orlando Ribeiro) que Afonso Henriques recorre a uma armada de cruzados para defender Santarém da invasão almoáda....
E recorda que a cidade mantinha ainda no século XIV relações comerciais directas (isto é através de barcos) com a Flandres.
Depois, Gaspar assinala que o desenvolvimento do porto de Abrantes é do século XVI isto é quando termina a Idade Média....
Não se pode falar de Abrantes no início da Idade Média, porque quase não temos elementos (o primeiro documento que a menciona é a doação de D.Afonso Henriques à Ordem de Santiago em .... 1159) e para Santarém, tomada em 1147, esses elementos são copiosos, incluindo crónicas árabes.
Portanto, os abrantinos devem moderar a mania de que somos os maiores. Ou que fomos. Já nos basta terem-nos tentado transformar na capital do baseball, dos Almeidas ou da energia.
Há que ser moderados, senão faz-se a figura do Pico e Candeias!!!!!
Mas, não vou deixar os de Santarém a rirem-se. Acharão eles que eram os maiores nos inícios da Idade Média?????
E aqui saco um Prémio Pessoa, bem atribuído.
''foto surripiada na net'' (sic) in http://aqueduto-livre.blogspot.com
Neste livro, um prodígio de humildade (1), erudição, sabedoria e discreto fascínio pelo Fundador, José Mattoso explica que.....
Coimbra era, com 23 hectares de área edificada dentro de muralhas, o maior burgo do Ocidente peninsular enquanto Lisboa andava pelos 16 hectares e o Porto pelos....4 hectares.......
Santarém era importante, provávelmente a 2ª cidade do Ocidente Peninsular, segundo as fontes árabes, mas estava muito longe de Coimbra, que Afonso Henriques escolheu como sede do seu reino....
Portanto, cara Ametista, sejamos modestos.....
Marcello de Noronha,
Quando tiver tempo ainda farei uma observação às bocas atribuídas ao geográfo Jorge Gaspar, sobre a ''vitória'' do tráfico fluvial abrantino sobre o caminho de ferro, que é uma evidente distorção do que afirma no seu estudo
Universidade de Lisboa
Jorge Gaspar, um dos grandes Mestres da Geografia e da Cultura Portuguesa, não merece que lhe façam dizer o que não disse.....
(1) Aconselho a todos o livro do professor Mattoso. E lembro que ele na introdução diz que foi uma segunda escolha dos organizadores desta colecção de biografias dos nossos Reis para escrever sobre D.Afonso Henriques. O escolhido fora Luís Krus, como o especialista da temática afonsina para biografar D.Afonso. Uma morte precoce e impiedosa impediu Krus de escrever o livro. Mattoso dedica-lhe este. Isto é a prova como um português eminente, talvez um dos mais decisivos historiadores portugueses vivos, é capaz de ser modesto.
É uma indirecta? Não, é uma directa ao licenciado alentejano Carrilho da Graça....
História
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montalvo e as ciência do nosso tempo
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