Caro Marcello, o Sr. Dr. Simas não era ateu e muitas vezes o afirmava.
De resto, parabéns por lembrar gente que tomava posições numa altura em fazer política tinha, geralmente consequências pessoais deagradáveis.
Caro Mc,
Tomar atitudes, leva a coisas desagradáveis, ainda hoje,
Vi Costa e Simas, emblema do PPD, ao peito em frente disto, ululavam os anti-fascistas, de fresca data, e tinham impedido com a força bruta de quem detesta a Liberdade, que um comício, o primeiro da Direita abrantina se desse no São Pedro, com o Marcelo Rebelo de Sousa a falar,
e depois queriam assaltar, esta sede....
teve Costa e Simas uma paciência espantosa, uma calma de pasmar, enquanto a mesma tropa que atacaria a Assembleia,
e que por aí pulula, autárquica e santa, bastiões da honra e da dignidade,
pontífices da democracia, sumos-sacerdotes das sacristias,
chega de adjectivos....
atacava valente o ''fascismo'',
da mesma forma entusiástica que antes ovacionara o Almirante Tomás quando inaugurara o Monumento a Nuno,
no Castelo....
Vi um dia uma freira franciscana, era na Casa da Saúde e era Maio, mês de Maria,
dizer na Capela, este ramo de rosas vermelhas que cada dia coloco aos pés da Senhora,
aquela Senhora, a que o povo reza a 13 de Maio em Fátima,
esperando milagres, quando os milagre os fazemos nós,
todos os dias,....
foi oferecido pelo dr. Simas ......como o faz todos os dias de Maio,
não o fazia por superstição mariana, mas porque era um cavalheiro e as freirinhas franciscanas,
mereciam o ramo quotidiano de rosas, em cada dia de Maio,
pelo zelo e dedicação ímpar com que cuidavam os enfermos,
Bem haja amigo, não vou discutir, se Costa e Simas era ateu,
ou se eu devo crer na vida eterna.......
Marcello de Noronha
Decidimos hoje além de nos solidarizar-nos com o jornalista Mário Semedo, peticionário e nosso amigo, evocar a sua ilustre família, lembrando que também a sua irmã Drª Isabel Semedo, prestigiada inlelectual de esquerda, se encontra solidária com a petição, como é próprio duma pessoa de boa família (todos os que assinam são de excelente família) e da filha do primeiro Presidente democrático de Abrantes desde 1926.
Correia Semedo foi figura destacada na Oposição democrática abrantina, juntamente com Duarte Castel-Branco, Orlando Pereira, Manuel Dias, José Vasco, Costa e Simas e outros que pensamos evocar quando houver tempo e espaço. Era a geração saída do MUD.
Natural do Gavião, impedido de seguir a magistratura pelas suas ideias políticas, Correia Semedo estabeleceu banca de Advogado em Abrantes onde casou com D.Maria da Luz Esteves, duma ilustre e rica família de Rio de Moinhos.
O seu ideário político não o impediu de ser uma figura popular e de manter excelentes relações pessoais com personalidades do antigo regime, sendo particular amigo do eterno bon-vivant, dr. Lizardo Chambel, dirigente local da União Nacional.
Foi também um desportista apaixonado pela pesca e fundador (pensamos nós) juntamente com o Zé Bioucas e outros (desculpem mas a memória é fraca) dum clube de pesca desportiva que organizou célebres jornadas internacionais desta modalidade, que trouxeram à cidade centenas de praticantes estrangeiros ao longo de décadas.
Como político foi um homem tolerante, embora conotado com o MDP-CDE, tendo impedido saneamentos selvagens na CMA e tendo sido vítima nos seus próprios bens pessoais, do anarco-populismo. Era gerente e sócio da Assembleia de Abrantes quando a histórica sede desta Associação cultural foi ocupada e vandalizada por agitadores da extrema-esquerda.
Como autarca teve de enfrentar os anos díficeis do PREC e depois de abandonar a Presidência da CMA, desempenhou funções como membro da Assembleia Municipal, liderando a bancada da APU/CDU.
A sua mulher e nossa amiga, D. Maria da Luz, foi durante muitos anos a dinâmica Presidente da Associação de Antigas Alunas do Colégio de Fátima e a alma das vastas actividades produzidas por esta organização.
Publicamos de seguida um artigo evocando a personalidade do pai do Mário:
Como podem verificar, este texto publicado na Nova Aliança, pelo Sr.Fonseca é um bom contributo para a sua biografia.
Miguel Abrantes
A nossa homenagem e retrospectiva da obra de Manuel Fernandes, insultada pela douta decisão da CMA de ''confiscar'' o São Pedro, vai saindo em câmara lenta.
É para estarmos ao mesmo ritmo que a Câmara de Abrantes.
Não queremos provocar stress nos senhores autarcas, no bravo dr. José Pedro, na excelente Advogada Paula Milho (que tem de assessorar em simultâneo o Paiva dos Decotes e a CMA) e nos funcionários.
UM dos aspectos menos estudados da obra do dr. Manuel Fernandes foi o seu papel na assistência social neste concelho. Aqui vai parte dela, o texto é retirado de Abrantes, Cidade Florida.
Também faremos a história (aos poucos) da Sopa dos Pobres, depois Patronato Santa Isabel, para não nos virem convencer uns maduros que aquilo sempre fez parte da Santa Casa.
No texto refere-se o nome de várias colaboradoras do Dr. Fernandes e fala-se de Joaquim da Costa e Simas, preclaro médico abrantino, aristocrata, anti-fascista, fundador do PSD de Abrantes com o Zé Bioucas e outros e continuador da obra de Manuel Fernandes na direcção da Casa de Saúde.
E magnífico bont-vivant e nosso amigo.
Saudamos algumas das suas filhas, abrantinas de nascimento que estão connosco na petição.
Marcello de Noronha
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