Na história da MDF faltava este subsídio, como o cap. Costa Martins, exilado em Angola, depois de derrotado no 25 de Novembro de 1975, se dedicou ao negócio de importar Berliets para as Fapla, com ajuda de José Eduardo dos Santos e a alegada conivência de Eanes.
'' (...) No sector da indústria, promoveu-se o desenvolvimento de um polo, inicialmente através da "Tramagal", e conseguiu-se ainda impedir que as Berliers portuguesas fossem vendidas a Angola, pela França, como estava a ser preparado, e cujo transporte iria ser feito pela Marinha Mercante grega.As berliers acabaram por ser vendidas a Angola, directamente por Portugal, e foram transportadas pela Marinha Mercante portuguesa, apesar das tremendas manobras de boicote desenvolvidas em Portugal, que tiveram de ser vencidas, tendo o então Presidente Português Ramalho Eanes contribuído para a solução, pelo que não quero deixar de referir essa sua meritória actuação (...)''
Costa Martins artigo no Público em 29 de Abril de 2002
mn
O golpista Costa Martins (no 25 de Novembro) quando era pau-mandado do dr.Cunhal resolveu tratar o problema da MDF através dum telefonema, era 22 de Janeiro de 1975 e os gonçalvistas queriam decretar o fim da liberdade sindical:
Unicidade sindical combate o "ventre mole da Revolução"
inin Público, com a devida vénia
mn
Morreu o Sr. Capitão Costa Martins num estranho acidente aéreo.
O Sr. Capitão foi uma personagem essencial no Prec, designadamente no 25 de Abril e no 25 de Novembro.
Na nossa região esteve envolvido no levantamento golpista dos para-quedistas de Tancos, golpada a que se associou o R. de Infantaria de Abrantes e distintas personalidades, umas delas já falecidas outras ainda vivas.
Uma delas ainda desempenha altos cargos na política nacional e um dia destes o nosso Departamento de História falará no assunto.
A nota necrológica fica feita, e aproveitamos para referir que o Coronel Vasco Lourenço, que foi nos anos 60 oficial do Regimento de Abrantes, e é Presidente da Associação 25 de Abril, aproveitou para dizer ao Correio da Manhã que não vai ao enterro.
Estava zangado com Costa Martins.
Tiramos o chapéu a um oficial frontal e valente, que não se deixa como sempre manipular pela beatice choramingas reinante face aos mortos.
Foram homens da estirpe de Vasco Lourenço quem consolidaram a democracia em Portugal.
O nosso obrigado.
Miguel Abrantes.
Coordenador da Petição
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