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A Antena entrevistou o Cónego. O Sr. Baptista fez-lhe a pergunta adequada, o homem está há 3 anos para responder. A imagem é de 2013.
recomendamos à beataria que lhe compre uma tablet
a redacção
 com a contribuição de José Blasfemo, desculpem Zé Vilhena
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colecção particular da Senhora Dona Amélia Baeta, comprada na candonga a uma taberneira da Abrançalha de Baixo
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O património é aquilo que temos, que devemos cuidar e que temos de transmitir às gerações que nos seguirão.
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A história do património de Abrantes é a história da sua vandalização.
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E a história da destruição bárbara e acéfala, inculta  e criminosa da Quinta de Solano de Abreu ficará ligada a esta criatura.
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Porque presidindo, de jure, à Comissão Fabriqueira de São Vicente, é o responsável por estas obras, que começaram ilegalmente. Â
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Que destruÃram um jardim histórico, um dos únicos jardins novecentistas da cidade, juntamente com o do Castelo.
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Para construir isto:
Que tem a ver isto com a arquitectura romântica do chalet de Solano de Abreu?
Tem a Igreja falta de casas em Abrantes?
É mentira, a casa do dr. João Nuno Serras Pereira, doada à Igreja, está vazia e ao abandono há muito tempo.
E parte do espólio da Senhora Dona Maria Manuel Serras Pereira, a única mulher portuguesa que como jornalista cobriu o ConcÃlio Vaticano II, a saudosa Mená, fui encontrá-lo num comerciante de velharias que fez o favor de mo oferecer.
Os documentos conciliares e as reportagens feitas por ela.
Da mesma forma os documentos de Solano de Abreu vendem-se on-line.
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Não há perdão, para quem destrói a nossa cultura e vandaliza o património
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Uma edilidade que não embargou a obra e não protege o património, um Bispo que permite que uma Comissão Fabriqueira destrua o nosso legado.
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Como se chama o Bispo?
Antonino Dias
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a redacçãoÂ
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créditos: Fotos Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes, Artur Falcao, DGMN,etc
Era uma vez este copo
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Como se pode ver..... nele figura, imponente e régio, el-Rei D.José I, aquele que com a ajuda do mulato Sebastião José, Pombal do seu marquesado, Conde de Oeiras como o Isaltino, livrou Portugal daquilo que os republicanos chamavam o ''perigo jesuÃtico'', ou seja de homens da Companhia de Jesus
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Solano ergueu muitas vezes o copo e fez brindes à saúde daquele que ele chamava o ''Divino Marquês'' e agitou as massas no final do século dezanove contra a ''reacção jesuÃtica'' e excomungou-a no texto que devia estar na mesa de cabeceira de qualquer bom liberal abrantino
'' A Lepra Religiosa''Â
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O Inventário ArtÃstico do Distrito de Santarém (1949), escrito por Gustavo de Matos Sequeira,  (com a colaboração para coisas abrantinas de Mestre Diogo Oleiro) descreve assim o copo e alguma que outra peça, considerando-as quase como tesouros abrantinos,
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Tendo consultado isto
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              não encontro identificadas estas peças numa mais que curiosa relação de bens a que voltarei outro dia. Para o leitor distraÃdo direi que a D.Amélia  Baeta foi a principal herdeira de Solano de Abreu e deste jardim, outrora centro da vida cÃvica abrantina, e desta casa
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Em 5-12-1991 morreu a Senhora Dona Amélia Baeta.
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Em menos de 1 mês, lesto, o representante dos herdeiros apresentou na Repartição de Finanças a relação de bensÂ
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É notável que duma ampla fortuna, que dum recheio duma ampla mansão, do amplo  espólio documental do Dr.Solano de Abreu se faça relação de bens em menos dum mês.
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Foi a Fábrica da Igreja de São Vicente a feliz herdeira e nos termos da Lei e do Código de Direito Canónico cabia ao Pároco, certamente ouvido o Conselho da Fábrica, apresentar a relação de bens,
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Só vou hoje analisar parcialmente parte do documento, porque isto dá pano para mangas
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Do vasto lote de bens imóveis constava isto, de cujo estado reproduzo a foto
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Já há muito tempo uma associação abrantina, a Tubucci, oficiou à CMA pedindo explicações, por evidentes razões de salubridade pública, sobre o estado a que estas casas chegaram. Não foi obtida resposta da cacique, ao que sabemos, dado estar ocupada a pagar reintegrações ao Pina, à Isilda, subsÃdios à Liga dos Amigos dos Hospitais, presidida por um dos homens mais ricos de Abrantes para alegadamente pintar o Hospital, que é do Estado como bem recordou a CDU e ainda à procura da minuta da RPP.
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Agora só quero perguntar, enquanto mau católico, se isto é forma de administrar uma herança deixada, em circunstâncias polémicas, à Igreja?
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Para que conste assinava a Relação de Bens este ''benemérito''
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Ou seja o Cónego José da Graça.
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Quando eu quero criticar alguém baseio-me em documentos, serve isto para adiantar que responderei aqui a um plumitivo que colocou em causa, sem um papel, o admirável labor que teve nesta terra o Rev.Padre LuÃs Ribeiro Catarino.
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M.NÂ
Continuo à espera que o Exmo Sr. Anacleto Baptista nos explique se era membro ou não da Comissão Fabriqueira de São Vicente quando a 18 de Novembro de 1981,  foi testemunha das últimas vontades de D. Maria Amélia Baeta.
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Não digo que haja impedimento legal em que tenha sido testemunha se há época fosse membro da C. Fabriqueira.
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Mas há, penso eu uma necessidade de transparência na Igreja, e temos o direito de saber se esse facto se deu ou não.
  geocaching
Para bem da Igreja de Abrantes.
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E se se deu, é lamentável. Revela uma falta de perspicácia e de elegância tremenda.
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Também continuo e continuamos muitos à espera que o Sr.Anacleto Baptista explique à Comunidade Católica porque ocupa um cargo que lhe está vedado pela disciplina estabelecida pelo Ordinário Diocesano.
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A obediência à s Autoridades legitimamente constituÃdas é uma tradição da Igreja. E uma obrigação....
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E o nosso Bispo, foi legitimamente nomeado pelo Papa.
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Desobedecer-lhe pública e escandalosamente é perturbar o Povo de Deus, insultar a Sé e desperta-me as maiores dúvidas.
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Tem estas colunas abertas para responder às questões lançadas.
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Também pode usar as páginas do que foi um jornal católico a ‘’Nova Aliança’’ para se explicar.
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Digo foi, porque hoje como se provou aqui, a ‘’Nova Aliança’’ já não é propriedade da Igreja Católica e passou em circunstâncias que ignoramos para propriedade duma Associação criada por uma religiosa e por outra senhora e pelo Rev. PresbÃtero Graça.
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Um exemplo, D.António Ferreira Gomes fê-lo no seu testamento.
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Outro exemplo, D.Amélia Baeta não dispõe nada sobre o seu enterro.
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Posso admitir, com caridade cristã, que tenha deixado outro documento particular, onde essas vontades fossem expressas.
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No caso de existir pode a Comissão Fabriqueira exibi-lo?
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Pode demonstrar que essas disposições têm estado a ser cumpridas?
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Com os melhores cumprimentos
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Marcelo de Noronha, jurista, católico Â
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(continuará...)
Pede-nos a Tubucci-Associação de Defesa do Património da Região de Abrantes que divulguemos ''que por mandato da Direcção desta prestigiada associação foi mandada, hoje, dizer uma missa
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pela alma e eterno descanso da Senhora Dona Amélia Baeta, ilustre abrantina e piedosa e generosa proprietária da Quinta do Vale de Roubão,
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desaparecida haverá anos em circunstâncias trágicas, herdeira que fora do grande benemérito e anti-clerical abrantino Sr.Dr. Solano de Abreu.Â
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A Direcção da Tubucci entendeu mandar dizer a Santa Missa numa capela privada duma histórica Quinta do nosso concelho, pedindo ao Sacerdote, membro duma Ordem Religiosa com longa ligação à História de Abrantes, que elevasse também a Deus  uma prece por Solano de Abreu, Diogo Oleiro, Eduardo Campos, todos eles vultos insignes da luta pela defesa do Património de Abrantes.
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Foi impossÃvel contactar com a FamÃlia Mesquitella, representantes históricos da famÃlia Abreu,  para que um representante seu estivesse presente no piedoso acto.
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Por motivos de fidelidade à doutrina da Igreja e ao Código de Direito Canónico e ainda ao Direito Português a que a Diocese de Portalegre deve obediência segundo a Concordata em vigor, entendeu a Tubucci dispensar os serviços de qualquer clérigo, sacristão ou equiparado que esteja sobre a Autoridade do Arcipreste de Abrantes, um tal Graça, por motivos amplamente conhecidos.
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Estiveram presentes na cerimónia dois representantes do povo de São Facundo, reserva moral do concelho e açoite de clérigos relapsos e contumazes em cumprirem o seu dever.''
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Pub.por Marcello de Noronha, que esteve presente neste piedoso acto.
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História
grândola- escavação Igreja São Pedro
montalvo e as ciência do nosso tempo
Instituto de História Social (Holanda)
associação de defesa do património santarém
Fontes de História Militar e Diplomática
Dicionário do Império Português
Fontes de História politica portuguesa
história Religiosa de Portugal
histórias de Portugal em Marrocos
centro de estudos históricos unl
Ilhas
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